As eleições autárquicas aproximam-se a passos largos. Nota-se o frenesim, o nervosismo, a ânsia, a vontade de vencer! As campanhas autárquicas são um momento que considero lindíssimo. Ir de porta em porta, de rua em rua, defender as ideias e as causas é realmente único no panorama dos atos eleitorais.
Nos últimos meses, foram várias as vezes que fui escrevendo para todos aqueles que neste momento se encarregam de liderar candidaturas aos diversos órgãos autárquicos. Como seria de esperar, alguns cumprem os preceitos e os valores da democracia, enquanto outros tentam ludibriar a população com esquemas eticamente reprováveis no que à constituição das equipas e programas diz respeito. Uns mostram-se verdadeiramente abnegados, mas outros mascaram-se de preocupados e motivados, sabendo eles próprios que na verdade não são assim tão altruístas.
É certo que a procissão ainda vai no adro, mas certo é também que O Louzadense cumpriu o seu papel de informar, clarificar e mostrar a cara e as ideias dos principais proponentes aos cargos políticos. A infografia apresentada nesta edição do jornal é evidência disso mesmo. Mais que um simples compêndio, é um registo histórico que ficará para a posteridade, retratando aquelas que serão talvez as eleições mais concorridas de sempre no nosso concelho.
As entrevistas agora publicadas, e que poderão ser consultadas na íntegra nas plataformas digitais do Jornal O Louzadense, cumpriram também os preceitos de querer garantir que a população ficava esclarecida e informada sobre quem são os escolhidos por cada uma das candidaturas para se tornarem Presidente de Câmara.
Para uma comunidade local, este é mesmo o desígnio mais elevado que um cidadão pode alcançar. O cidadão escolhido para liderar os desígnios dessa mesma comunidade local deve sentir-se honrado por ser designado entre todos os outros. Devem, portanto, todos os outros cidadãos refletir também, devidamente, sobre quem realmente querem para os representar.
As propostas devem ser devidamente analisadas, tentando os cidadãos perceber se é esse o traje que quer vestir, pelo menos, durante 4 anos. Os programas devem realmente ser lidos, analisados e discutidos. As propostas constantes nos mesmos devem ser a fita métrica que nos tira a medida para que a indumentária nos assente à imagem daquilo que realmente queremos para a nossa terra.
De uma coisa não tenho dúvidas (e por isso repeti o título da capa neste editorial): Lousada terá um novo presidente!
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