Pelas 14h, desta terça-feira, duas jovens de 17 anos, ambas a frequentar o 11º ano, foram atropeladas por um veículo ligeiro na EN 106, junto à escola EB 2,3 e Secundária de Lustosa.
Bruna sofreu apenas ferimentos ligeiros, tendo sido transportada para o Hospital Padre Américo, encontrando-se em casa.
Já Sara Cunha, que foi assistida no Hospital de S. João, acabou por falecer na quarta-feira ao fim da tarde.
A população lustosense tem expressado a sua revolta pelo facto de o local onde se deu o trágico acidente da passada terça-feira não reunir condições de segurança. As pessoas lamentam que os semáforos tenham deixado de funcionar e apontam até como medida a colocação de lombas no local para reduzir a velocidade dos veículos.
Estão por estas razões a ser feitas diligências para realizar uma manifestação no local do acidente no sábado pelas 14h.
Armando Silva lamenta morte de jovem na Nacional 106 e diz que é preciso agir
Armando Silva aproveitou ainda para lamentar a morte da jovem atropelada junto à EB 2, 3 e secundária de Lustosa. “Lustosa está de luto”, disse com visível tristeza.
O autarca disse ainda que a Nacional 106 é “reconhecida como um dos pontos negros da freguesia”, mas acrescenta que a Junta está impossibilitada de intervir, porque se trata de uma zona da responsabilidade da Infraestruturas de Portugal (IP)”. “Uma Junta devia ter mais poderes e devia ser mais respeitada. Temos feito o nosso melhor através do envio de e-mails, sem resposta. Tem havido ali muitos acidentes e temos alertado a IP, mas não temos poder. Espero que a Câmara e a Escola também se unam a nós para conseguirmos resolver esta situação”, referiu.
“Estamos todos a sofrer com esta perda humana. A IP deveria, nestes locais onde há escolas, com centenas de jovens, estar mais atenta e ser mais sensível a essas situações”, remata. A população tem mostrado o seu descontentamento por considerar que o local não reúne condições de segurança, uma vez que os semáforos têm estado desligados.
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