Este julho não tem o mesmo encanto de outros!
Da mesma forma que o junho não parecera ser o mês dos santos populares, também julho, não nos parece ser das nossas Festas Grande em Honra do Senhor dos Aflitos. Esta nossa opinião até poderá ser pueril, mas no período que vivemos, toda e qualquer manifestação de alegria, de convívio e de distração seria extraordinariamente importante para mitigar todo o sentimento de saturação e de ansiedade que nos invade. Estamos ansiosos por sair desta “bolha” que nos atormenta e asfixia. Resta-nos a esperança, mas mesmo esta, promove mais depressa o adágio ”quem espera desespera” do que “quem espera sempre alcança”. Provavelmente desesperados, também iremos alcançar!
Esta edição também será marcante devido ao novo e atraente grafismo e paginação do nosso jornal. Consideramos que O Louzadense precisaria de um rejuvenescimento, de forma a continuar a manter a sua traça principal, mas com um pouco mais jovialidade. Desejamos que gostem!
Política! Essa palavra tão curiosa, muitas das vezes mal utilizada e usada, irá ocupar-nos até final de setembro. Gradualmente começam a despontar mais candidatos. Como já referimos no último editorial, timidamente as coisas estão a acontecer. Começaram a ser conhecidos os candidatos do Partido Socialista às juntas de freguesia, bem como a candidata à câmara municipal Daniela Leal, pelo Bloco de Esquerda. Desejamos que haja debate político construtivo e elucidativo para todos nós. O Louzadense tudo fará para colaborar nesse desiderato.
Na rubrica “Cidadania” teremos o ensejo de conhecer Marta Moreira! Como atividade principal é professora de música, mas tem uma apetência extraordinária para as artes em geral. Com uma vida artística rica em experiências, entre a música e o teatro, a literatura e o ensino, fundou recentemente a “Plataforma do Pandemónio”, um coletivo de criação artística.
José Silva é o nosso “Grande Louzadense”. Um verdadeiro piense com dedicação extrema à sua freguesia. Pessoa afável, disponível e bom conversador são características que certamente o ajudaram a estar 12 anos a comandar a junta de freguesia de Pias. Um autarca que nunca confundiu a sua ideologia política com as amizades. Mais um lousadense, que muitos poderão não conhecer, nomeadamente a sua componente humana, emocional e empática.
Na rubrica dedicada ao associativismo, fomos conhecer a realidade do Rancho Folclórico S. Pedro de Caíde de Rei Fundado em 2002, conseguiram gravar o seu primeiro CD em 2006. Encontram-se de momento a remodelar a sua sede, mas com alguma apreensão, pois sem festivais e desfiles, devido à covid-19, temem não só a diminuição de recursos financeiros, como também o desaparecimento desta arte, já que estes tempos conturbados, poderão contribuir para que os jovens percam cada vez mais o interesse nestas danças tradicionais da nossa região.
Ilustramos também, um alguns dos participantes da nossa feira de antiguidades e velharias que mensalmente trazem as suas “relíquias” à praça do Bispo António Meireles para que outros possam comprar ou trocar.
Na educação, damos nota deste ano letivo atribulado, desta vez com a diretora do Agrupamento de Escolas Lousada Oeste, Dr.ª. Luísa Lopes.
Continuem a seguir-nos!
Boa leitura!