ASSEMBLEIA MUNICIPAL APROVOU PRAÇA DO ROMÂNICO
Foi uma sessão extraordinária aquela que decorreu no dia 15 deste mês e houve uma surpresa: após longo período de ausência, por doença, o 1.º Secretário da mesa da Assembleia Municipal, José Bernardino Pinto Nogueira, regressou ao seu posto, facto que foi muito saudado. A sessão serviu, para (re)aprovar a construção da Praça do Românico, onde se situará uma obra desejada há muito tempo, a Loja do Cidadão. Embora colaterais a estes temas centrais, destacou-se no debate o problema do estacionamento e a falta de habitações.
A aprovação do plano de pormenor da Praça do Românico, onde se vai situar a Loja do Cidadão, foi o motivo para esta sessão. O edifício público a construir por trás do Centro Interpretativo da Rota do Românico, deverá incluir serviços mais dignos e de acesso mais fácil que aqueles que os cidadãos usufruem nas repartições públicas existentes.
Se este assunto não mereceu debate, o que suscitou alguma troca de argumentos foi a questão do estacionamento. O autarca Fausto Oliveira, do PSD, disse que o estacionamento em Lousada é “catástrofe” que se está “a notar a olhos vistos”. Por isso, reclamou mais aparcamento de automóveis.
Em resposta, o presidente da Câmara, Pedro Machado, disse que a questão do estacionamento é uma preocupação, por força da pressão urbana que se vive na localidade. Mas refutou que se trate de uma catástrofe. Acrescentou que além da construção de parque de estacionamento anexo à Loja do cidadão, há edifícios particulares previstos na área em apreço, que poderão albergar parques de estacionamento pago.
Reportando-se a outra preocupação premente em Lousada, o líder do município anunciou uma “mudança de paradigma” na habitação, pois segundo Pedro achado já não faz sentido a tipologia clássica de rés-do-chão dos prédios para comércio e serviços, pelo que o Município passará a incentivar a construção de habitações no piso térreo dos novos prédios que venham a surgir.
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