Em causa trabalho desenvolvido no âmbito da sustentabilidade ambiental
O Prémio Ação Transformativa 2019, este ano, veio para Lousada. A notícia foi hoje anunciada em Bruxelas.
Trata-se de um prémio europeu de sustentabilidade, patrocinado pelo Comité das Regiões e pelo Banco Europeu de Investimento, que é o reconhecimento pela aposta do município na educação ambiental e na conservação da natureza.
Este prémio é coorganizado pela Rede Internacional de Governos Locais pela Sustentabilidade (ICLEI, sigla em inglês), pelo País Basco e pela cidade de Aalborg, na Dinamarca, mas financiado pelo Comité das Regiões Europeu e pelo Banco Europeu de Investimento.
O Prémio Ação Transformativa reconhece, todos os anos, projetos que contribuem na União Europeia para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pelas Nações Unidas e do Acordo de Paris de ação contra as alterações climáticas, distinguindo ainda iniciativas que promovem a transformação das sociedades a nível sociocultural, socioeconómico e tecnológico.

Lousada foi o município vencedor e a fundamentação da decisão pode ser lida num comunicado do ICLEI à agência Lusa: Lousada foi reconhecido por “utilizar a educação ambiental como forma de promover práticas ambientais, apoiar formas alternativas de criar áreas de conservação e oportunidades de emprego e [por] ligar os cidadãos locais à paisagem rural”, aponta o ICLEI em comunicado enviado à agência Lusa.
Lousada superou, assim, Leuven (Bélgica) e Berlim (Alemanha), que eram também finalistas neste concurso.
Pedro Machado, presidente da Câmara de Lousada, reagiu já nas redes sociais dizendo que tudo isto aconteceu porque, “em Lousada, ousámos arriscar, sonhar, voar. Mais!”, acrescentando que as ações mostram que é possível inverter a situação em relação ao ambiente: “Toda uma rede de peritos reconheceu os nossos projetos ambientais como uma referência, um modelo a seguir. Mostraram que, com a ajuda de todos, mudar o mundo, melhorar o ambiente e proteger a biodiversidade, mesmo com recursos escassos e em territórios de elevada pressão humana, é possível”.

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