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Entrada O Louzadense

Salvador Vieira Fernandes tem a música na alma

De Redação
Maio 11, 2020
Em O Louzadense, Sociedade, W
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Salvador Vieira Fernandes tem a música na alma
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Seminarista, militar, músico e contabilista foram as facetas mais relevantes da vida de Salvador Vieira Fernandes. Mas foi à música que dedicou a maior parte da sua juventude. Figura incontornável na história da Banda de Lousada, foi maestro e formou jovens músicos.

Salvador Fernandes tem 83 anos. Nasceu em Cristelos e frequentou a instrução primária na escola primária onde hoje funciona a Biblioteca Municipal. Descreve-se como um aluno médio e lembra-se das aprendizagens essenciais da altura, que passavam pela escrita e pelas tabuadas. Com a caligrafia havia um cuidado especial, com cadernos pautados apropriados para esse efeito. O antigo maestro recorda que, como naquele tempo os documentos eram escritos à mão, era relevante o seu aperfeiçoamento. A “ladainha” das tabuadas era também sagrada. Quem errasse estava sujeito à sanção da altura: a palmatória, às vezes aplicada pelos próprios colegas, que substituíam a professora Ester Guerra, tanto na formulação da questão, como na aplicação do castigo, muito comum na altura, aliás.

Rigor da vida no seminário afastou-o do caminho do sacerdócio
Acabada a instrução primária, fez o exame de “admissão aos liceus”. Em1949 entrou no seminário de Singeverga, “muito conhecido pelo seu excelente licor”, refere. Aí teve “formação religiosa e literária muito profunda”, experimentando o rigor e a disciplina. Nesse ano entraram também para o Seminário mais quatro lousadenses, entre os quais Adolfo Teles e Abel Magalhães. Mas poucos chegavam ao final. Salvador Fernandes compara o seminário a um crivo que vai eliminando os candidatos ao sacerdócio. “Alguns desistiam mesmo no final”, conta. Foi o caso do Abel Magalhães, atualmente dedicado à Casa do Calvário (Beire), que abdicou apenas a uma semana da sua ordenação sacerdotal.

Após quatro anos de frequência do seminário, Salvador Fernandes decidiu que era altura de mudar o rumo. De regresso a Lousada, ajudou o pai que, para além de notável músico, era funcionário de escritório numa fábrica de lacticínios e depois na indústria de calçado. Com a esposa doméstica, era ele quem assegurava o sustento da casa. Sem serem ricos, Salvador Fernandes reconhece que não passavam necessidade e recorda a canada de leite (2 litros) que o pai trazia diariamente da fábrica de lacticínios.

Música acompanhou-o sempre, mesmo enquanto militar. Chegada a altura de cumprir o serviço militar, depois da recruta ingressou na banda de Infantaria 6, onde esteve ano e meio, sem grandes sobressaltos, a fazer aquilo de que realmente gostava. No exército, chegou a cabo, mas Salvador Fernandes queixa-se do exíguo vencimento.

A paixão pela música herdou-a do pai, o saudoso Rodrigo Fernandes, autor de várias obras musicais, uma das quais intitulada “Lousadense” premiada na Alemanha, num concurso de bandas filarmónicas. Em 1960, ingressou na GNR, integrando a Banda sediada no Quartel do Carmo (Junto ao Hospital de Santo António).

Enquanto GNR, recorda um episódio ocorrido em Lousada num serviço de policiamento num jogo de futebol. Como por vezes acontece, os ânimos exaltam-se. Um conhecido adepto agrediu o condutor da viatura da equipa de arbitragem. Salvador Fernandes não teve outra hipótese que não fosse deter o agressor. Quase de imediato teve o seu pai a fazer eco do pedido do pai do agressor para que o processo não seguisse os trâmites legais. Situações desagradáveis (poucas), que não obscurecem os bons tempos que reconhece ter vivido na GNR.

Bairrismo falou mais alto

Entretanto, o pai, Rodrigo Fernandes, continuava à frente da Banda de Lousada. Admite-se que esta banda tenha nascido em 1855, sendo seu fundador Joaquim Carneiro da Silva. Salvador Fernandes guarda registos fotográficos de meados do séc. XX, onde aparece o pai. “São poucos os que ainda vivem”, lamenta.

▲ACML Banda Musical de Lousada 1975

Mas, numa altura em que não havia ajudas nem subsídios, sustentar a banda não era fácil. “ Paulo Cunha foi o mandatário para me propor a hipótese de assumir a direção artística da Banda”, conta. Foi nesta altura que viveu um grande dilema, continuar na GNR seria ver a Banda de Lousada extinguir-se nas mãos do pai. O amor à Banda falou mais alto e veio para Lousada, onde exerceu as funções de diretor artístico de 1965 a 1978. O pai de Salvador Fernandes chegou a atuar sob a direção do filho, o que era uma grande alegria para o progenitor, que não se cansava de manifestar o orgulho no seu seguidor. Paralelamente, iniciou uma nova profissão, como funcionário de escritório tendo terminado a sua carreira profissional como responsável administrativo, financeiro e contabilístico numa empresa multinacional alemã (Sioux).

▲Salvador Fernandes assina no ato da escritura da constituição da ACML, no cartório notarial de Lousada

Salvador Fernandes conta que, até ser constituída a ACML, a Banda “vivia às suas custas”. As receitas das festas “tinham de dar para tudo”, pois não havia outros meios de subsistência. Com a constituição da ACML, tudo mudou. Chegaram alguns subsídios e a lecionação da música na maior parte das freguesias do concelho. “Eu dava aulas às segundas, terças, quartas e quintas, de forma totalmente gratuita. Às sextas e sábados, tínhamos os ensaios da banda. Também ensinava em casa, para formar elementos para a banda”, ocupando, assim, todo o seu tempo.

Como a fonte de receitas provinha dos concertos nas festividades, Salvador Fernandes partilhou connosco uma história de um contrato, já lá vão mais de 40 anos. No ano de 1977, perante a incerteza da realização da Festa Grande, a Banda resolveu ponderar outros convites, para não perder receita. Um deles veio do Minho, para atuar sábado e domingo até à tarde, justamente os dias da festa do Senhor dos Aflitos. Consultados os elementos da Banda, Salvador Fernandes resolveu aceitar, mas dobrou o valor habitual. Do Minho chegou a resposta – “venha o contrato!”
Regressados apressadamente do Minho, no domingo da Festa Grande, chegamos precisamente na hora do concerto da noite. “Foi um dos melhores concertos da Banda” (alternando com a banda de Fermentelos – Águeda), assevera. Duas semanas depois, estas bandas reencontraram-se numa festa em Oliveira do Bairro tendo os seus responsáveis considerando a Banda de Lousada como uma das melhores do Norte.

Foi na década de 70 que o Maestro teve a alegria de ver o instrumental da banda renovado, devido à oferta do benemérito Hans Isler, que Salvador Fernandes acompanhou à “Selmer”, em Paris, para efetuar a encomenda. O documento de aquisição remonta ao ano de 1979.

▲Atuação da BML na avenida do Senhor dos Aflitos – 1976

Salvador Fernandes correu o país e recorda que, nas zonas rurais, tocavam preferencialmente “modinhas conhecidas”, que perduraram no tempo. Lembra, também a rivalidade sadia entre músicos, especialmente entre os de Lousada e Freamunde. “Quando atuavam as bandas de Lousada e Freamunde era terrível, em cujos recintos se apinhavam os aficionados. Recorda-se que, na festa da Senhora do Amparo, a seguir à Páscoa (agora uma festa pequena), quando atuavam as duas bandas, os acessos bloqueavam. “Era impressionante”, afirma.

É com saudade que relembra os tempos idos, devido à forte união entre todos e da total confiança nas decisões do maestro, consideradas como “uma escritura”.

Salvador Fernandes foi também maestro na Banda de Paredes, uma época, e da banda de Vila Boa de Quires, durante 6 anos.

Podemos dizer, que a música esteve sempre presente na vida de Salvador Fernandes, tendo sido até a causa de acontecimentos felizes. Falamos do dia em que conheceu aquela que viria ser sua esposa, com quem está casado há mais de meio século. Foi numa atuação numa festa de Figueiras. A futura esposa era a “Juíza” da festa e o diálogo surgiu durante o habitual beberete. Sucederam-se os encontros, que culminaram no casamento em 1967.
Numa Banda com perto de quarenta elementos, não havia nessa altura mulheres, o que seria embaraçoso por uma razão em especial, que tinha a ver com o “batismo” dos músicos caloiros, a famosa “barrela”, coisa de homens… “Era a tradição”, explica.

Música, herança bem viva na família

A música é uma herança que continua bem viva na família Fernandes. Com quatro filhos, é com agrado que vê o filho Paulo Fernandes seguir-lhe as pisadas como músico e do neto João Pedro como solista de trompete na Banda de Freamunde e de Lousada, sendo também estudante universitário e membro do Bando das Gaitas.

Homem da sociedade, não deixou de participar na vida das associações do concelho. Foi sócio fundador da ACML, vice-presidente da Associação dos Bombeiros Voluntários de Lousada, diretor da Associação Desportiva de Lousada, bem como membro da comissão de festas da Festa Grande.
Ainda em termos musicais, dirigiu o Coro do Templo do Senhor dos Aflitos e o Orfeão dos Professores de Lousada.

Tal como a música, Lousada está-lhe no coração. “Lousada é tudo para mim”, assegura.

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