Uma das mais recentes associações desportivas lousadenses, o Lousada Voleibol Clube (LVC) nasceu em 2019 e está, atualmente, filiado à Associação de Voleibol do Porto e à Federação de Voleibol. Com conquistas jogo a jogo, o clube procura novos atletas e oportunidades para crescer.
O Lousada Voleibol Clube surgiu a 13 de setembro de 2019 que, no seu primeiro ano, era composto por cerca de 30 atletas filiados e “mais uma equipa masculina que estávamos a iniciar”, afirma Domingues Gomes, secretário do clube. O clube surge no panorama desportivo com o intuito de se afirmar na área da formação, como uma instituição séria e com capacidades para formar grandes atletas no voleibol nacional.
Com o aparecimento da covid-19, em março de 2020, as atividades ficaram suspensas, não havendo campeonatos, nem treinos. No mesmo ano foram retomados os treinos, no entanto, a pandemia acabou por afastar alguns atletas. “Só tínhamos sete participantes e, inicialmente, ainda conseguimos fazer alguns treinos presenciais. Depois, ainda tentamos os treinos online, mas não resultou”, lamenta o secretário.
“Só tínhamos sete participantes e, inicialmente, ainda conseguimos fazer alguns treinos presenciais. Depois, ainda tentamos os treinos online, mas não resultou.”
Apesar de ser uma modalidade desportiva com pouca popularidade na comunicação social, o clube encontra diversas estratégias para chamar a atenção dos atletas. “A nossa estratégia começa pela escola. Tentamos sensibilizar os professores, fazemos também algumas distribuições de flyers. Depois, dentro da nossa limitação, temos o recurso das redes sociais”, explana.

Dificuldades agravaram com a pandemia
Uma das maiores dificuldades que esta associação desportiva sente, ainda hoje, é o espaço dos treinos: “devido a tudo o que se está a passar, não só em Portugal, tivemos de mudar o sítio onde treinamos. Anteriormente, treinávamos onde hoje está localizado o centro de vacinação, passando depois para a EB 2/3.”, relata.
Com estas mudanças e o facto de dividirem o espaço de treino com outras modalidades, o número de treinos passou a ser mais reduzido e, lamenta o secretário, “nós concentramos os diferentes escalões a treinaram todos no mesmo sítio e à mesma hora”.
A autarquia e outras entidades locais têm sido um apoio incondicional para esta modalidade, “neste aspecto, tenho de agradecer à autarquia, à União de freguesias de Cristelos, Boim e Ordem, e à União de Freguesias de Silvares, Pias, Nogueira e Alvarenga, que nos têm ajudado”, garante.
“Neste momento, não temos recursos monetários para termos uma carrinha da associação, mas é um dos objetivos.”
Esta ajuda passa pela cedência de carrinhas para a equipa em dia de jogos e pela cedência de espaços de treinos. “Neste momento, não temos recursos monetários para termos uma carrinha da associação, mas é um dos objetivos que futuramente queremos alcançar”, complementa Domingos Gomes.
Para praticar esta modalidade, qualquer jovem “a partir dos seis anos pode começar a treinar”. Atualmente, o voleibol tem uma equipa de cadetes, entre os 15 e 16 anos, e um grupo da faixa etária dos 10 aos 12 anos. O objetivo é, a curto prazo, formar uma equipa no escalão de infantis.
Sonho de criar campo de voleibol de praia
As expectativas deste clube, para já, não passam por ganhar o campeonato regional: “a minha expectativa é que as jogadoras e jogadores, possam praticar voleibol de uma forma alegre, divertida e que lhes proporcionem momentos únicos”, acrescenta.
No entanto, já tem um projeto que gostariam de ver realizado. “Queremos fazer um torneio de voleibol, aqui em Lousada. Gostaríamos de convidar algumas equipas para fazer esta competição connosco. O nosso objetivo seria que este torneio se realizasse na altura das férias escolares, aproximando o torneio do Festival das Camélias e das férias da Páscoa”, explica o secretário.
“A nossa ideia era que o nome do torneio estivesse relacionado com camélias, de modo a dinamizar o nome da nossa vila de Lousada”, assevera. Expandindo os sonhos, o clube pretende criar um campo de voleibol de praia, no Parque Urbano, “para angariarmos mais atletas. Seria muito bom para a modalidade”, garante.
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