A Rua de Santo António, a mais longa e emblemática rua de Lousada, organiza a 2.ª edição da “Santo António Arte”, uma iniciativa dos comerciantes da rua, juntamente com o curador Pedro Mendes.
A iniciativa consiste em acolher uma obra de arte e promover a união do comércio a retalho. Pedro Mendes, curador da exposição, explica que “é a união perfeita entre o comércio tradicional com a arte e é uma forma de atrair os clientes a esta rua. A aposta na arte é sempre um triunfo e traz sempre novas ideias e novas pessoas”.

Esta segunda edição, “é baseada no desenho e tem obras em todas as lojas da rua de Santo António, ao contrário da edição passada. Também temos música e pintura ao vivo”, explica.
A exposição “Santo António Arte” estará patente até dia 30 de novembro e todas as obras poderão ser compradas. “Os lojistas fazem o intercâmbio entre as pessoas interessadas e os artistas”, refere o curador.
Entre os vários artistas, a marca lousadense “MI.MOO” é um dos presentes e decidiram aceitar o convite uma vez que seria “uma oportunidade de sermos reconhecidos a nível local, ainda não tínhamos feito nada em Lousada que permitisse divulgar o projeto a pessoas que não têm tanto acesso às nossas redes sociais e estando expostos achamos que era mais fácil para conseguirmos divulgar o projeto”, referem os jovens responsáveis.

A marca é uma união dos amigos Rita Fernandes, Paulo Ferreira e Nélson Silva que pretendem estar relacionados com estas iniciativas que consideram ser “muito boas para o município”. “É uma iniciativa de muito tempo e, por isso, acreditamos que vai dar para muita gente conhecer o nosso projeto”, esclarecem.
No dia de abertura, a música ao vivo esteve a cargo de três jovens músicos lousadenses: Bárbara Cunha, José Babo e Rita Mendes, três apaixonados pela música. “Gostamos muito de música e esta era uma boa oportunidade de nos expormos e mostrarmos aquilo que fazemos. A nossa área depende muito disso e é importante para nós termos pessoas a ver-nos e ouvir-nos para abrirmos portas a outros projetos”, refletem.

Uma das novidades foi a pintura ao vivo, que contou com o artista plástico Emanuel Ribeiro, artista da Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM). “Como o evento tem que ver com artes, acabei por ajudar na organização e, com muito prazer, aceitei o convite para cá vir”, afirma.

“As obras expostas não têm um tema específico, são obras de variadíssimos temas e juntei o espólio que tinha para participar. No total, são cerca de 15 obras que estão espalhadas pelos diversos pontos comerciais e diferenciadas entre pintura e escultura. Todas as obras estão à venda e qualquer pessoa poderá adquiri-las”, confirma o artista.