Neste dia que se escreve estas singelas linhas deste editorial, comemora-se o dia internacional da Mulher.
A data foi instituída em 1975 pelas Nações Unidas, mas a sua origem encontra-se bem antes disso, pois a ideia de criar o dia das mulheres surgiu entre o final do século XIX e o início do século XX, no contexto das lutas feministas por melhores condições de vida e trabalho e pelo direito de voto. Em 26 de agosto de 1910, durante a Segunda Conferência Internacional das Mulheres Socialistas em Copenhaga, a líder alemã Clara Zetkin propôs a instituição de uma celebração anual das lutas pelos direitos das mulheres trabalhadoras.
Se analisarmos estas razões dos dois séculos anteriores, notamos como essas lutas são contemporâneas em muitos países e até mesmo no nosso. A luta pela verdadeira igualdade de tratamento no emprego, na sociedade e mesmo na família, continua a ser um dos grandes desafios que as mulheres enfrentam. A sua superação perante as diversas dificuldades e os estereótipos que a sociedade lhes coloca, têm-lhes conferido conquistas que nos engrandecem a todos, que apesar de já serem visíveis, são ainda insuficientes perante a comparação com o que o sexo masculino tem ao seu dispor.
Hoje, embora às vezes enfraquecido por um carácter festivo e comercial, o 8 de Março apresenta-se como um dia de reflexão sobre as conquistas e os desafios sociais, políticos e económicos das mulheres e a luta por igualdade de género. Ser mulher é compatibilizar resistência e sensibilidade, é superar, reinventar, não temer desafios e vislumbrar as belezas e subtilezas da vida de forma a conquistar o seu espaço ao lado do homem e não atrás.
Artur Teixeira é o nosso “Grande Louzadense”! Homem simples, bem-disposto, amigo do seu amigo, tem sido um grande empreendedor de Lousada e um ótimo piloto de rallycross. Lousadense de “gema”, tem um enorme orgulho na sua terra. Cidadão ativo em diferentes organizações, não nega apoio a quem lhe solicita.
José Joaquim Cunha foi um bom lousadense. Homem afável e bem-disposto teve sempre uma grande disponibilidade para as causas sociais. Desde dos voluntários de Caíde, passando pelos bombeiros voluntários de Lousada até à AD Lousada, José Cunha foi um cidadão disponível para colaborar e promover as respetivas instituições. Tivemos a oportunidade de trabalhar com ele e podemos assegurar que era um homem que não tinha receio de arriscar para fazer mais e melhor. Foi também um grande empreendedor em diversas atividades empresariais.
O nosso relevo desta semana na rubrica “Cidadania” é Elisabete Ribeiro. Além de ser uma mulher combativa e com capacidade empreendedora, é também uma voluntária ativa no desporto, nomeadamente no hóquei em campo.
Nesta edição destacamos os 50 anos de inauguração do Palácio da Justiça (tribunal). Um edifício que foi algo muito revolucionário para a época e que se mantém com uma arquitetura muito contemporânea e com muitas histórias para contar. Ouvimos alguns dos seus primeiros funcionários que nos relatam circunstâncias muito peculiares.
Lourenço Rocha é um jovem piloto de karting em ascensão e que releva a vila de Lousada em todas as entrevistas que dá. O orgulho onde nasceu e habita é evidente quando releva isso em todas as suas conquistas sempre que sobe aos palcos nacionais.
Nos “Segredos da Bola” ouvimos as histórias de uma família de guarda-redes de futebol. A família Ribeiro é sobejamente conhecida pela sua dedicação ao futebol e com feitos muito relevantes para Lousada.
Continuem a seguir-nos!
Boa leitura!
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