por | 19 Mai, 2022 | Editorial

Editorial da edição 74º de 19 de maio de 2022

Cibercrime!

O cibercrime é a vertente do crime económico que mais tem crescido em Portugal e no mundo. Segundo dados da APAV – Apoio à Vítima, 400 milhões de pessoas são vítimas de cibercrime anualmente e 78% dos cibernautas portugueses estão mal informados sobre como se protegerem contra ameaças de cibercrimes. O cibercrime foi considerado um dos cinco principais riscos globais e estima-se que, em cada ano, estes ataques possam ter um custo equivalente a mais de 2% da economia mundial. Caracterizar os ataques de cibercrime não é tão simples como se poderá imaginar, pois um ataque pode combinar vários métodos. Os ataques são praticamente inevitáveis. Além de o perigo ser grande, é improvável que qualquer empresa se possa proteger completamente do cibercrime e das suas técnicas em constante mudança. 

Termos como malware, DoS, ataques de Brute Force, injeção de SQL, phishing e engenharia social entraram no vocabulário das empresas e da engenharia informática, já que caracterizam alguns dos tipos de ataques informáticos. No entanto, os ataques a empresas é apenas uma das vertentes deste tipo de crime, pois verifica-se que já atinge entidades governamentais, instituições sociais, consumidores, etc. Tudo parece somar pontos no mundo do cibercrime, deixando a segurança online em verdadeira desvantagem. Isto gera desconfiança e tem estado na ordem do dia. Afinal, como nos podemos apetrechar para fazermos frente da melhor maneira a possíveis ataques informáticos? O Louzadense ouviu Nuno Nunes, um dos lousadenses especialistas nesta matéria.

Vítor Valinhas é o lousadense que relevamos na rubrica “Grande Louzadense”! Considerado por muitos uma lenda lousadense do hóquei em campo, pois foi um grande jogador, que se destacou não só pela sua qualidades técnicas como também pela sua capacidade física. Teve uma carreira até aos 40 anos, tendo jogado inclusive no F. C. Porto quando a modalidade estava crescendo no norte do país. Foi cobiçado por outros clubes e foi um dos primeiros lousadenses internacionais da modalidade. Além disso, tem sido treinador e dirigente da modalidade. Homem simples, empático e de grande disponibilidade para colaborar em diversas situações com o hóquei em campo.

Joaquim Gonçalves Solha é recordado nos “Louzadenses com Alma”. Foi um cidadão distinto, prestou serviços a muitas coletividades locais, nomeadamente à Associação de Cultura Musical de Lousada, à Associação Desportiva de Lousada e à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Lousada, onde as contas e os livros de atas eram meticulosamente lavrados ou supervisionados por si. Foi também presidente da assembleia municipal de Lousada.

Ana Cristina Moreira é uma jovem lousadense que se destaca em diversas participações sociais. Com distintas participações em concursos de beleza e de moda, tem actualmente um intervenção cívica muito ativa na política, nomeadamente na juventude social-democrata (JSD). Presidente da JSD local, deputada municipal e membro da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Lousada. Cidadã muito simpática e de sorriso aberto, sempre disponível para abarcar causas sociais, poderá vir a revelar-se uma das personagens políticas mais promissoras do universo lousadense e regional.

Nesta edição, merece-nos particular relevância a Sessão de Homenagem aos “Grandes Louzadenses”, realizada no dia 13 de maio, no auditório da Copagri, que constituíram capa desde a 1ª (25 de abril de 2019) até à 72ª edição (21 de abril), correspondendo aos primeiros três anos de existência do nosso jornal. O propósito do evento foi homenagear aqueles que dão o seu testemunho da história da sua vida. Pessoas notáveis, com um percurso distinto enquanto cidadãos lousadenses. Além do mais, no seguimento da comemoração do terceiro aniversário, celebrou-se também os cooperadores fundadores da Cooperativa InovLousada (detentora deste jornal), colaboradores, assinantes que compõem e dão vida e “ser” ao jornal. 

A Associação Juvenil de Lousada merece o nosso destaque. Associação muito recente, com cerca de dois anos, ainda não teve oportunidade de se revelar devido à pandemia, no entanto, tem como objectivo aproveitar os conhecimentos de jovens lousadenses, que fizeram parte de movimentos associativos académicos (associações de estudantes/federações académicas) e colocá-los ao serviço da nossa comunidade.

Continuem a seguir-nos!

Boa leitura!

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