por | 21 Out, 2025 | Opinião

Setembro marca sempre um recomeço. Nos centros de saúde, nota-se nas salas de espera mais cheias, nas perguntas sobre horários e na dinâmica organizada para receber famílias. Este ano, a 23 de setembro, arrancou também a nova época de vacinação contra a gripe e a COVID-19, essencial para proteger a saúde de todos.

Cada vacina administrada significa muito mais do que um gesto técnico. Representa menos risco de complicações, menos internamentos e mais tranquilidade para quem vive com doenças crónicas ou idade avançada. Vacinar-se é uma escolha individual com impacto coletivo: ao proteger-se, cada pessoa contribui para proteger também a comunidade.

A dinâmica é simples e rápida. Uma breve confirmação de dados, uma pequena conversa e, em segundos, a dose está administrada. O efeito, contudo, prolonga-se por meses, funcionando como um escudo invisível contra os vírus que circulam no inverno.

Grupos prioritários incluem pessoas com 60 ou mais anos, doentes crónicos, grávidas, profissionais de saúde, bombeiros envolvidos no transporte de doentes, cuidadores informais, pessoas em lares, instituições ou em situação de sem-abrigo. Uma das novidades da campanha vacinal é o alargamento da gratuitidade da vacinação contra a gripe a todas as crianças desde os 6 até aos 23 meses de idade.

A vacinação decorre em centros de saúde e em farmácias aderentes para utentes entre os 60 e os 84 anos. Para os maiores de 85 anos, crianças e outras situações de risco, a vacinação acontece apenas nos centros de saúde.

O agendamento é simples: muitos utentes serão contactados pelo SNS, mas também é possível marcar diretamente numa unidade de saúde ou numa farmácia.

O outono começa no calendário, mas a verdadeira mudança acontece quando cada cidadão aceita este convite à prevenção. Vacinar-se é cuidar de si — e, sobretudo, cuidar dos outros.

Comentários

Submeter Comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Artigos recentes

Que esperar da inédita Assembleia Municipal?

NOVOS TEMPOS AUTÁRQUICOS EM LOUSADA Uma maioria socialista e uma direita fragmentada. Este é o...

Passado o frenesim, as emoções, assente a poeira, impõe-se fazer uma análise sustentada, ponderada...

Pedro Amaral (CDS) E A NOVA ASSEMBLEIA MUNICIPAL

Uma maioria socialista e uma direita fragmentada. Este é o cenário do «parlamento municipal»,...

Entre Lousada e a Alemanha Medieval: a viagem literária de José Carlos Teixeira

Professor e investigador na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, este lousadense de...

Hélder Archer é o maior promotor de Anime em Portugal

O enfermeiro Helder Bruno Ribeiro Archer, de 41 anos, é natural de Meinedo, em Lousada, e vive...

Editorial 156 | Evasão e Resiliência

Numa edição tão recheada de cultura e literatura, é impossível não trazer também uma expressão...

Professores calorosamente recebidos na Croácia

Três elementos da equipa da biblioteca escolar do Agrupamento de Escolas Mário Fonseca realizaram...

Fala-se muito nas camadas jovens, ativistas e grupos LGBT sobre a inclusão, mas o que realmente é...

FAZER O LUTO POR ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO: PARA MUITOS É COMO PERDER UM FAMILIAR

Há quatro cemitérios de animais em Portugal. Nenhum é nesta região. Estão localizados em Lisboa,...

“Tocar na alma é uma função do grupo coral”

O docente de Boim, que leciona em Nevogilde, tem uma atividade secundária muito importante na sua...

Siga-nos nas redes sociais