A Associação dos Voluntários de Caíde de Rei foi fundada a 20 de Julho de 1990, por um grupo de Caídenses, que consideravam importante criar uma estrutura que servisse a comunidade local no que se refere ao transporte de doentes. A sua fundação ficou também a dever-se aos grandes impulsionadores José cunha e António Cunha. Este último mantém-se ainda como Presidente da Assembleia desta instituição desde a fundação.
Desde a sua criação, a Associação assume um papel importante no seio da comunidade Lousadense, com o objetivo de ajudar a freguesia de Caíde de Rei e as freguesias vizinhas.
Sérgio Santos, de 43 anos, é o presidente desta Associação desde fevereiro de 2018. Reforçar os meios materiais e humanos existentes, de modo a oferecer as melhores condições possíveis aos doentes que transportam e aos colaboradores, tem sido o seu objetivo. Nesta curta entrevista, fala-nos do atual momento da associação e dos objetivos para o futuro.
Caraterize a Associação.
O atual momento da Associação poder-se-á dizer que é bom e recomenda-se. Estamos numa fase de reforço de meios e viaturas, para fazer face aos transportes de doentes que nos têm sido solicitados.
Temos um quartel, que foi modernizado e 2017, e um parque de viaturas com 5 viaturas operacionais e colaboradores especializados para responder às necessidades do dia a dia.
Quais os objetivos desta Direção?
A consolidação geral da Associação, tanto a nível financeiro como operacional, é a nossa prioridade.
Estamos numa fase de expansão, o que implica reforço em viaturas e contratação de colaboradores especializados.
Quais os principais serviços que presta aos cidadãos?
É muito importante sentir que os doentes confiam em nós, e o nosso dia a dia é sempre ajudar, dentro das nossas possibilidades. Nós prestamos serviços para de transporte para clínicas, hemodialise, hospitais, centros de saúde, juntas médicas, domicílios, transferências intra-hospitalares, lares, unidades de cuidados continuados, etc.
Sente o Apoio da comunidade local e das entidades publicas e privadas?
A comunidade local tem-nos ajudado muito naquilo que pode, como é o caso das quotas dos associados, mas sem dúvida que o maior apoio tem sido das entidades públicas e privadas, que demonstram grande confiança nos nossos serviços, e daí resulta um claro aumento dos transportes.
Qual a razão de não transportarem doentes urgentes?
Neste momento o transporte de doentes urgentes realiza-se na dependência direta do CODU, do INEM, por isso, o transporte de doentes urgentes só pode ser efetuado por entidades com quem o INEM celebrou o acordo específico para o efeito. Acordos esses que foram feitos só com as entidades de Bombeiros e Cruz Vermelha portuguesa.
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