Já a edição do Festival VILA realizou-se novamente no Parque Urbano Dr. Mário Fonseca. Assim, na passada sexta-feira, sábado e domingo a animação foi garantida com David Carreira, Blaya, Dillaz, Mastiksoul, entre outros.
A abertura do evento foi feita pelo Projeto CRAV, Cooperativa de Rock Alternativa da Vila, uma ideia e produção do LSD Bookings, com a direção artística de Ernesto Gonçalves, da Escola de Música Ergo. Seguiu-se a atuação enérgica e irreverente de Blaya, que cativou uma assistência na sua maioria muito jovem. Mais tarde, foi a vez do Mastiksoul. A noite terminou com o DJ One Martin´s e os DJ’s Charlex & Lucer.
David Carreira traz a maior enchente do VILA
No sábado, dia 29, o DJ SET teve a seu cargo a abertura da noite que teve como cabeça de cartaz David Carreira. Dillaz e Luís Sequeira foram os artistas que se seguiram. A noite terminou com o espetáculo do DJ Fifty e de Bruno R.
No domingo, dia 30, a programação foi dedicada aos mais pequenos, que puderam divertir-se nos insufláveis e com as músicas do Amigo Pedro & a Criançada.
Para a vereadora Cristina Moreira foi o melhor Vila de sempre, quer pela adesão das pessoas, quer pela qualidade dos concertos e instalações artísticas. Estivemos à conversa com a autarca que nos falou sobre o evento.
Qual foi para si o momento mais interessante?
Foi um mês completo. É difícil. Houve momentos interessantes, fantásticos, tanto em quantidade como pela qualidade. Pela quantidade, tivemos cerca de vinte mil pessoas nestes eventos, pela qualidade, a Vila Jazz, com o quarteto de Jazz. E foi o aproveitar dos talentos de Lousada com outros talentos nacionais.
Quanto custou o Festival Vila?
O cartaz custou quarenta e cinco mil euros. Foi um bom cartaz para o festival Vila. Há aqui muita gente e tudo fica dispendioso. A ideia era que não passasse os dois dígitos. Em termos de segurança, correu muito bem. Vila foi um festival muito grande com um orçamento pequeno.
Além do cartaz, teve outros custos…
Ainda não temos as contas encerradas. O que conta mais é o cartaz, pois há um conjunto de despesas que estão implícitas, desde direitos, palco, som, etc, mas a avaliação de custos direta é mais sobre o cartaz. Dentro daquele montante é um cartaz de muita qualidade. É um cartaz que agradou a vários públicos-alvo, agradou de certeza a toda a família.
As pessoas agora não pagam. Como tal, é mais fácil ter sucesso…
Eu diria de forma diferente: todas as pessoas tiveram acesso ao festival, e isso é importante. Acaba por ser um festival mais democrático. Os nossos objetivos não são comerciais. Queremos que os jovens se divirtam e que tenham a compensação de termos um concelho Jovem. É uma alegria muito grande ser um concelho jovem e é isso que nós festejamos. Nós queremos ter um festival que os jovens possam aproveitar e que seja uma montra, os próprios jovens também a participarem.
Quer que seja um festival sustentável. Mas atualmente não é. O que está a falhar?
A Câmara vai continuar a contribuir com o montante, claro que sim, mas vai ter que haver aqui muitos agentes que procurem o talento dos lousadenses. Qualquer agente ou empresário que queira algum talento vem aqui neste mês e vai encontrar certamente.
Comentários