O fim de semana não começou da melhor forma, em Montalegre, para Joaquim Machado.
Na prova da Super 1600, de suporte ao Titans Rx, Machado, com o bonito Peugeot 208, começou com um terceiro posto, na primeira qualificação.
Mas, depois, na segunda corrida, e quando lutava pela liderança, é vítima de um empurrão dado por um dos seus adversários. Fica parado no decorrer da quarta volta e com um carro a necessitar de algumas horas de trabalho.
No domingo, nunca baixando os braços, recuperou posições, face à sua posição na partida. Terminou em segundo, o que o levou para a terceira posição na grelha da final.
Faltava uma corrida para terminar a prova e o moral do piloto e da equipa, estavam em alta.
Partida dada, Joaquim Machado parte do lado de fora e curva por fora na primeira curva do circuito montalegrense. Cumpre a primeira volta e opta por passar na Joker lap. A estratégia resultou. Ao sair do percurso alternativo, aumentou o ritmo e chegou-se os pilotos que o precediam. A partir daí, sempre a pressionar, foi esperar que todos os seus adversários passassem pela Joker, para ficar como líder de uma corrida, em que só um azar o impediria de vencer.
Depois, foi gerir a sua vantagem, até ao baixar da bandeira de xadrez, para receber forte aplauso, do público presente.
“Queria ir a Montalegre, com dois intuitos. Primeiro, para me juntar à festa que foi a prova dos Titans RX. Depois, para rodar naquela pista, pois na prova do nosso Campeonato, pouco andei”, começou por referir Joaquim Machado. De seguida, quanto à corrida, confirmou. “Começou bem, mas na segunda manga levei um toque. É pena que estas situações aconteçam, em provas em que o desportivismo deveria estar ainda mais presente. O carro ficou em mau estado e tenho de agradecer à minha equipa, à Kaxa & Motor, pois conseguiu não só recuperá-lo, mas também que ele continuasse competitivo. Na final, a estratégia que escolhemos resultou. Forcei o andamento depois de passar pela Joker lap e consegui vencer. Mereci a vitória”. Concluiu Joaquim Machado.
Foi uma vitória suada e bem merecida, que o piloto dedicou à sua família, à equipa, aos seus patrocinadores e a todos os que o apoiam.
De realçar que as sete voltas da final, foram cumpridas em menos 11 segundos do que a prova do Campeonato de Portugal, lá disputada há duas semanas. Para Machado, igualmente ficou a volta mais rápida da final, feita em 42,718 segundos.
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