O grafeno é uma substância de redes covalentes do carbono e é formada por uma folha plana de átomos de carbono muito compactados, cuja a estrutura cristalina pode ser comparada a favos de mel. As utilizações do grafeno foram descobertas em 2004 pelos físicos Konstantin Novoselov e André Gein e esse feito permitiu-lhes vencer o Prémio Nobel da Física em 2010, contudo a existência desta substância já era conhecida desde 1930.
O que torna o grafeno uma substância do futuro? Devido às suas propriedades, tem muita resistência, é quase transparente, é muito leve e é um excelente condutor elétrico e térmico. É, por isso, um material muito versátil e de infindáveis utilizações.

Como é impermeável a tudo, exceto à água pode filtrá-la, tornando-a própria para consumo. É propício para embalar alimentos em detrimento do plástico, melhora as transmições de FM, possibilita a rápida e duradoura reparação dos componentes dos carros e dos aviões e aperfeiçoa substancialmente a qualidade das fotografias. Para além destes usos, o grafeno permitirá carregar baterias de smartphones entre 5 a 10 segundos que podem durar até 50 dias sem necessidade de mais carregamento. Várias empresas de fabrico de telemóveis estão já a desenvolver uma bateria e até um telemóvel compostos de grafeno que se espera que possam ser completamente maleáveis ao ponto de serem dobráveis.
Com tantas e variadas possibilidades de utilização, o grafeno é considerado uma das maiores descobertas e que certamente vai revolucionar o futuro e a nossa vida.
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