A Organização das Nações Unidas prioriza o Desenvolvimento Sustentável que pretende tornar o Planeta mais sustentável para as gerações futuras.
Assim, importa refletir, discutir e tomar decisões com impacto positivo direto na sustentabilidade alimentar.
De acordo com o dicionário, o termo “sustentável” reporta ao que se pode sustentar, defender ou seguir ou realizado de forma a não esgotar os recursos naturais nem causar danos ambientais, por outro lado, a “alimentação saudável” garante ao organismo os nutrientes necessários para o seu bom funcionamento, patente pela variedade, equilíbrio, quantidade e segurança dos alimentos ingeridos.
Surge o desafio de pensar na alimentação de forma sustentável, respondendo às necessidades do presente, sem comprometer as gerações futuras.
A alimentação enfrentará instigações no futuro no âmbito da saúde, do ambiente, da justiça social, da economia, dos recursos, das pessoas e das capacidades. Uma alimentação com futuro demanda o acesso de todos, a uma alimentação saudável e ecologicamente sustentável. A questão da alimentação deve ser tratada pelos vários setores em articulação: produção, distribuição, nutrição, saúde, ambiente e economia.
Modificar os comportamentos e decisões de consumo é imperativo para assegurar uma alimentação saudável, ambientalmente sustentável e geradora de desenvolvimento, pois as escolhas alimentares no quotidiano têm impacto no ambiente, economia e sociedade. O consumo informado e responsável é uma das vertentes de atuação, no entanto, por si só, não é recurso suficiente que apraz uma alimentação saudável, sustentável e equitativa. Para escolhas conscientes importa analisar o alimento e saúde; o alimento e agricultura (modo de produção); o alimento e ambiente (pegada ecológica); o alimento e cultura/ética, e o alimento e economia. Mudar as escolhas alimentares implica uma abordagem integrada com intervenção na escola, na educação, na publicidade, na rotulagem, bem como, a (in)disponibilidade de determinados alimentos nas escolas, cantinas e outros locais fulcrais, com vista a melhorar o nível nutricional populacional concebendo padrões alimentares sustentáveis.
Segundo a Food and Agriculture Organization, dietas sustentáveis são: “dietas com baixos impatos ambientais, que contribuem para a segurança alimentar e nutricional, assim como para uma vida saudável, tanto para as gerações presentes como futuras. Dietas sustentáveis são protetoras e respeitadoras da biodiversidade e dos ecossistemas, culturalmente aceitáveis, acessíveis, economicamente justas e acessíveis, nutricionalmente adequadas, seguras e saudáveis, pois otimizam os recursos naturais e humanos”.
Assim sendo, a Associação Portuguesa dos Nutricionistas para uma alimentação saudável e sustentável sugere como medidas: Sempre que possível compre a produtores locais; Prefira alimentos frescos, locais e da época; Tenha uma alimentação Mediterrânica; Repense, Reduza, Reutilize e Recicle; Ajude a promover a Alimentação Saudável – Envolva-se.
Uma dieta sustentável rege-se pelos princípios da Dieta Mediterrânica, sendo um padrão alimentar que promove a utilização de alimentos locais e sazonais, permitindo diminuir os custos energéticos, de tempo, embalagem e de transporte, estimulando a moderação no consumo alimentar e viabilizando a redução do desperdício alimentar. É portanto, um modelo alimentar diversificado e salutar.
Cabe a cada indivíduo e organizações do setor alimentar ter um papel fulcral para uma alimentação saudável e sustentável através de escolhas adequadas, com responsabilidade social, nutrindo a sustentabilidade alimentar e ambiental.












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