Presidente da Junta de Lustosa e Santo Estêvão quer ver aterro sanitário fora de Lustosa

O aterro sanitário de Lustosa tem sido contestado pelo do presidente da União de Freguesias de Lustosa e Santo Estêvão, Armando Silva, por ter sido já ultrapassada a data limite prevista para o seu encerramento.

O autarca considera que Lustosa é “muito prejudicada”, ainda mais se considerarmos aquelas que são apontadas como debilidades na recolha do lixo: “As entidades responsáveis pela colocação de contentores, e até pela recolha do lixo, têm desvalorizado isso. Precisamos de mais contentores e uma melhor recolha. É inadmissível que todas as segundas-feiras a freguesia seja uma lixeira. É prejudicada no serviço prestado na recolha de resíduos”, refere o autarca.

Para Armando Silva, o aterro já deveria estar fechado. O presidente acusa ainda a Ambisousa de estar a dar a ideia de que vai dar outra vida ao aterro com a inauguração da estação de tratamento. “Mas, na verdade, esta secção tem a ver com a recolha de plástico e cartão. Os resíduos continuam a ser descarregados a céu aberto, sendo espalhados pelo monte, que fica cada vez mais alto”, esclarece. “Tenho verificado todos os sábados a vinda de centenas de camiões que descarregam muitas toneladas por mês”, acrescenta.

Segundo as informações de que dispõe, Armando Silva acredita que o aterro se irá prolongar por mais três anos, situação que lhe desagrada. Por isso, diz que brevemente irá convidar a população “para ver no local o perigo que representa para freguesia”. “Se agora temos lá uma bomba, durante estes três anos, vamos ter muitos mais problemas para Lustosa, como para as outras freguesias, como Sousela e não só”, sustenta.
Apesar de a população ter mantido a calma, exige respostas por parte das entidades, segundo o presidente.

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