Esta edição, em tempos normais, seria colorida de preparativos para as Festas Grandes em Honra do Senhor do Aflitos. Não são tempos normais, são tempos de recordar o quanto eramos felizes e porventura alguns não sabiam. Auscultamos alguns dos lousadenses que contribuíram para que as nossas Festas fossem animadas e memoráveis. Desde Adriano Sampaio, Agostinho Taipa, até mais recentemente Joaquim Gonçalves, vários foram aqueles que contribuíram para animar os últimos fins de semana do mês julho durante dezenas de anos.
Este ano, as Festas serão mais “platónicas”, ou seja, de cariz mais evocativo, mais “espiritual”, do que mundano e “físico”. Felicitamos a comissão de festas pelas iniciativas, que apesar de condicionadas, serão um tónico para o nosso desalento. Nada fazer, é que nos afigurava triste e desajustado aos pensamentos que se vivem nestes tempos, dentro de cada um de nós, que tanto estimamos as Festas Grandes.
Nesta edição, o nosso “Grande Louzadense” é Leonel Vieira. Impulsionador de várias iniciativas locais, como a mais recente disponibilidade para encabeçar uma equipa de trabalho para engrandecer as nossas Festas Grandes. Pessoa acessível, determinada, disponível para ajudar o próximo, político de causas, dedicado ao associativismo e à causa pública. Também graças a ele, temos mais este meio de comunicação, que tem tido uma interessante penetração e aceitação na maioria dos lousadenses de cá e de lá.
O Louzadense teve oportunidade de ouvir o vereador municipal Nélson Oliveira, que nos proporciona uma visão da atual relação emprego/desemprego em Lousada e possíveis percursos para contrariar este crescente desemprego resultante da pandemia.
O Conservatório de Vale de Sousa (CVS) continua a granjear a nossa atenção. A homenagem que dedicamos aos seus 25 anos de existência é merecedora e reforça o espírito dos lousadenses. Desta vez, ouvimos o maestro Sílvio Cortez, que comanda o excelente Coro Feminino do CVS, uma das ex-alunas que ainda participa no Coro – Sílvia Ferreira, e um aluno do CVS, que recentemente ganhou um prémio no instrumento de trompa – Diogo Pinto.
No âmbito do nosso espaço de “Cidadania”, O Louzadense dá a conhecer um jovem cientista João Carvalho, que além de ser editor da revista lousadense Lucanus – revista de ambiente e sociedade, já tem um trabalho de investigação na área da biologia que nos orgulha e certamente com um futuro de muito êxito. É um lousadense discreto, mas empático, de conversa agradável e culturalmente acima da média.
Desta vez os nossos colaboradores articulistas corresponderam ao desafio de escreverem sobre o tema central da nossa 30ª edição. Teremos oportunidade de analisar outros pontos de vista sobre uma rubrica, que muito nos diz. A nossa visão de comunicação também se cruza com a opinião livre e plural do cidadão comum. Os nossos horizontes não devem ficar confinados apenas áquilo que apreciamos ou defendemos.
Boa leitura!
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