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Entrada Opinião

Racismo – O que podemos fazer?

De Redação
Setembro 6, 2020
Em Opinião
2
É importante dar apoio às famílias que perderam os seus rendimentos

Anabela Peixoto

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Anabela Peixoto

Como qualquer cidadã, o meu lugar no mundo, faz-se de direitos e deveres. E nesta dupla responsabilidade não poderei ficar calada quando, de forma continuada e porventura calculada, são colocados em causa os grandes valores humanitários: a liberdade e a democracia. Parecia-nos certo e seguro que na Europa, e em particular em Portugal, eram valores garantidos e caminhávamos então – parecia-me – para construirmos um mundo ainda melhor, assegurando também a igualdade e a equidade, a tolerância e o respeito pelo outro que de mim, ou de nós, difere por qualquer circunstância.

Não vou desistir de acreditar nesta possibilidade, mas tenho ainda mais certezas agora que nem sequer a democracia e a liberdade são valores seguros e que o caminho para um mundo melhor implica ainda muita luta e sofrimento.

A minha dúvida é no caminho. Certa destas verdades, que para mim são atos de fé, sei que nem todos acreditam que o melhor do mundo é um mundo melhor para todos.

Procuro compreender as razões que suportam estas convicções, sobretudo no que respeita ao cidadão comum, esse igual a mim, mas que professa convicções racistas e discriminatórias sobre outros grupos, etnias e raças. Julgo que uma das principais motivações será o medo: esse sentimento primário e inato em cada um de nós. O medo do desconhecido, do estranho. Seja dos distantes povos islâmicos, que atravessam os oceanos colocando as suas vidas e dos seus filhos em risco, para escapar às guerras, torturas e sofrimentos sem fim à vista; das comunidades ciganas, nossos conterrâneos de há seculos mas que persistiram fechados dentro de si e estão desde há alguns anos a fazerem um caminho inclusivo, partilhando os espaços escolares, atividades profissionais que historicamente não participavam e, timidamente, lugares de poder; e ainda das comunidades negras, realojados nos subúrbios pobres de Lisboa, que serviram a cidade discretamente e cuja nova geração exige a partilha de responsabilidades e de direitos, ocupando um lugar de fala a que não estávamos habituados.

Temos dificuldade de olhar o “outro” como um ser igual a nós. Esquecemos que as suas “diferenças” são muito menores do que aquilo que temos em comum: o amor pelos seus mais queridos, pais, filhos, esposos, amigos; a tristeza e a alegria; a fé e a descrença; os sonhos e as desilusões, em tudo, gente como nós. Se nos esforçarmos, se trabalharmos e desenvolvermos a nossa empatia e nos centrarmos no que é exclusivamente humano nunca iremos falar dos “outros” porque estamos sempre a falar de nós, cidadãos do mundo, frágeis humanos que só sobrevivemos se nos suportarmos.

Em todos nós grassam também sentimentos menos bondosos. E se a ambição poderá ser saudável se salvaguardada por valores humanistas, também poderá ser a mais perigosa das armadilhas em gente astuta e sem moral. Quando uma sociedade vive com medo, tornam-se “grandes líderes” reforçando e valorizando os receios dos cidadãos mais frágeis e fazendo fortes alianças com indivíduos e grupos poderosos, a quem a mudança da situação não interessa de todo, tornando-os patrocinadores de campanhas falsas e difamatórias, mas altamente eficazes, pois chegam a todos os cidadãos, sejam através das redes sociais ou da comunicação social mais tradicional.

Este fenómeno, que acontece em diversas partes do mundo e na Europa, tem tido em Portugal, de uma forma crescente e bem orquestrada nos últimos tempos, um forte impacto. Observamos o crescimento da extrema direita, utilizando o racismo como arma principal e conseguindo mais ainda: responsabilizar o anti-racismo pelo crescimento do próprio racismo.

Uma das perguntas que me imponho quase diariamente é: como lutar contra este estado de coisas? Pelo mundo fora, nos EUA, no Brasil, na Hungria e de forma mais lenta noutros países da Europa a coisa não tem corrido bem. Então a estratégia terá de ser outra. Não vendo nenhuma outra que me pareça eficaz, só me resta acreditar que se nos pusermos todos a pensar sobre o assunto talvez alguma coisa mude.

A outra pergunta é: a quem convém este estado de coisas? Não me parece que seja ao cidadão comum. Que ganhamos nós com este estado de coisas? Maior riqueza e desenvolvimento económico e social que potencie a melhoria de vida das populações? Nem sequer é a mudança do status económico/financeiro que está em causa – os discursos destes partidos e organizações nem sequer tem grandes teorias económicas de suporte. Mais segurança? Como pode isso ser um argumento se Portugal é o 3º país mais seguro do mundo? E em que estudos se suportam para associar o índice de criminalidade (baixíssimo, pelos vistos) a grupos étnicos ou raças. O rumor ou o “eu conheço alguém” não é estudo. Todos nós conhecemos “caucasianos puros” criminosos, o que não faz dos caucasianos criminosos.

Temos de compreender bem o que é o racismo estrutural. Quando assim falamos, não estamos a falar do comportamento individual, mas sim do funcionamento sistémico de uma sociedade, que privilegia o grupo racial predominante em detrimento de outros grupos raciais. E isso é um facto, não uma opinião, há racismo estrutural em Portugal. É um facto, os grupos étnico-raciais, nomeadamente a comunidade negra e cigana vivem em maior situação de exclusão socioeconómica quando comparados com a restante população e tem menos possibilidades de aceder ao elevador social que permite sair dessa situação. Isso não significa, claro, que todos os negros e ciganos que residem em Portugal são pobres e/ou não conseguem aceder a uma melhor situação socioeconómica, e também que não existe pobreza no grupo racial maioritário, apenas que as probabilidades de serem pobres ou não acederem aos processos de enriquecimento são muito inferiores.

Quando um líder de um dos maiores partidos políticos nega este facto, estamos perante uma situação preocupante. Porque só podemos produzir a mudança quando reconhecemos o problema. E a luta contra o racismo só pode ser efetuado quando todos os partidos e organizações se empenharem nessa luta. Esta não é nem pode ser uma luta da esquerda. Fico muito preocupada com o meu país se tal acontecer. Esta tem de ser uma luta da democracia. Ouvindo as vítimas e acreditando nelas. Se dizem que são vítimas de racismo, é porque o são. Não vivemos as suas vidas. Em Portugal nunca serei ostracizada, diminuída ou humilhada por causa da cor da minha pele, ou pela minha origem. E se eu afirmar que, por qualquer outro motivo, fui maltratada, sei que ninguém duvidará da minha palavra. Como nos atrevemos a duvidar da palavra de uma comunidade que sai à rua para dizer que já não aguenta mais ser vítima?

A luta contra o racismo é pois de todos nós, seja enquanto cidadãos individuais ou pertencendo a organizações políticas, sociais, ambientais ou outras. Não tenho certezas do caminho, mas sei que é bem mais fácil quando estamos disponíveis para conhecer o outro, ouvindo e acreditando.

Redação

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Comentários 2

  1. MARIA AUGUSTA SOARES SILVA says:
    2 anos ago

    Obrigada por este lindo belo ,e Verdadeiro testemunho …
    #Tod@s os Seros Humanos ,deveriam ser assim…
    Pensar em nós próprios sim,
    Mas também em todos os Seres Humanos que não pediram para nascer,Mas que estamos num Mundo que tudo vale …
    Os Ricos esses olham nos de lado ,os Remediados por qualquer motivo ou Fatalidade….que se virem,os Pobres qualquer deles branco ,negro, cigano,brasileiro, dos Paises de Miséria e fogem para terem uma( Vida Melhor ) Esses São Postos de lado….Obrigada Dra.Anabela ❤🙏😘🌹🍀

    Responder
  2. ANTÓNIO VERÍSSIMO CANEIRA says:
    2 anos ago

    Um texto que recomendo. O racismo não pode andar por aí.

    Responder

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