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Entrada Sociedade

Fausto Oliveira: da vocação religiosa à política

De Redação
Outubro 24, 2020
Em Sociedade, W
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Fausto Oliveira: da vocação religiosa à política

Presidente da Junta de Freguesia da União das Freguesias de Silvares, Pias, Nogueira e Alvarenga

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Fausto Manuel da Costa Oliveira, de 54 anos, é autarca há 11 anos. Começou por ser presidente da Junta de Freguesia de Silvares, mas, após a reforma administrativa, tornou-se presidente da União de Freguesias de Silvares, Pias, Nogueira e Alvarenga. Antes, porém, ambicionou ser missionário, tendo estudado Teologia, mas acabou por se dedicar ao ensino da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica por mais de uma década. Uma incursão pela sua vida encontra ainda o apaixonado pela informática e o empresário.

Nasceu em Massarelos, na maternidade Júlio Dinis, mas é em Silvares que estão as suas raízes. Os pais eram aí agricultores, uma atividade “herdada” do avô paterno. O avô materno, conhecido como “Justino Carreteiro”, fazia o transporte de materiais para o Porto, como o granito e outros materiais, inicialmente em condições muito diferentes daquelas que conhecemos hoje em dia: “Era uma espécie de recoveiro, na altura com carro de bois, pela Agrela fora. Foi dos primeiros a comprar uma camioneta e a fazer esses trabalhos em 1960 e tal”, conta. Foi após a saída dos avós maternos da quinta em Pinheiro, no centro de Lousada que os pais de Fausto Oliveira, iniciaram a sua vida dedicada à atividade agrícola.

Os tempos de escola primária de Fausto foram vividos na vila de Lousada, uma vez que frequentou a escola primária, no local onde hoje é a Biblioteca Municipal. Tem bem vivas as memórias desses tempos, tanto das relações sociais, como do espaço físico, especialmente do percurso que fazia para chegar à escola: “Lembro-me dos meus colegas e do percurso para a escola, de onde moro, em Pinheiro, no centro da Vila. Passávamos ali na “quelha”, que era um bocado complicado para os miúdos. Ainda tem lá uma imagem junto ao atual restaurante Santo António, uma estátua em granito, muito assustadora na altura. Naquela rua de subida para os bombeiros, havia sempre dois carros muito antigos estacionados, dos anos 30, e ainda os primeiros carros dos bombeiros”, recorda.

A escola ainda separava os alunos por género na altura, mas isso não impediu Fausto de viver boas experiências, sempre orientado pela mesma professora a D. Glória Carneiro. Recorda especialmente as muitas visitas realizadas ao exterior.

Fausto perdeu o avô materno aos quatro anos, mas manteve sempre uma relação muito próxima com a avó, com quem foi viver, em Cristelos, na subida do Loreto, em Laboreiros. “Tenho memórias incríveis dessa minha avó, que faleceu com 97 anos. Coisas fantásticas! Nas trovoadas, ela tinha muito medo e eu fui sempre muito descontraído e não tinha medo de nada. Uma vez ficamos com as portas trancadas e tivemos de ir dormir na casa da vizinha porque não conseguíamos subir para o andar de cima, para os quatros”, lembra.

Terminada a escola primária, foi desafiado para entrar no seminário por um padre que passou pela escola. Começou com uma espécie de estágio em julho, prescindindo das festas da Vila. “Fui dos poucos a ir ao estágio, pois todos os outros queriam estar nas festas”, diz.

Sonho de ser missionário ficou pelo caminho

Com apenas 10 anos, passou a fazer o percurso sozinho de três em três meses, a pé e de autocarro, entre o Seminário Padre Dehon em Rio Tinto e Lousada. Foi ali muito bem acolhido e acarinhado por todos, o então ainda menino Fausto, animado pela ideia de se tornar missionário: “Depois da apresentação que nos fizeram, fiquei muito entusiasmado e comecei a criar esse desejo, essa vocação de ser missionário. Portanto, foi isso que me levou a ir e fazer um grande percurso”, explica. Foi um percurso longo que o levou até ao terceiro ano de Teologia.

A possibilidade de abraçar o sacerdócio sempre foi considerada por Fausto Oliveira, mas sentiu que não se enquadrava no seu perfil. “Chegou a um ponto da minha vida em que, por questões pessoais, a minha fé vacilou bastante. Eu não queria ser um padre funcionário e, portanto, apercebi-me de que não me enquadrava ali. Senti que não poderia viver com uma incoerência entre aquilo que poderia dizer e o que poderia estar a sentir ou a fazer e, optei então por abandonar”, refere. Andava na altura pelos 24, 25 anos.

O seu percurso académico ficou marcado por alguns ziguezagues.

Abandonou o seminário no 8.º ano. O 9.º e 10.º anos foram já feitos em Penafiel, na escola secundária. Seguiu-se o regresso ao seminário em Coimbra, onde fez o 11.º e o 12.º ano. A cidade, que o acolheu para a realização dos estudos universitários, foi a capital, onde cursou Filosofia, saindo no final do terceiro ano, mas não abandonou a vida académica, completando o percurso em Teologia, a que acrescentou a vertente pedagógica, para lecionar a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica, tendo exercido funções docentes durante uma década.

▲Fausto Oliveira na festa dos vizinhos com membros da União de Freguesias de Silvares, Pias, Nogueira e Alvarenga

“Experiência fabulosa” na escola de Lustosa

A primeira experiência como professor foi na Escola Preparatória de Penafiel, acumulando funções docentes na Escola Secundária de Penafiel. Mas a “experiência mais interessante” foi no seu concelho, onde “abriu” a escola EB 2,3 de Lustosa e esteve cerca de 9 anos, antes de ter terminado a carreira na Escola Preparatória de Lousada, onde lecionou um ano. “A escola de Lustosa foi uma experiência fabulosa: a relação com os colegas que tive, as experiências… O pormenor mais importante é a relação com os alunos, vê-los crescer, aproveitando o que nós vamos ensinando e ver, que agora, passados tantos anos se recordam disso. É estimulante”, expõe.
O professor Fausto sempre esteve muito ligado às atividades da escola, sobretudo as extracurriculares, tendo desenvolvido e participado em vários projetos, que caracteriza como incríveis. Esteve à frente do projeto Nónio com outro colega, tendo conseguido os primeiros computadores para a escola, no âmbito deste projeto a nível nacional.

Esta candidatura que teve como resultado a aquisição de computadores para a escola assentou como uma luva, já que a informática era uma das paixões de Fausto, que surgiu por acaso no seu caminho quando ainda era estudante. Frequentava o primeiro ano de Filosofia no seminário, em 1980, altura em que surgiram os primeiros computadores, quando D. José Ornelas de Carvalho, hoje presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, levou para o seminário o primeiro computador. Estávamos no tempo do MS DOS e das disquetes, agora obsoletos, mas na altura suficientes para despertar o interesse dos alunos. “Ele colocou-nos o bichinho. Era um grande programador. Ainda há dias, num encontro com ele, recordamos esses tempos, em que ele passava noites sem dormir a programar. Foi ele que fez o primeiro programa informático para a Universidade Católica, toda a parte de informatização, dos diplomas e inscrição dos alunos”, transmite sobre D. José Ornelas de Carvalho. Assim descobriu Fausto a sua aptidão para a informática.

“Bichinho” da informática veio para ficar

Realizou formação no IPSD em Lisboa em base de dados, paralelamente ao curso de Teologia e começou a trabalhar na Universidade Católica em informática. Entretanto, regressado a Lousada, dedicou-se à formação também nessa área, em Paços de Ferreira.

A experiência acumulada levou-o a criar uma empresa essencialmente destinada à formação, por onde passaram várias turmas. O passo seguinte foram as vendas. “Começo a ver as montagens, começo a fazer assemblagem de máquinas e a vendê-las”, conta. Foi aí que surgiu a Inforlousada, em 1999, um negócio no qual contou com a colaboração da esposa. A loja passou por vários locais, até chegar às instalações atuais, na rua Palmira Meireles, onde continua de portas abertas. O negócio foi crescendo até 2008, altura em que se instalou a crise. O surgimento em Lousada de grandes superfícies com lojas de informática adensou a concorrência e o negócio afrouxou. “A partir daí, apostamos mais na área do software e apoio às empresas e, mais tarde, na assistência técnica, que é agora o que mais fazemos”, refere.

De relevar que Fausto Oliveira abandonou a carreira docente por dificuldades em conciliar a vida empresarial com o ensino. “Achei que não era justo sacrificar uma área em relação à outra e, na altura, considerei que teria mais sucesso, mesmo a nível económico, se apostasse na loja de informática”, explica.

A ligação de Fausto Oliveira às atividades sociais começou muito cedo, mas intensificou-se em Lisboa, onde pôde concretizar o espírito de missão que o levou ao seminário, ajudando os mais desfavorecidos. “Através da pastoral, tínhamos sempre uma vertente muito social. Nós estávamos presentes nos bairros de lata da Amadora. Eu, por exemplo, fazia pastoral no Bairro do Casalinho da Ajuda e no Bairro 2 de Maio, bairros problemáticos, com graves problemas sociais”, afirma.

A vida associativa também conheceu momentos altos na capital, onde fez parte da associação de estudantes. Lembra-se bem das intervenções pela autodeterminação do povo timorense. “Estive com muitos timorenses em várias manifestações, em vários projetos, alguns muito interessantes como o de ter introduzido no estádio do Restelo, na missa com o Papa João Paulo II, uma faixa com 60m por 20m com a frase Timor sofre”, afirma.

O pai, a grande referência da sua vida

Para além da solidariedade, a dedicação à causa pública passou desde muito cedo pela política, por influência do pai, que continua a ter como referência na sua vida. Agostinho Freire, assim se chama o progenitor, esteve desde sempre ligado ao PSD Lousada. Fausto tem ainda muito vivo na memória o famoso discurso do pai no campo de futebol, a seguir ao 25 de Abril. “Na altura, tinha oito anos e seguia o meu pai. Pintava estradas, colocava cartazes. O meu pai é o meu mentor a todos os níveis, é um grande homem. Fez a quarta classe em catorze meses, com distinção, e estando na tropa em Angola, conseguiu fazer o sexto ano. Só não fez o exame porque tinha de tomar uma decisão: ou fazer o exame ou voltar para Portugal, pois tinha o barco para regressar”, transmite com orgulho, destacando também os princípios que o orientam.

A social-democracia começou assim a fazer parte da sua vida. Tinha apenas nove anos quando leu os estatutos do PSD e um livro de Francisco Sá Carneiro. “Tenho esta costela social-democrata de Sá Carneiro, esta preocupação com os mais desfavorecidos. Sou social-democrata, não muito à direita, mas com uma dimensão mais social, que continuou por toda a minha vida”, afirma.

A entrada na vida política

Regressado da capital, já em Lousada, recebeu o convite da parte de Leonel Vieira, em 1994, para fazer parte de uma lista à junta de freguesia de Silvares. Foi nessa altura que se tornou politicamente mais ativo, pois até esse momento não tinha pertencido a nenhum partido. “Concorri, nessa altura, como secretário do senhor Nunes, fazia parte da Assembleia da freguesia. Na altura, o senhor Taipa ganhou as eleições, mas, a um determinado momento, decidiu abandonar a junta por questões que a ele dizem respeito. Ele saiu e foi nomeado presidente o secretário, que era o Eng.º Couto dos Reis. Numa assembleia de freguesia, convidaram-me para ser secretário”, conta. Assim, durante dois anos, um elemento do PSD pertenceu ao executivo, que era socialista.

Chegaram as eleições e Fausto encabeçou a lista social-democrata contra o colega do executivo, o socialista Couto dos Reis. Não ganhou, apesar de reconhecer que tinha uma excelente lista, onde constavam nomes como Lúcia Lousada e o professor Diogo Fernandes. Apesar de não ter sido fácil aceitar a derrota, reconhece que aprendeu bastante: “Foi uma grande aprendizagem, também uma lição de humildade e uma vantagem pessoal para mim”. Afastado 12 anos da política, dedicou-se à vida pessoal e à empresa, até ser novamente convidado para encabeçar uma nova lista. O adversário era o mesmo: o Eng.º Couto dos Reis. Desta vez, Fausto venceu as eleições com grande margem: “Foi um dia espetacular, fantástico, de facto”! Um dia em que eu percebi que tinha um carinho muito grande das pessoas, senti o sabor de perceber que as pessoas confiam em mim. Foi um peso, a responsabilidade que eu assumi e, no fundo, é uma responsabilidade que se paga, pois na empresa houve ali algumas coisas que tiveram de ser deixadas para trás”, diz.

A exercer o terceiro mandato como autarca, agora à frente da União de Freguesia de Silvares, Pias, Nogueira e Alvarenga, considera este desafio interessante, apesar das limitações financeiras e de recursos humanos. “Esta união é maior que alguns municípios do país. Tem-me ocupado imenso e é um desafio permanente conseguir a equidade dos investimentos que se fazem nas freguesias. Ao mesmo tempo, temos um desafio de fazer diferente, no sentido em que não se trata de somar, mas sim um desafio de união, de criar dinâmicas que façam convergir as pessoas e criar uma identidade nova”, explica. Apesar das limitações, o autarca está satisfeito com o trabalho realizado e sente que as pessoas sentem a identidade da união de freguesias, existindo até atividades realizadas em conjunto. Por isso, este presidente da Junta não vê com bons olhos a separação das freguesias, até porque “o bairrismo e a identidade nunca se perdem, cada local tem a sua identidade”. E aponta ainda outras vantagens da união: “Cada vez mais, no mundo globalizado, o que tem mais significado é o grupo de pessoas, a união de freguesia, pois permite criar sinergias, mais parcerias, e tirar mais rentabilidade dos investimentos”, garante.

“Faz-me mais feliz a resolução de um pequeno problema”

Quando lhe pedimos para caracterizar os seus mandatos, não mencionou obras, mas sim as pessoas: “O fundamental foi trabalhar para as pessoas, colocar as pessoas no centro da atividade política, quer no serviço de atendimento e na disponibilidade, quer nos meios, sobretudo também nas atividades culturais, criando dinâmicas de convívio, juntando as pessoas”, caracteriza. A Festa dos Vizinhos, a Festa do Rio, o magusto e o Natal Sénior são quatro atividades unificadoras que releva e que o fazem muito feliz. “Faz-me mais feliz a resolução de um pequeno problema, quando alguém me liga e é preciso resolvê-lo. As grandes obras, essas também enchem a vista, de facto, são uma marca mais duradoura, mas o que faz as pessoas mais felizes é a solução dos pequenos problemas”, considera.
No seu percurso de vida, a família tem ocupado um lugar de destaque. Conheceu a esposa Margarida Lopes num comício político e, passados catorze meses, casou com a “mulher mais bonita do mundo”, declara. Descreve a companheira como uma mulher aguerrida e entusiasta, o que contrasta com a sua cautela e ponderação. “Atrás de um homem está uma grande mulher e eu de facto devo-lhe muitas coisas”, elogia. Desta união nasceram dois filhos “maravilhosos”, que formam o alicerce da sua vida: “A família para mim é muito importante. Podemos ter muitos amigos, muita atividade, mas quando tudo pode ruir, a família não pode”, realça. O filho Renato acabou por seguir as pisadas do pai e licenciou-se em engenharia informática. A filha Catarina entrou no ensino superior, em Bragança, no curso de línguas para relações internacionais. Agora é esperar pelos netos.
Para caracterizar o afeto que o liga a Lousada, Fausto recorre às palavras do seu médico, Dr. Mário Fonseca: “Ele considerava Lousada a melhor terra do mundo, e eu comungo totalmente dessa ideia. É a nossa terra que tem características muito próprias, com uma ruralidade que não se devia perder. É uma terra formidável de que eu gosto muito”.

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