Opinião de Agostinho de Freitas Vieira da Silva
Se temos estado atentos ao que Deus nos tem alertado através dos seus profetas, tudo pode acontecer. Os seus ensinamentos foram e continuam a ser estes: acordai, estai sempre atentos, pois o Reino dos céus está próximo, nunca sabereis quando o ladrão bate à porta, quando chega o Filho do Homem. Ele vai chegar com toda à Realeza.
Estes são os ensinamentos que Jesus nos incute através do seu percursor e outos profetas, inclusive João Batista (Lucas3-10,20). Ora quando Jesus nos diz: quem tiver duas túnicas dê uma a quem precisa, quem tiver comida faça a mesma coisa.
A outro dizia: não maltrateis ninguém, não façais acusações falsas e contentai-vos com o vosso soldo. O povo esperava o Messias que estava para chegar.
De facto, ultimamente, temos ouvido vários órgãos de informação referir que esta pandemia veio para ficar e que se não tivermos cuidado com o confinamento, se não respeitarmos os ensinamentos que nos vão sendo fornecidos por quem gere os serviços de saúde, tudo poderá ser consumado, podemos entrar numa fase catastrófica.
Mas a Deus tudo é possível. Ele que é o criador de tudo e todos. Acreditamos que a Sua misericórdia desça sobre nós, que Ele nos liberte desta epidemia que tem assolado todo o mundo.
O povo parece estar a viver esta ideia de solidariedade de que nos fala Deus por João Batista, se calhar já a pensar no fim dos tempos. Face à crise instalada no Mundo, a fome, o desemprego, a corrupção, a pedofilia, a violência doméstica, o roubo, a guerra entre famílias, são razões tão graves que não fosse o amor de Deus para connosco, a sua misericórdia é tão grande que Deus contínua à espera da nossa reconciliação com Ele e com os irmãos.
Mas temos de pensar sempre que Deus é o autor de tudo e todos, tudo está nas suas mãos. Ele é o todo-poderoso. Neste tempo de advento que é o tempo de preparação para vinda do Senhor, tempo de reconciliação com Deus e com os irmãos, preparemo-nos, vivendo esta festa, praticando a solidariedade, repartindo pelos outros que mais precisam, especialmente aqueles solitários, velhinhos, envergonhados e que vivem com dificuldades e outros sem família, que precisam do nosso afeto e da ajuda em várias espécies.
Sejamos generosos, deixemos o nosso egoísmo, abramos o nosso coração, àqueles que precisam da nossa ajuda. Só assim teremos a certeza de que Jesus irá nascer em nossos corações, amando os outros como Deus nos ama.
Que este ano, mais uma vez, Jesus feito menino, nos ajude a superar tantos problemas que afetam a humanidade, especialmente, neste setor da saúde.
Ao nosso periódico Louzadense, aos seus funcionários, seus colaboradores e seus leitores, os desejos de boas festas e feliz natal.
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