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Entrada Sociedade

Mulheres lousadenses na Ciência

De Redação
Fevereiro 19, 2021
Em Sociedade, W
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Mulheres lousadenses na Ciência
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O Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência assinalou-se no passado dia 11 de fevereiro e tem como objetivo comemorar a atuação e a presença de mulheres em ambiente de pesquisa, divulgação e adoção de práticas científicas, e também discutir temas como o preconceito, igualdade de género e políticas sociais. 

As mulheres cientistas portuguesas representam 45% do total de investigadores no país e o seu trabalho tem sido fundamental para o progresso que a Ciência e a Tecnologia nacionais registaram nas últimas décadas.

Desde a Biologia à Matemática, passando pela Química, Ciências Sociais, Física, Arqueologia, Neurociências, Geografia e Engenharias, são mais de duas centenas as investigadoras que têm contribuído para o enraizamento da ciência. Neste dia que as celebra, contamos as histórias de três mulheres que lutam todos os dias por deixar a sua marca na profissão. 

Medicina é a área mais feminina

Ana Filipa Silva, 26 anos, é médica interna de pneumologia no Hospital de Vila Real e o gosto pela ciência nasceu muito cedo. “Tenho um primo que é Biólogo Genético e trabalhava na Faculdade de Braga, um dia levou-me ao laboratório e eu fiquei fascinada com o ambiente. Quando regressei a casa fiz o meu próprio laboratório”, conta. 

A ligação à ciência sempre esteve mais presente. “Sempre gostei mais da previsibilidade da ciência. Na matemática, se fizéssemos as coisas de uma certa forma elas corriam sempre bem, a ciência é por si uma arte de método, se seguirmos sempre um determinado método temos à partida o mesmo resultado. Sou uma pessoa que gosta de método, de ter as coisas muito organizadas e a ciência sempre me cativou muito nessa perspetiva”, explica. 

Na sua perspetiva, nunca lhe foram colocados entraves pelo seu género, “também porque nasci numa outra era, acho que cada vez mais as mulheres estão mais presentes na ciência, menos em algumas áreas, nomeadamente as Engenharias, mas a nível da saúde, as mulheres continuam a dominar. Penso que os únicos entraves que existem ainda hoje, seja a nível das chefias, noto no Hospital que alguns serviços que até são dominados por mulheres, continuam a ser chefiados por homens.”

Ana Filipa Silva

E porque acontece esse fenómeno? Ana Filipa acredita que “será apenas por uma questão de autoridade. Acho que nem todas as mulheres se conseguem impor de forma tão peremptória como um homem e acho que é preciso outro tipo de perfil que as mulheres acabam por não desenvolver ao longo da vida, porque nunca lhes foi incutido”. 

“Embora tenhamos todas as oportunidades, acho que nós próprias nos colocamos um bocadinho abaixo daquilo que poderíamos ter capacidade de fazer. Gostamos de estar no nosso sítio, mais relaxadas, sem grandes chatices”, acrescenta. 

Na prática, trabalha rodeada de mulheres, inclusive a chefia, e nota “que são mais interventivas, expressam mais a opinião”. Questionada sobre os estereótipos que ainda possam acontecer na sociedade em relação à imagem do homem “cientista”, Ana Filipa pensa que ainda possa acontecer a nível laboratorial. “A nível de faculdade, não tenho essa noção, também porque nasci numa era privilegiada, mas penso que não”, comenta. 

“Ainda há muitas mulheres que não se sentem capazes de tomar outros caminhos que não os traçados previamente. Até mesmo na questão das chefias, precisamos de mais autoestima, de um empurrão para esse tipo de cargos.” 

Mas ainda há muito por fazer. “principalmente numa questão de mentalidade. Ainda há muitas mulheres que não se sentem capazes de tomar outros caminhos que não os traçados já previamente e até mesmo na questão das chefias precisamos de mais autoestima, de um empurrão para esse tipo de cargos. Acho que o caminho não está todo por fazer, porque as mulheres estão, claramente, a dar cartas”. 

Ana Filipa deixa uma mensagem a todas as mulheres, principalmente as mais novas que queiram seguir por esse caminho, “que não se limitem ao que lhes é dito. É importante incutir isso nas nossas meninas, o investir nelas, não só na ciência como nas outras áreas, é tão importante como ter filhos e construir casas. Devemos acreditar que só por sermos mulheres conseguimos fazer tudo e mais alguma coisa e não devemos colocar entraves a nós próprias, que por vezes fazemos inconscientemente”. 

Investigadoras com carreiras mais curtas e baixas remunerações

O Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência foi declarado em 2015 pelas Nações Unidas, em linha com a estratégia para a redução da desigualdade de género nas áreas STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática).

Em todo o mundo, as mulheres ainda representam apenas 28% dos graduados em engenharia e 40% dos graduados em ciência da computação e informática. O objetivo da data é não apenas comemorar a atuação e a presença de mulheres no ambiente de pesquisa, divulgação e adoção de práticas científicas, mas também discutir o assunto na sociedade. Temas como preconceito, igualdade de gênero e políticas sociais são debatidos e viram temas de campanhas permanentes da organização.

Nas universidades, as investigadoras tendem a ter carreiras mais curtas e com baixas remunerações. 

Débora Ferreira, 30 anos, é estudante de doutoramento no Centro de Engenharia Biológica, na Universidade do Minho (UM), em Braga, e termina, em breve, o seu trabalho de investigação, que irá entregar até julho. “O meu trabalho foca-se no desenvolvimento de novas terapias para um subtipo muito específico de cancro de mama, que é o triplo negativo. Atualmente, o tratamento é feito à base de quimioterapia, não seletiva, e como sabemos, a quimioterapia tem todos os efeitos secundários, como a falta de apetite, perda de peso, queda de cabelo, e o objetivo do meu trabalho é tornar a terapia mais direcionada para evitar esses efeitos secundários”, refere. 

O gosto pela ciência surgiu aquando da frequência do Mestrado em Bioengenharia, na UM, “onde fiz a minha tese de mestrado, também já na área do cancro de mama, e foi aí que despertou o interesse pela ciência, porque também tive muitos bons apoios no laboratório e, por isso, decidi enveredar por esta via”, explica. 

Débora Ferreira

“Sei que existe muito esse estigma, em algumas profissões, e mesmo em ciência também acredito que existirá noutros laboratórios e até noutros países. Pelo menos em Portugal, e muito menos no meu laboratório e no meu Centro, que maioritariamente é composto por mulheres, não senti esse estigma nem de alguma forma prejudicada por ser uma mulher neste meio”, enuncia.  

Débora acredita que ainda é difícil uma mulher chegar a cargos de poder. No entanto, “o Centro onde eu trabalho é uma referência, porque, neste momento, a diretora de departamento é uma mulher, a diretora do Centro é uma mulher, e acho mesmo que isto é extremamente interessante e espero que isto seja um dia aplicado a todos os outros centros/departamentos/universidades”, refere. 

Acrescentando que, com isto, não significa que pense que uma mulher é melhor que um homem: “acho que realmente há uma igualdade, mas que é mais difícil para uma mulher chegar a uma posição superior”. 

Da mesma forma que não há entraves para as mulheres na ciência, também a desigualdade salarial não se aplica. “Estou numa bolsa financiada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e é aplicado o mesmo salário a todos os estudantes, sejam homens ou mulheres”, confirma. Por outro lado, é ainda uma área onde a precariedade se faz sentir, sobretudo pelo insuficiente investimento e da inexistência de financiamento estratégico para a contratação de trabalhadores científicos. O facto de a FCT, principal instituição financiadora, ter, ao longo de décadas, promovido contratações através de bolsas, aumentou os valores de precariedade. 

“Estou a acabar o doutoramento e não tenho perspetivas, não posso dizer que tenho um lugar assegurado, porque muita da investigação ainda é feita por bolsas que, como sabemos, não são contratos de trabalho. Portugal está a mover-se nesse sentido, de criar mais postos de trabalho, mais contratos na área, mas continuam a ser muito poucos lugares para as pessoas que estão a concorrer. Esse sim, é o maior problema da ciência.”, confirma a estudante. 

“O que é hoje verdade, amanhã pode não ser. Há sempre uma busca incessante, temos de lutar sempre, temos de procurar sempre informação para nos atualizarmos.” 

É a “paixão pela ciência” que leva os investigadores a manterem a precariedade laboral. Também a formação tem de ser constante nesta área. Para Débora Ferreira, “esta busca pela formação deverá partir do cientista, da pessoa que se dedica à ciência. O que é hoje verdade, amanhã pode não ser. Há sempre uma busca incessante, temos de lutar sempre, temos de procurar sempre informação para nos atualizarmos”. 

“É uma carreira difícil e desafiante, mas, por outro lado, é muito gratificante”, afirma, deixando uma mensagem de força às futuras cientistas: “se quiseres enveredar pela ciência, prepara-te para estar em contínua formação. É ser estudante toda a vida. É poder usar o conhecimento adquirido ao longo dos anos para tentar deixar o mundo um bocadinho melhor do que aquele que encontraste inicialmente”. 

Sobre o dia que se assinala, a jovem considera “que deve ser celebrada a mulher na ciência. Acho que realmente é um privilégio ser cientista, é um privilégio ser mulher cientista e acho mesmo que deve ser celebrado. Este ano, infelizmente, não é celebrado das formas que queríamos por causa da covid-19, porque habitualmente temos mais celebrações” 

Este ano, o Governo celebrou este dia com iniciativas online, que começaram no dia 11 de fevereiro e prolongam-se até maio, no dia 28, quando se celebra o Dia Internacional da Energia. As iniciativas acontecem a um ritmo de duas sessões por mês, estando marcado para dia 11 de março um workshop sobre “As mulheres e a Inteligência Artificial” e para dia 23 “O teu futuro: Que profissão escolher”. O objetivo é ter mais de dois mil estudantes a assistir. 

Engenharia ainda apresenta a maioria masculina

Margarida Dias, 24 anos, é estudante de mestrado em Engenharia e Gestão da Qualidade, na UM, em ano de elaboração da dissertação e está associada a um grupo de investigação, hábito que mantém desde a licenciatura. 

O interesse pelas áreas científicas está presente “desde sempre” e surgiu “pelo interesse em perceber como as coisas eram feitas, como funcionam, foi por aí. Já na secundária, lembro-me de estar envolvida em projetos do clube dos verdes e a partir da licenciatura a pertencer a grupos de investigação” exprime. 

Margarida Dias

O percurso começa com a entrada na licenciatura de Biologia, na Universidade de Aveiro, e durante essa frequência, “estive envolvida num grupo de investigação, mais a nível de toxicologia e acabei por realizar o meu projeto final aí. Depois, fiz um ano de estágio, no Serviço de Terapia Celular”, relata, onde consolidou algumas coisas que tinha aprendido no projeto final e fez conexão para o mestrado que frequenta atualmente. 

Até hoje, esteve envolvida em projetos que relacionassem qualidade e educação, a nível de países europeus. Trabalhou, também, com o Modelo de Excelência e Normas ISO, para avaliar a performance organizacional e contribuir para a excelência das organizações. Atualmente, está num projeto que é também o tema da sua dissertação de mestrado, “relacionado com a Qualidade 4.0, ou seja, a ligação entre a Qualidade e a 4.º Revolução Industrial”, confirma. 

“De momento, estou no Grupo de Investigação de Qualidade e Excelência Organizacional e a motivação para estar neste grupo, tal como nos outros, é o gosto por aprender mais e pela área de estudo. Pertencer a este grupo traz uma boa experiência, tanto a nível pessoal, como profissional. Levo uma bagagem muito grande para o mercado laboral. Somos bastante unidos e o facto de partilharmos conhecimento, sermos proativos, ajudarmo-nos uns aos outros, partilharmos os projetos uns dos outros, acabamos sempre por ter um bocadinho mais de conhecimento e, essencialmente, o companheirismo, faz-me sentir orgulhosa por pertencer a este grupo”, confessa. 

Embora todos os grupos a que pertenceu tenham sido liderados por homens, não sente “que haja uma discrepância para com as mulheres, porque noutros grupos de investigação, das mesmas universidades, o tema é que calha. Para já, nunca senti nenhuma discrepância entre géneros, a nível de favorecimentos ou não”. 

“A nível de remuneração na ciência, como as bolsas de investigação são iguais para todos, é conforme o projeto e não conforme o sexo”, acrescenta. “A nível de bolsas, não há para todos, não há para todos os projetos, mas um país sem desenvolvimento não é tão fácil crescer, portanto, acho que é necessário um maior apoio na ciência. Por exemplo, agora nesta situação da pandemia, vi que colegas da Biologia, mesmo sabendo que era trabalho voluntário, se dispuseram a ir para laboratórios fazer análises dos testes”, lamenta. 

“Há imensas contribuições de mulheres, e acredito que cada vez mais vai haver, mas também por ser uma área mais de engenharia não vai tanto ao encontro do gosto das mulheres.” 

Na área da qualidade, ainda há a presença bastante marcada por homens. “Há imensas contribuições de mulheres, e acredito que cada vez mais vai haver, mas também por ser uma área mais de engenharia não vai tanto ao encontro do gosto das mulheres. Porque as pessoas pensam em engenharia pensam em mecânica, em computadores, que por serem coisas mais técnicas não interessam às mulheres”, lamenta, acrescentando que “nesta área somos equipas totalmente multidisciplinares, não só a nível de pensamentos de áreas de trabalho, mas também a nível de géneros, acho que um contributo de equipas mais heterogéneas possível é vantajoso”. 

Sobre o dia da mulher na ciência, “é completamente a favor”, conta. “As datas importantes são para serem celebradas e relembradas, e relembrar o propósito. A mesma coisa acontece sempre que vamos votar, se há 50 anos a primeira mulher pôde votar, então acho que deve ser sempre relembrada a história”, reflete. 

A mensagem que pode deixar a todas as mulheres é que “estejam sempre envolvidas em temas que as entusiasmem e tragam motivação, porque é preciso uma forte dedicação aos projetos para alcançar os objetivos propostos e não é por serem mulheres que não vão ter um lugar na ciência nem uma oportunidade de desenvolver os temas que gostariam e as carreiras que queriam seguir” 

A desigualdade salarial

As cientistas portuguesas ultrapassam os homens nas áreas das ciências médicas e da saúde (62%), naturais (58%), sociais (54%), agrárias e veterinárias (51%) e, também, nas humanidades e artes (52%). Por sua vez, os dados apontam para uma maioria masculina nas ciências exatas (65%) e na engenharia e tecnologias (73%). No entanto, Portugal perde no que diz respeito ao equilíbrio de género em cargos de chefia, bem como na investigação em contexto de docência universitária e no setor privado. Apenas 30% dos dirigentes de instituições de ensino superior e 28% dos investigadores em empresas são mulheres.

Apesar dos desenvolvimentos após a revolução de 25 de Abril de 1974, na igualdade entre mulheres e homens, os indicadores refletem um maior número de homens em áreas de estudos das Ciências, Tecnologias, Engenharia e Matemática (CTEM) do que mulheres. 

Desta forma, continua a assistir-se a uma segregação das ocupações profissionais em razão do sexo, muitas vezes com as mulheres a ocuparem áreas profissionais que não são tão reconhecidas, nem tão bem remuneradas.

No caso concreto do concelho de Lousada, embora a evolução da remuneração base tenha crescido ao longo dos anos, as mulheres continuam a receber menos do que os homens, quando trabalham por conta de outrem. No total, os lousadenses recebiam, em 2018, uma média mensal de 692 euros de remuneração base. Nesse ano, as mulheres recebiam apenas 662,6 euros e os homens um valor de 721,5 euros. 

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Editorial da edição n.º 43 de 18 de fevereiro de 2021

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