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Entrada Cultura

Lousadenses que dão vida às profissões em extinção

De Redação
Julho 10, 2021
Em Cultura, W
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Lousadenses que dão vida às profissões em extinção

Joaquim Teixeira (à esquerda), Felisberto Carvalho e Abel Silva

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O rápido progresso e o avanço da tecnologia vieram facilitar as vidas dos seres humanos. Porém, também tem o seu lado negativo. Em breve, a transformação digital e a mudança de hábitos dos mais jovens poderão fazer desaparecer algumas profissões. O carpinteiro, o bordador e o tamanqueiro são exemplos disso e damos-lhe a conhecer os lousadenses que ainda lhes dão vida. 

Carpinteiro desde os 14 anos, Joaquim Teixeira, de 56, natural de Caíde de Rei, começou na arte por necessidade. “Com 14 anos já éramos autorizados a ir trabalhar. Nessa altura, um vizinho que trabalhava nesta área convidou-me para o ir ajudar”, lembra. 

Com a necessidade de trabalhar, Joaquim não pensou duas vezes e aceitou embarcar nesta aventura, acabando por se apaixonar e dedicar-se à carpintaria até aos dias de hoje. No entanto, durante cerca de dois anos dedicou-se a outra arte, mas que não o fascinou. 

“Com a chegada de tratores a Portugal, grande parte do trabalho manual, onde eu trabalhava, deixou de se fazer, visto que nos dedicamos aos utensílios agrícolas. Durante esses dois anos fui trabalhar para uma metalúrgica, que ainda existe em Caíde, voltando, mais tarde, para a carpintaria”, conta. 

“Sempre me adaptei muito bem à madeira, quando não tinha uma cadeira para fazer, fazia um banco.” – Joaquim Teixeira 

Vítima da industrialização desde o início da sua carreira como carpinteiro, conseguiu adaptar-se à mudança dos tempos e das necessidades: “sempre me adaptei muito bem à madeira, quando não tinha uma cadeira para fazer, fazia um banco”, expressa. 

Ao voltar da metalurgia, o carpinteiro abriu o seu negócio, com apenas 22 anos: “arranjar clientes que me fizessem trabalhar 18 horas por dia não foi tarefa fácil”, admite, no entanto, não baixou os braços e, “aos pouquinhos, cheguei lá. Toda a gente gostava das peças que eu apresentava”. 

Para além do seu próprio negócio, Joaquim também participava nas feiras de artesanato: “também fazia parte do meu trabalho mostrar ao público, não só aos meus clientes”, afirma. 

Sem descendentes na arte da carpintaria, Joaquim lamenta que esta seja “uma arte que ao longo dos anos tem vindo a desaparecer”. Contudo, admite que, enquanto conseguir, não irá parar de espalhar talento por onde passa. 

Realizado e com os objetivos cumpridos, Joaquim Teixeira foi feliz na arte de trabalhar a madeira, “sempre gostei do que faço e era um orgulho quando nas feiras de artesanato me aplaudiam graças ao meu trabalho. Era daqueles que não parava de trabalhar, até nas feiras fazia os meus trabalhos”, expressa. 

Herança de família torna-se profissão 

Nasceu entre o linho e a arte de bordar há 48 anos. Seguiu as pisadas da avó e da mãe e hoje faz disso a sua vida. Felisberto Carvalho é bordador e tem no sangue as raízes do bordado e comerciante. 

Descobriu o talento para o desenho muito cedo e não era o único da família que o tinha: “comecei aprender com a minha mãe, foi ela que me ensinou como devia passar o desenho para o linho e aprendi também alguns pontos, com a minha mãe e na escola”, refere, explicando que na disciplina de trabalhos manuais ainda ensinavam a bordar, tornando-se, mais tarde, numa ajuda fundamental que o levou a perceber como se desenvolvia algumas técnicas para poder aplicar o desenho no bordado. 

Felisberto Carvalho

Os primeiros passos que se lembra de dar nesta arte, ainda andava na primária. “Via a minha mãe a desenhar, também tinha uma riscadeira e ela explicava-me como fazer”, lembra. 

Com 14 anos deixou de estudar e foi aprender uma nova arte: a pastelaria. Mas não era aquilo que o fazia feliz, voltando, dois anos mais tarde, para junto da sua mãe e acabou por envolver-se na arte do bordado. Aos 17 anos viu os seus primeiros desenhos bordados a serem expostos na sua primeira ‘Agrival’ e na primeira ‘Expolixa’. Aos 18 anos abriu o seu negócio e deu continuidade à casa de bordados da sua família. Começou a participar em feiras nacionais e obteve cerca de 18 prémios na categoria de design. 

Ao aperceber-se que a sua paixão estava no desenho, decidiu aplicá-los nos bordados, “em vez de aplicar este meu talento na arquitetura, ou noutra área qualquer, apliquei nos bordados que me fascina imenso”, afirma. 

“Temos de nos adaptar aos momentos atuais e temos que tentar ser inovadores.” – Felisberto Carvalho 

Numa arte que está a ficar extinta, “temos de nos adaptar aos momentos atuais e temos que tentar ser inovadores. O bordado é um mundo conservador e há que tentar aliciar o cliente mais novo com outras formas de aplicação do bordado”, revela. 

A maior dificuldade que neste momento se faz sentir é “a necessidade de escoar o produto e não conseguir. Em 2010 vi-me obrigado a tomar conta de uma loja na Baixa do Porto para tentar chegar a outro público”, expressa. 

O processo para chegar ao produto final de um bordado começa no desenho que se vai bordar. Geralmente, é o cliente que escolhe esse desenho e “eu desenvolvo-o dependendo do gosto do cliente”, refere. 

Após terminar este processo, dá-se a fase de bordar, que apresenta quatro etapas: “ a fase do corte do risco, a fase do bordado, a fase da bainha e, para finalizar, vai para lavar e passar a ferro”, enumera. Para uma peça ficar finalizada pode levar cerca de dois meses, dependendo do tamanho. 

Para um futuro com sucesso, o bordador acredita que a exportação será um dos pontos cruciais para o seu crescimento, “a nível de preços, que estas toalhas apresentam, o mercado tem de ser internacional”, lamenta.  

Não sendo uma arte muito aliciante para os mais novos, Felisberto acredita que nenhum dos filhos continuará esta arte que há tantos anos prevalece na família: “acredito que possam ficar na parte da gestão, visto que estão a tirar essa área, no entanto, falta a parte de criar os bordados e de os fazer”. 

Tamancaria como passatempo 

A paixão pela tamancaria cresceu em Abel Silva, 72 anos e natural de Meinedo, nos primeiros anos de trabalho.  Depois do falecimento do seu pai, aos nove anos, foi trabalhar para casa de um amigo, onde exercia a profissão de servente e onde aprendeu a arte da tamancaria. 

Saiu na altura de ir para a tropa, tendo sido mobilizado para a Guiné, onde ficou durante dois anos. Quando regressou a Lousada, começou a trabalhar para os Comboios de Portugal (CP), em 1973. 

Abel Silva

Também aqui começou como servente, mas sempre que abria um concurso concorria, “era um concurso de condutor, não de comboios, mas para fazer as cargas e descargas”, explica, acabando por ganhar o concurso. Passou a fiel de estação, “onde mal passavam comboios. Então decidi ligar para Campanhã e falei com o meu superior, porque era um serviço monótono e com pouco serviço”, conta.  

Com a abertura de um novo concurso, Abel Silva concorreu e ficou como revisor durante 37 anos, até à idade de se reformar. 

Esta paixão pela tamancaria surgiu quando foi para a revisão dos bilhetes, “tínhamos duas folgas por semana e eu não era daqueles que gostava de ir para os cafés. Como já tinha alguma prática na tamancaria, decidi comprar meia dúzia de formas de calçado e decidi fazer uns socos para mim”, lembra. 

As primeiras pessoas que tiveram uns tamancos feitos por Abel foram os seu colegas de trabalho, “um dia levei para eles verem o que era e quiseram uns iguais”, conta o tamanqueiro. No entanto, como folgava duas vezes por semana, decidiu focar-se nesta arte, começando a vender para os ranchos e para alguns vizinhos e pessoas que ali chegavam. 

Esta arte é toda feita à mão, “exceto uma bainha, que é impossível fazer à mão, na qual a minha irmã ajuda”, alerta, referindo que para um tamanco ficar finalizado demora sempre cerca de uma hora e meia. Por dia, é possível fazer cerca de oito pares, “no entanto, agora já não vale a pena fazer, porque raramente há quem queira”. 

“Farei tamancos até morrer.” – Abel Silva 

O processo de fabrico de uns tamancos começa nos cortes, com uns moldes: “risco, talho e corto”, explica. Após finalizar esta fase, pede à sua irmã para fazer uma espécie de bainha, “enquanto a minha irmã faz este trabalho, eu vou pintando os paus. Depois de secarem, eu forro-os e palmilho-os”, descreve. 

Sendo mais uma arte a desaparecer, o tamanqueiro não tem nenhum herdeiro para continuar este ofício: “a minha filha, quando era mais nova, ainda vinha para a minha beira, mas seguiu outro caminho”, afirma. Triste, mas confrontado com o que irá acontecer futuramente a esta arte, Abel Silva garante que “farei tamancos até morrer”, brinca.

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