A Associação “Lousada Events Motorsport Association” (LEMA) criou um espólio com um conjunto alargado de artigos motorizados, com valor histórico e sentimental que retratam a história do automobilismo nacional e internacional. Devido à pandemia e por falta de apoios, o museu fecha no próprio dia da abertura.
O objetivo era criar o Museu do Piloto intitulado “Jaime Moura Motorsport Museum”. “Falei com o seu filho, Miguel Moura, que gostou da ideia de homenagear o pai que foi um dos grandes mentores do desporto automóvel, não descorando Bessa Machado, Lúcia Lousada, Bernardo Lousada, Fausto, Artur da FAMO, que são algumas das pessoas fundadores do desporto automóvel em Lousada, através do CAL”, explica Tiago Alves, presidente da associação.

“O LEMA, que é uma das principais fontes de dinamização do desporto motorizado em Lousada, tínhamos este museu para não deixar cair o nome de Lousada. O intuito era criar um museu para mostrar os desportos, as associações e os pilotos. Cada piloto tinha o seu expositor, em que o fã de cada um podia tocar no seu fato, como é exemplo Joaquim Santos, Sr. Ribeiro, Adruzilo Lopes, Armindo Araújo e, ainda, Miguel Oliveira, é um espaço multifuncional e que devia dar asas”, revela.
Dadas as dificuldades, “abrimos e fechamos no próprio dia, porque, como clube, com as despesas mensais, não conseguimos levar isto a bom porto. Se colocarmos numa balança os desportos em evidência em Lousada, os que estão a ter mais impacto é o ténis, o runnig e o BTT, não despromovendo esses desportos, mas o que deu nome a Lousada e a nossa cara lá fora é o desporto motorizado que não está a ser focado”, lamenta.

Por enquanto, fecharam as portas, mostrando disponibilidade, à autarquia, de ceder parte do acervo para uma futura criação do “Jaime Moura Motorsport Museum”, em articulação com outras entidades