Manuel Mota tem 58 anos, é militar e médico dentista e carrega do serviço militar o rigor e a disciplina pela qual rege a sua vida. Pela primeira vez na política, aceita agora o desafio de ser o candidato a Presidente da Assembleia Municipal pelo Chega.
O amor à pátria levou-o a cumprir o serviço militar, a pertencer aos Comandos e, mais tarde, a ingressar na Escola de Sargentos, onde tirou o curso de Medicina Dentária. “Passei a oficial e nos últimos dois anos de serviço estive ao comando de um Centro de Saíde”, conta Manuel Mota.
É por ter servido Portugal no exército “que agora mexe comigo quando vejo o país a caminhar para mais um descalabro. É esta a minha missão, não para mim, mas pelos meus netos. É a minha preocupação, acho que Portugal daqui por 40 anos vai ser um caos, em termos de endividamento”, lamenta.
Acredita que esta República dará asso “a mais uma banca rota” e é por essa preocupação que concorre às eleições autárquicas, pelo Chega. “Já não me consigo rever nos outros partidos, o caminho dos outros é o mesmo caminho. Vejo o Chega como um caminho diferente de tudo o que foi percorrido até agora”, revela.
“Queremos mais rigor e disciplina e dar mais atenção às leis e reforçar o apoio às forças de segurança, que é essencial. Se não houver disciplina e não houver rigor, se não houver proteção, nada desenvolve”, ressalva.
É a favor da mudança e garante que “o Chega é uma alternativa para quem já não se revê nos partidos comuns”. Das várias ideias do programa autárquico, o que mais o preocupa é o estacionamento e, principalmente, “o estacionamento em dias de feira, em que tem de se pagar parquímetros. É impensável que um trabalhador tenha de pagar um parquímetro durante todo o dia. Essas pessoas deviam ter o estacionamento livre todos os dias e nos dias de feira seria para toda a população”, defende.
Para a posição a que se candidata, pretende “reduzir os custos da assembleia, não se justifica ter tantos deputados. O país só terá futuro se reduzirmos os encargos e emagrecermos esses órgãos. Tal como os Presidentes das Juntas de Freguesia, que não deviam ser remunerados”, termina.
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