por | 17 Set, 2021 | Política

Manuel Mota é o candidato à Assembleia Municipal pelo Chega 

Manuel Mota tem 58 anos, é militar e médico dentista e carrega do serviço militar o rigor e a disciplina pela qual rege a sua vida. Pela primeira vez na política, aceita agora o desafio de ser o candidato a Presidente da Assembleia Municipal pelo Chega. 

O amor à pátria levou-o a cumprir o serviço militar, a pertencer aos Comandos e, mais tarde, a ingressar na Escola de Sargentos, onde tirou o curso de Medicina Dentária. “Passei a oficial e nos últimos dois anos de serviço estive ao comando de um Centro de Saíde”, conta Manuel Mota. 

É por ter servido Portugal no exército “que agora mexe comigo quando vejo o país a caminhar para mais um descalabro. É esta a minha missão, não para mim, mas pelos meus netos. É a minha preocupação, acho que Portugal daqui por 40 anos vai ser um caos, em termos de endividamento”, lamenta. 

Acredita que esta República dará asso “a mais uma banca rota” e é por essa preocupação que concorre às eleições autárquicas, pelo Chega. “Já não me consigo rever nos outros partidos, o caminho dos outros é o mesmo caminho. Vejo o Chega como um caminho diferente de tudo o que foi percorrido até agora”, revela. 

“Queremos mais rigor e disciplina e dar mais atenção às leis e reforçar o apoio às forças de segurança, que é essencial. Se não houver disciplina e não houver rigor, se não houver proteção, nada desenvolve”, ressalva. 

É a favor da mudança e garante que “o Chega é uma alternativa para quem já não se revê nos partidos comuns”. Das várias ideias do programa autárquico, o que mais o preocupa é o estacionamento e, principalmente, “o estacionamento em dias de feira, em que tem de se pagar parquímetros. É impensável que um trabalhador tenha de pagar um parquímetro durante todo o dia. Essas pessoas deviam ter o estacionamento livre todos os dias e nos dias de feira seria para toda a população”, defende. 

Para a posição a que se candidata, pretende “reduzir os custos da assembleia, não se justifica ter tantos deputados. O país só terá futuro se reduzirmos os encargos e emagrecermos esses órgãos. Tal como os Presidentes das Juntas de Freguesia, que não deviam ser remunerados”, termina. 

Comentários

Submeter Comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Artigos recentes

Da prestigiada Fazenda Pública à decadência da Repartição de Finanças

O ESTADO DOS SERVIÇOS DO ESTADO EM LOUSADA (PARTE 1) O Louzadense inicia nesta edição a...

Avenida Dr. José Paulino Freitas Neto

JOSÉ PAULINO FARIA DE FREITAS NETO, nasceu a 16 de junho de 1929, em Silvares, Lousada. Era filho...

Associação Letras 100 Cessar

César Castro, de 53 anos, e Ricardo Moreira, de 43 anos, concederam uma entrevista onde abordaram...

VENCEDORES – VII LER LOUSADA

No VII Concurso Literário LER LOUSADA participaram 7 turmas de 4.º ano do 1.º...

Mercado Histórico revive século XVIII

Nos dias 2, 3 e 4 deste mês, a Avenida do Senhor dos Aflitos recua no tempo e os visitantes vão...

A Casa Nobre no seu contexto histórico XXI: Freguesia de S. Salvador de Aveleda

A Estrutura Arquitetónica de Lousada, segundo as Memórias Paroquiais de 1758: Os Efeitos do...

Paulo Rocha: Lousadense comanda posto da GNR

O sargento-chefe António Paulo Magalhães da Rocha, de Nogueira, é o segundo lousadense a comandar...

É urgente amar!

A falta de liberdade sentida na pandemia transformou-nos, não estamos mais em perigo, mas algo em...

Maria das Dores, uma professora cega

Nasceu em Meinedo há 58 anos Chama-se Maria das Dores Soares da Cunha, tem 58 anos e nasceu em...

Maioria das 3.300 pessoas com deficiência não tem apoio institucional

UM “PROBLEMA SILENCIOSO” EM LOUSADA As respostas institucionais para a deficiência em Lousada são...

Siga-nos nas redes sociais