Portugal entrou na terceira fase de desconfinamento!
Estes últimos dias ficaram marcados pelo levantamento de algumas restrições decorrentes do plano apresentado em Julho pelo Governo, o que corresponde à passagem do estado de contingência para o estado de alerta.
A taxa de vacinação aproxima-se rapidamente dos 90% e cada vez mais o certificado digital será chave para entrarmos em diversos locais sem problemas.
Bares e discotecas já estão abertos e sem a obrigatoriedade de uso de máscara. As limitações nos restaurantes e eventos culturais e desportivos também terminaram. Começa a “cheirar” a alguma normalidade. As pessoas começam novamente a sentir-se mais livres e disponíveis para participar na vida ativa e social.
Lousada não foge a esta mudança positiva e bem-vinda. O RallyCross deste último fim de semana foi prova que estávamos ávidos de participar em atividades deste género. Uma grande moldura humana preencheu as bancadas da Pista da Costilha. Mais uma excelente manifestação desportiva que o CAL ajudou a concretizar.
Começam a surgir “ali e acolá” manifestações culturais de diversas proveniências e que os lousadenses acolhem com bastante satisfação. No entanto, ainda se nota muito receio em tirar a máscara na rua ou em locais que se pode fazer. Consideramos que a informação não estará a passar com confiança para os portugueses. Há pessoas que continuam a usar máscara na sua viatura e em locais ao ar livre. As residuais situações de contágio parece que assustam a maioria dos portugueses. Esta continuidade de uso de máscara exagerada não augura nada de bom para sanidade mental de muitos. O medo apoderou-se de tal maneira das pessoas, que agora será necessário um terapia de “rejuvenescimento mental”! Nota-se, mesmo na juventude vacinada, que nos recreios ainda mantêm a máscara, mas nos bares já estão sem ela. Há aqui qualquer coisa que não nos parece muito coerente. Outra situação estranha é o que se passa nas salas de aula, com janelas e portas abertas e todos os elementos da sala de aula vacinados, no entanto, é obrigatório o uso de máscara. Algumas destas contradições altitudinais não ajudam a população a encontrar a paz de espírito necessária para voltarmos à “antiga normalidade”.
A nossa edição desta quinzena dá-nos a conhecer a história de vida de Sandro Sousa. Este “Grande Louzadense” tem sido um empreendedor que muito tem colaborado para a criação de empresas e de postos de trabalho no nosso concelho. Ainda jovem, rapidamente se tornou um cidadão ativo e participativo no mundo associativo. Teve também cargos relevantes na vida política e associativa do concelho, nomeadamente na estrutura da JSD e na Associação de Desportiva de Lousada (ADL). Aqui, teve um trabalho muito relevante, pois organizou o clube nas camadas jovens e nas equipas seniores, onde obteve algumas subidas de divisão.
Como cidadão relevante temos nesta edição Joaquim Cardoso, amarantino de nascimento, mas lousadense de coração. Fundou há 37 anos a Associação Desportiva e Cultural de Figueiras e colaborou noutras associações. Homem dedicado ao associativismo, tendo sido condecorado pela Associação de Futebol do Porto pelos grandes serviços prestados ao desporto.
Continuamos a dar relevo às rubricas “Louzadenses com alma” e “LouzaRock”, que têm tido um grande alcance nos nossos leitores. A Associação Recreativa de Nogueira merece o nosso relevo pelo que tem realizado ao nível do futebol, bem na ocupação de muitos lousadenses na prática desportiva.
O Louzadense continuará a sua missão de falar de “lousadenses para lousadenses” e de tudo o que de relevante a nível cultural, desportivo e recreativo vai ocorrendo por cá.
Continuem a seguir-nos!
Boa leitura!