A anteceder o álbum de estreia (que se vai chamar Children From Eden) foi lançado um novo tema dos Lilith’s Revenge, que são uma banda cujo estilo musical se enquadra no Clássico, Metálico, Melódico e Sinfónico. Desta formação fazem parte Paula Teles (voz), Bruno Sousa (guitarra), Edu Silva (baixo) e Paulo Silva (guitarra), que se estrearam em Outubro de 2020 com o single Hand on Heart, que na altura contou com a participação do baterista Joe Sousa.
Convidamos três experientes músicos e produtores musicais da região, para comentar o single The Sword e o resultado foi o que se segue:
Berto Boss (Produtor de Eventos)

Os primeiros acordes do tema “The Sword” destes Lilith’s Revenge levam-me para algo étnico. No entanto foi agradável a surpresa de tudo o que vem a seguir… Algo que me faz lembrar Within Temptation misturado com Lacuna Coil. Acho bem conseguido o tema, que tem originalidade, no entanto se fossem um pouco mais ousados e fundissem o espírito dos Delain ou mesmo AD Infinitum poderiam trazer algo com mais frescura para a cena Metal melódica que temos por cá. Em suma digo que para tema de primeiro álbum está excelente, continuem no bom caminho. Saudações Metálicas.
Daniel Varela (guitarrista)

Já não é a primeira vez que tenho a oportunidade de ouvir e comentar temas dos Lilith’s Revenge para o Louzarock. O tema “The Sword” tem uma maturidade mais coesa em relação aos anteriores temas da banda, que se destaca na simplicidade do arranjo e na colocação da voz da Paula Teles – mais presente, mais intimista. Na minha opinião nota-se que a banda tem mais cumplicidade, trabalhando no essencial e retirando o acessório, que pode trazer um pouco mais de confusão na conclusão dos temas. Refrão forte e gravação excelente que reforça a mensagem. Curto, direto e sem artimanhas. A produção está limpa mas aguerrida. É um tema que vai funcionar muito bem ao vivo e o álbum promete. Bom trabalho!
Duarte Souza (compositor)

Com ênfase admitido na parte melódica (com particular incidência no uso de escalas harmónicas, e hispano-árabes) é na musicalidade ao bom estilo female neo-symphonic metal que os Lilith Revenge me cativaram com este single. Ouvindo The Sword, consigo acompanhar a viagem “ pelas espadas” do mundo pretendida pela banda, Não quero dizer que as influências ainda não sejam bem palpáveis. Um ar dos The Gathering ou dos Within temptation nos “Bridges”, me ecoam à primeira escuta. Contudo, algo de novo acontece após uma segunda degustação… uma ousadia ESTRUTURAL meritória da audição conjunta e com uma base numa escrita inteligente seja da canção “per se” como do conceito, tornam este single viciante. Definitivamente RECOMENDADO! O Female Symphonic Metal Nacional esta vivo e recomenda-se! Parabéns aos Lilith Revenge!
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