A avó Cândida
A avó Cândida está na meia-idade.
É baixinha, divertida e carinhosa. Tem cabelos grisalhos e gosta de controlar tudo que está à sua volta.
Para mim a comida da avó é a melhor.
A minha avó conta-me estórias que são extremamente engraçadas.
Uma das estórias que me contou está relacionada com uma das tantas caminhada que gosta de fazer.
Naquele dia, a minha avó, estava a caminho de uma propriedade privada, distante da cidade, onde tinha alguns animais ovinos.
Ia ela sossegada, apreciando a natureza, quando reparou que um homem estava a segui-la já há algum tempo.
O homem aproximou-se dela e começou a proferir piropos bastante desagradáveis. A minha avó, destemida como é, acelerou o passo e sem que o indivíduo se apercebesse, escondeu-se entre dois veículos que ali estavam parados. Quando o homem ia a passar por ela, saiu de rompante do seu esconderijo e dirigiu-se a ele com a mão direita enfiada dentro do bolso das calças, fingindo que ali tinha uma arma.
Ainda hoje aquele estranho vai a correr com medo da suposta arma da avó que, nada mais era, do que a sua mão fechada em forma de pistola.
Guilherme João Rodrigues Correia, n.º 5, 6ºC_N
Agrupamento Dr. Mário Fonseca, Lousada
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