Com imenso sucesso decorreu no primeiro fim de semana de Setembro a quarta edição do festival rock radical e alternativo, com um nome muito suis generis: Inferno das Febras. Foi um regresso do evento que já ganhou raízes em Boim e promete manter-se como evento anual de grande gabarito.
A organização esteve a cargo da associação juvenil LSD Bookings, que tem apoiado o rock alternativo, e não só, no concelho. Os diretores Cafi Sousa, Pedro e Hélder Tavares, José Cunha e Nuno Henriques, juntamente com uma dezena de companheiros e várias entidades estruturaram um evento que se revelou muito bem conseguido em termos de cartaz, equipamentos e espaço, onde as bancas de comércio e os comes e bebes estiveram em bom nível. A aparelhagem de som e o palco também foram de grande qualidade e tudo correu pelo melhor.
De salientar as enchentes na sexta à noite e sobretudo no sábado, dias 2 e 3, com muito e irrepreensível público que aderiu em massa, proporcionando um ambiente fantástico. Em palco estiveram mais de 16 bandas e a organização até teve agilidade para substituir à última hora uma que cancelou a presença “por motivos de saúde”. Entre os participantes destacamos as presenças dos Pledge (de Viana do Castlo), Krypto (Porto), Capela Mortuária (Braga) e Bas Rotten (Lisboa).
“As fotos e vídeos falam por si, para quem o quiser comprovar, mas nada prova melhor aquilo que foi verdadeiramente o Inferno, do que ver os sorrisos e expressões de felicidade estampados na cara do público e bandas durante o festival. Todos os agradecimentos, todos os “obrigados” e “parabéns” que nos foram e vão dando. Nós não cabemos em nós. Ainda não… E ao relembrarmos estes dias, às vezes até uma lágrima se escapa…”, referiu uma fonte da organização.
Com crescimento notável desde a primeira edição em 2016, o Inferno das Febras promete ser um evento cada vez mais surpreendente e de afirmação de um segmento musical muito forte como é o punk rock, seus subgéneros e estilos adjacentes. Um grande bem-haja à organização e aos seus apoiantes.
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