A fatura
Como pode um simples documento provocar ansiedade e desconforto emocional? Com o agudizar da crise inflacionista e da perda de poder de compra, a “fatura” é o documento cada vez mais temido pela generalidade dos portugueses. A fatura do crédito à habitação, da conta do supermercado, dos combustíveis, da água, gás e eletricidade. A fatura do que fazemos e compramos, mas também daquilo que não fizemos. Por cá, o frio faz estremecer o corpo e impulsiona, precisamente, a conta da eletricidade e do gás. As habitações não estão adaptadas para o frio e calor extremo. Ora, esta é a fatura do desinvestimento no domínio do conforto e climatização das habitações. Prejuízo maior para as famílias mais carenciadas, que devemos acudir enquanto sociedade.
O tema destaque desta semana é um alerta! A iniciação ao consumo de drogas faz-se em tenra idade, por norma fora do ambiente familiar. O Louzadense foi tentar perceber o que se verifica, neste domínio, junto da comunidade escolar. Registamos com desagrado a recusa de depoimento de alguns responsáveis pelo combate a este flagelo social, quando tudo indica que o consumo e o aliciamento estão à vista de todos.
A grande entrevista à Tenente-Coronel Elisabete Silva permite-nos conhecer um pouco melhor esta mulher lousadense, com currículo e percurso profissional invejável na esfera militar.
Trazemos à estampa o “8” e o “80” do estado de conservação e da utilidade que está a ser dada às antigas escolas primárias. O assunto merece uma reflexão coletiva mais profunda!
Por estes dias, a “política” e o “amor” estão mais fervilhantes. Foram empossados os órgãos sociais da estrutura local do PSD, com mensagens políticas a conhecer nesta edição. Por outro lado, estamos a dias de celebrar o Dia de São Valentim, o bispo que ficou associado ao amor romântico após lutar contra a proibição do casamento. Nesta edição temos o relato de duas perspetivas de amor na terceira idade. Será o amor um sentimento eterno, vigoroso e fogoso em qualquer idade? Leia o que nos dizem os dois casais entrevistados.
E com votos de amor altruísta, despeço-me deste editorial clamando: Louzada, Lousada!
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