Às vezes no quotidiano da nossa vida encontramos pessoas que nos surpreendem. Surgem com uma leveza, como um sopro de ar fresco que nos conforta e nos compreendem sem nos conhecerem de facto.
São pessoas que mergulham em nós, são as que não só veem como enxergam, ouvem-nos e sentem e partilham dos mesmos sentimentos e valores e sentem-se incompreendidas e perdidas como nós tantas vezes nos sentimos…
Mas conseguem ver dentro de nós aquela luz que só as nossas mães sempre viram e acreditaram. E por incrível que pareça, são estes desconhecidos que tão bem nos conhecem que nos fazem olhar para dentro de nós e perguntar, afinal quem somos? Para onde vamos? O que é realmente importante?
E começamos a colocar tudo em causa e a questionar o que fazemos aqui. Qual o nosso papel nesta sociedade, criar, alimentar e educar as nossas famílias, é suficiente? Foi para isso que nos deram vida? É essa a nossa missão neste mundo?
Sinto que está tudo invertido, o mundo todo corre atrás do material, do sucesso, da imagem, do poder, do dinheiro, do TER. E nós vamos na corrente, queremos acompanhar e estar à altura.
Mas quando a vida nos dá tempo para pensar e refletir, percebemos que a felicidade está no SER e no DAR, está dentro de nós, na nossa paz de espírito, na satisfação de fazer bem aos outros e na nossa capacidade de amar sem esperar nada em troca.
Cláudia Lousada,
Consultora

Gosto de pessoas com alma!

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