Durante o mês de Janeiro, recebemos um extracto de comissões do(s) nosso(s) banco(s). Trata-se de uma obrigatoriedade que o Banco de Portugal impõe a todas as entidades do sector bancário. A comunicação é dirigida a todas as pessoas que sejam titulares de pelo menos uma conta bancária; na referida mensagem, constam as comissões cobradas, juros cobrados e juros auferidos relativo ao ano civil anterior.
No caso de uma pessoa solteira, no referido extracto, com facilidade surge um gasto entre 65,00 € e 100,00 €, dependendo do banco onde temos a conta bancária; no caso de duas pessoas casadas em que cada membro do agregado familiar tenha uma conta bancária, o gasto global pode ser entre os 130,00 € e 200,00 €.
Tenhamos em conta que, na actualidade, só há dois bancos – em Lousada não têm presença física – que não cobram comissões bancárias.
Com relativa facilidade, encontramos pessoas com mais de uma conta bancária: a que foi aberta pelos pais quando eram crianças, a primeira que abriram ou a que criaram quando foram para a Universidade.
Simplificando, no caso de duas pessoas casadas, caso passem a ter uma única conta bancária, poderão gerar uma poupança e transformá-la em algo mais palpável e realístico.
Coloquemos em prática uma pequena tarefa. Defina um valor mesmo que insignificante — poderá ser o valor que poupa encerrando uma conta bancária — para que vá criando uma pequena poupança para cumprir um sonho.
Qual é o seu sonho?
Ricardo Luís *
Contabilista e Consultor de empresas
* Escreve mediante o antigo acordo ortográfico

O Flagelo das Comissões Bancárias

Comentários