Primavera
Estamos a dias do equinócio da primavera. Época de renovação, esperança e crescimento. De perfumes florais e muitas cores. De equilíbrio e contemplação. Se há época do ano que mais nos remete para a atenção ao meio ambiente, creio ser a época que se avizinha. Nesta edição abordamos o tema do ambiente através de dois artigos: a importância da poda das árvores de fruto e de jardim; e a problemática dos aterros sanitários do nosso concelho. Temos ainda uma chamada de atenção para a preservação e necessidade de informação sobre a potabilidade da água disponível nos fontanários públicos.
Exportação de talentos
O futuro é moldado pelas escolhas que fazemos no presente, principalmente ao nível da formação. Que o digam a Flávia Sousa, nossa entrevistada principal desta edição, e o José Luís Teixeira, nosso louzadense lá fora. Flávia Sousa, de 33 anos, é uma cientista em clara ascensão académica e profissional. José Luís Teixeira, de 25 anos, é consultor fiscal numa multinacional. Ambos, trabalham e residem fora de Portugal, mas conservam no “coração” a sua Lousada.
Passado. Presente. Futuro.
Nesta edição divulgamos mais uma Casa Nobre Louzadense; inauguramos a rúbrica sobre a Toponímia Louzadense; e refletimos o presente através de dois artigos em destaque: o vício do jogo e a problemática da pobreza escondida e envergonhada. Bastam estes dois artigos para refletirmos que futuro nos espera? Incerto e imprevisível, é certo, mas já com uma grande dose de orientação. Acresce ainda a evolução tecnológica, cada vez mais o principal motor regulador na forma como vivemos, trabalhamos e comunicamos. A inteligência artificial está aí e com ela muitas novidades a caminho. A ler o artigo sobre a nova tecnologia ChatGPT.
Mas, que futuro?
Cada um de nós pode fazer escolhas que influenciem positivamente o futuro, tais como agir de forma sustentável e responsável, apoiar a igualdade e a justiça social, investir na formação e educação, trabalhar em colaboração. Uma comunidade rica é aquela que sabe somar felicidade social no bem-estar individual. Fenómenos de pobreza, solidão, isolamento, vícios e adições, não são, claramente, condição de qualidade de vida de e em qualquer sociedade. Todo o contributo pode fazer a diferença no futuro da nossa comunidade.
Espero que este prelúdio o incentive a ler esta edição d’ O Louzadense. O seu jornal local!
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