A falta de liberdade sentida na pandemia transformou-nos, não estamos mais em perigo, mas algo em nós ficou tão ferido que acabamos por nos perder.
Deixamos de olhar para dentro, temos medo de nos vermos, de nos sentirmos, de sermos vulneráveis e imperfeitos. Evitamos viver com o coração e damos prioridade à razão e à luxúria, pelo que acabamos por viver o que não queremos e seguimos uma vida orientada por medos.
Preferimos ser iguais aos outros, orientados por modas e influências. Recusamo-nos a aceitar tal como somos, apesar de únicos e belos. E ser sincero, verdadeiro e transparente é que é ser original. E como não nos amamos a nós mesmos procuramos a aprovação dos outros.
Todos falamos de amor, mas não sabemos amar. Preferimos o conforto à liberdade, preferimos a estabilidade ao amor, preferimos o material ao sentimento. Porque evitamos o amor? Porque queremos controlar tudo?
Para amar não é preciso dinheiro ou projetos, apenas requer a pureza de um coração aberto e a capacidade de colocar os sentimentos dos outros à frente dos nossos e acreditar que todos são dignos de amor.
Para amar é preciso pouco, e esse pouco é capaz de revolucionar o mundo.
É urgente amar e o amor é para corajosos. É preciso coragem para seguir o nosso coração.
Claúdia Lousada – Consultora

É urgente amar!

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