Nesta edição abordamos o retorno da Cruz Vermelha ao concelho de Lousada, ressalvando a sua vertente humanitária que atua na defesa de pessoas com determinadas vulnerabilidades. Fernando Magalhães, Presidente da União de Freguesias de Figueiras e Covas, concedeu uma entrevista onde explicou que o projeto apesar de ficar sediado em Covas é para toda a comunidade lousadense.
“Sou eletricista da Cruz Vermelha de Vilela há muito tempo e, desde sempre, almejei trazê-la para a nossa vila”, principia. Corria o mês de abril do presente ano aquando do surgimento de uma oportunidade, na medida em que o Presidente da Cruz Vermelha de Vilela – Sr. Dias – ajudou no avanço do projeto. Uma vontade de há muitos anos que, brevemente, será concretizada.
Posto isto, convidaram o entrevistado para formar uma direção com 3 elementos. “Convidei o Sr. Padre António Freitas e, ainda, o Sr. Paulo Sampaio que será uma mais valia dado a ser enfermeiro”, declara.
Fernando, desde sempre, desejou trazer esta instituição internacional para o concelho de Lousada devido a toda a sua envolvência com a mesma. Segundo o próprio, não conseguiu arranjar instalações em certas freguesias e falou com o proprietário de um espaço em Covas que acedeu positivamente. Deste modo, a Cruz Vermelha ficará sediada na Travessa São João Evangelista, nº1, porta 12.
A importância da entidade é evidente para todos e, sem dúvida, um bem essencial e obrigatório em cada concelho. Ainda se encontra no começo, porém, é um garante de apoio em diversos sentidos: transporte, acompanhamento, emergência, formação, apoio social, entre outros.
Fernando, de forma consciente, assume que existe muito trabalho pela frente como se de outra instituição se tratasse. “Já temos as chaves das instalações e agora vamos criar um grupo de voluntários e, ainda, um grupo de sócios”, sublinha que o projeto irá iniciar em breve. A direção almeja construir o necessário, neste momento, apenas na base do voluntariado.
Neste seguimento, aquando da interrogação da criação de postos de trabalho: “só o tempo dirá se será possível criar empregos, contudo não podemos prometer nada pois não existem condições e fundos”. Quanto ao futuro, logo se verá se será possível pois a premissa é dar um passo de cada vez.
Relativamente ao tempo estimado, Fernando não consegue prever a conclusão do projeto. Por sua vontade, os trabalhos irão começar o mais breve possível, porém, pode demorar alguns meses pois tudo depende da iniciativa e apoio dos voluntários. Atualmente, a sede possui uma sala de reuniões, uma sala de espera, escritórios e casas de banho.
Este projeto será apoiado pela Cruz Vermelha de Lisboa – a Casa Mãe – e, ainda, pela Câmara Municipal de Lousada. “Agradeço, desde já, a disponibilidade e a presença do Dr. Maria do Céu que prometeu que o município estava disposto a colaborar com o necessário”, sublinha.
De ressalvar que, apesar da sede ficar em Covas, trata-se de um projeto a nível concelhio – pela e por a comunidade lousadense. “Espero que o povo colabore porque é bom para todos, visto que serão vários os serviços que irão estar ao dispor”, salienta.
Naturalmente, para que haja uma entreajuda serão distribuídos panfletos de forma a divulgar o projeto e, ainda, a pedir voluntários. Para além disto, será publicado nas redes sociais e a direção irá pedir a colaboração de todas as freguesias.
“Haja força de vontade e espírito de trabalho para levar o essencial à comunidade lousadense que bem merece”, finaliza Fernando Magalhães.
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