Lousada recupera ainda vagarosamente de duas semanas que, provavelmente, lhe pareceram dois anos.
Não só se cumpriram com enorme afluência popular mais umas grandiosas festas grandes em honra do Sr. dos Aflitos, que para mim não podem deixar de ser caracterizadas como um sucesso, como tivemos ainda o privilégio de receber, em espírito de comunidade, algumas centenas de jovens peregrinos da JMJ que connosco viveram a pré jornada em ambiente da maior manifestação social do espírito lousadense.
Este ano deve por isso o nosso orgulho bairrista ser ainda maior porque antes de Lisboa e do parque Tejo, foi a Vila de Lousada o centro do mundo! E foi-o, não só para aqueles que recebemos, mas também para as centenas de jovens (e menos jovens) lousadenses que após 5 dias de festa, em comunhão de amizades com os que nos visitaram, colocaram o cansaço de lado e partiram imbuídos de sentimento de missão rumo a Lisboa como peregrinos e como voluntários.
Uma festa é isso mesmo e, como não poderia deixar de ser, também a nossa festa grande o é. Sentimento de missão da sociedade civil, manifestação orgulhosa da nossa alma lousadense, ponto de encontro e de partilha, manifestação profunda de fé e um revitalizante sazonal que nos permite olhar com anseio e esperança o futuro e os festejos que se repetirão.
Certo é que este ano, para muitos dos nossos (e também dos que recebemos como nossos) a festa continuou na JMJ de Lisboa. Nesses dias Lousada pode já não ter sido o centro do mundo, mas foi e continuará a ser o centro da nossa alma.
Opinião de Pedro Amaral (advogado)
*Pedro Amaral escreve ao abrigo do anterior acordo ortográfico
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