Por estes dias, estamos a ser notificados relativo aos aumentos de serviços essenciais, como seja, comunicações – telefone, telemóvel, internet -, electricidade e água.
Por definição, o valor do aumento está a ser de 4,3%, valor este que corresponde à inflação média anual em Portugal no ano de 2023 e validada pelo Instituto Nacional de Estatística.
E porquê o aumento de 4,3%? Porque os nossos contractos têm uma cláusula que referem isso mesmo e os aumentos estão indexados à inflação em Portugal no ano anterior.
Mas, há soluções para evitar estes potenciais aumentos. Como? Renegociando os vários contractos! Ao nível das comunicações – telefone, telemóvel e internet – sugerimos que contacte a sua companhia fornecedora. Por exemplo, eles apresentam planos alternativos, mas sobretudo, valide a fidelização que tem ou não. Se não tiver fidelização, pode solicitar uma proposta, devidamente ajustada às suas necessidades, nas várias companhias. Aqui, é importante, perceber, verdadeiramente, o que está contratualizado, seja ao nível de minutos de comunicações, nível de quantidade de dados ou mesmo a velocidade de internet. E, caso tenha televisão por cabo, verifique os canais disponíveis e pense se está a usar 50% da oferta disponível. Por isso, pode ser mais aplicável um pacote com menos serviços incluídos e assim reduzir o preço mensal das comunicações.
Ao nível da electricidade, sugerimos que verifique o Portal da ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos e utilize o simulador disponível https://www.erse.pt/simuladores/precos-de-energia/ para ajustar o seu serviço ao melhor preço de mercado. Salientamos, que para obter a tarifa social, a premissa base é estar no escalão mais baixo. E este escalão mais baixo aplica-se a todos? A resposta é depende e exige algum critério e disciplina em casa como, por exemplo, não ter máquina de lavar roupa e o forno em uso ao mesmo tempo. Há necessidade de priorizar e algumas máquinas serem utilizadas durante o período da noite. Aqui, pode-se obter uma poupança significativa.
Votos de boas poupanças!
Ricardo Luís*
Contabilista e Consultor de empresas
* Escreve mediante o antigo acordo ortográfico
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