Tradicional almoço do Dia do Trabalhador junta sociais-democratas lousadenses
Os Trabalhadores Sociais-democratas (TSD) promoveram mais uma edição do almoço do Dia do Trabalhador, no dia 1 de maio, na sede do Rancho de Nogueira, que contou com a participação da líder distrital dos TSD Porto e do vice-presidente da distrital social-democrata portuense, Antonino de Sousa, para além dos dirigentes locais.
Captação de emprego bem remunerado para Lousada dominou discursos
Na liderança dos TSD Lousada há um ano, André Magalhães vincou a necessidade de captar investimento para Lousada, ainda mais numa altura em que o têxtil e o calçado passam por sérias dificuldades. “Não bastam visitas às empresas, é preciso criar um gabinete de apoio às empresas para ajudar em diversas áreas, incluindo candidaturas a fundos”, defendeu.
Também Leonel Vieira, presidente do PSD Lousada se solidarizou com os “milhares de trabalhadores de Lousada com salários inferiores à média nacional” e realçou mesmo que Lousada é o concelho do distrito do Porto com salários mais baixos, o que tem forte impacto na qualidade de vida. “34 anos de gestão socialista não serviram para inverter esta situação. Nunca pôs em prática medidas para captar emprego na área tecnológica e inovação, que têm salários mais altos”, referiu. Acrescentou ainda que em relação aos jovens a situação é dramática, levando muitos a abandonarem o nosso país.
Executivo socialista não ajuda mais as juntas porque não quer
O líder social-democrata local aproveitou ainda para criticar a falta de financiamento das juntas de freguesia, tendo a Câmara de Lousada meios para tal, provenientes dos impostos e dos fundos comunitários. “Lamento que muitas vezes não ajude mais as juntas por perseguição política, o que é lamentável”, acusou.
No seu discurso, houve ainda uma palavra para os funcionários da autarquia, que, devido às avaliações “injustas”, recebem menos, “o que terá impacto também nas suas reformas”, salientou.
Carga fiscal em Portugal é das mais altas da Europa
Carla Barros, deputada e líder dos TSD do Porto, salientou algumas medidas do governo para recuperar rendimentos, como a descida do IRS e o aumento de salários. Em relação aos impostos, vincou a necessidade de atender às empresas, aliviando a carga fiscal, para que estas possam pagar salários mais altos aos trabalhadores.
O emprego jovem foi também uma das preocupações apresentadas pela deputada. “É preciso garantir emprego adequado às suas qualificações. Dar condições aos jovens para constituírem família e ter habitação”, frisou.
Para garantir que o trabalho não colida com a vida familiar, Carla Barros lembrou que é preciso desenvolver políticas “amigas de quem trabalha”, de apoio à terceira idade e à infância.
Antonino de Sousa, vice-presidente da Distrital do Porto, fechou os discursos da tarde, incidindo na carga fiscal, que “é insuportável”. “Com o PS, tivemos aumentos sucessivos da carga fiscal. Trabalhadores trabalham de janeiro a junho para entregar esse dinheiro ao Estado”, referiu, salientando igualmente a carga excessiva de impostos sobre as empresas. “Em 38 países, Portugal tem a quinta carga fiscal mais elevada. É preciso pôr termo a esta asfixia fiscal”, disse. “Ainda por cima o dinheiro da carga fiscal tem sido mal gerido porque os serviços essenciais funcionam mal”, rematou.
NI PSD LOUSADA

















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