A diversidade e inclusão são elementos-chave para a construção de ambientes laborais justos, produtivos e inovadores. Em contextos laborais verdadeiramente inclusivos, todas as pessoas – incluindo pessoas com deficiência, pessoas no espectro do autismo, hiperatividade, sobredotação, ou pessoas pertencentes a minorias étnicas e socioculturais – devem ter acesso equitativo a medidas de desenvolvimento profissional, com o objetivo de integrarem e se valorizarem na organização.
Mais do que um imperativo ético, a inclusão é uma estratégia competitiva permitindo a valorização de iniciativas organizacionais eticamente responsáveis. Financeiramente está comprovado que iniciativas de inclusão social nas equipas promovem um melhor desempenho, uma maior atração de talento e menor rotatividade de pessoas.
No entanto, para cumprir este propósito deve-se promover a literacia em diversidade e inclusão, especialmente junto de líderes e respetiva equipa de recrutamento, com ações de sensibilização e programas de formação sobre estereótipos e enviesamentos discriminatórios. A definição de políticas e práticas inclusivas de recrutamento, como a triagem cega de currículos e adaptações nos processos de seleção permitem criar oportunidades para uma maior diversidade de candidatos/as.
Nos locais de trabalho integrar as necessidades dos trabalhadores, flexibilizar horários e adaptar espaços são essenciais para promover a verdadeira inclusão. É urgente cultivar uma liderança inclusiva e um clima organizacional que respeite a diversidade, promova a equidade e garanta oportunidades reais para todos.
A inclusão não é apenas um compromisso social — é a base de um futuro laboral mais forte, sustentável e humano.
Como diria Stuart Milk, ativista dos direitos humanos: “Somos menos quando não incluímos todos”.
Comentários