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Agostinho Taipa – De alma freamundense à paixão por Lousada

De Redação
Julho 8, 2019
Em O Louzadense, W
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Agostinho Taipa  – De alma freamundense à paixão por Lousada

Agostinho Taipa e Maria da Conceição

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Maria da Conceição Rodrigues, de 67 anos, e Agostinho Mendes Taipa, de 69, são os proprietários da Chapelaria Rodrigues, criada na década de 40 do século passado. Trata-se de um negócio em extinção, com feições de museu, que sobrevive na rua de Santo António, em Lousada.

As vidas de Maria da Conceição Rodrigues e Agostinho Taipa cruzaram-se há mais de meio século. Os pais dela eram feirantes e montavam a tenda na feira de Freamunde, junto à casa dos pais dele. Os primeiros olhares começaram nessa altura, mas acabaram por se conhecer melhor nas Oitavas em Lousada. “Foi aí o início da nossa comunhão”, diz Agostinho.

Aliás, a Feira das Oitavas tinha nessa altura vários tipos de diversão, como carrosséis e era conhecida como “a feira das criadas”: “Quem queria namoros, vinham à feira e arranjava o namoro”, explica, destacando a rua de Santo António como sendo “a rua das mulheres, pois em todas as casas havia mulheres, era a rua das mulheres bonitas”, diz Agostinho.

Depois de dar o primeiro passo, que cabia por norma ao homem, nos carrosséis, seguiu-se o tempo de namoro, “uns aninhos”, até ao casamento, que aconteceu há 42 anos. Mas nem tudo foi fácil. Primeiro, foi preciso vencer a oposição dos pais, principalmente da mãe de Conceição, e depois enfrentar a guerra colonial em Moçambique. Antes, porém, de embarcar, tratou de clarificar a situação com a namorada: “Quando fui para a guerra, tive o cuidado de lhe dizer que iríamos fazer um interregno do nosso namoro. Tive sempre esta ideia: ‘até à minha vinda, leva a tua vida da forma como quiseres’”.

Agostinho passou o 25 de Abril no Ultramar e teve conhecimento da revolução através de um PIDE. Apesar do contexto bélico, relembra com saudades os dois anos e meio de permanência em Moçambique: “Foi uma vida militar gratificante”, diz.

Namoro difícil devido à oposição dos pais

Agostinho assume a sua malandrice de outrora, razão pela qual a relação com os sogros não era das melhores, especialmente com a sogra. Esclarece que não tinha emprego certo, o que agravava a situação. Apesar de tudo, o namoro solidificou-se ao longo de seis anos. “A partir de uma certa altura, foi-lhe permitido namorar dentro de casa, mas com uma particularidade: o meu falecido sogro gostava muito de futebol e, no final do jogo, nós teríamos de sair, para que ele pudesse entrar sem se encontrar comigo”, conta. Mas a logística dos encontros nem sempre correu de acordo com o combinado e, um dia, os namorados esqueceram-se da hora, o que obrigou o pai da moça a entrar por trás. O resultado foram umas bofetadas na jovem: “Chamou-a a um local reservado. Para meu espanto, ela veio a choramingar, pois o pai deu-lhe duas sapatadas”. Este terá sido o empurrão para o casamento: “Nasce aí o meu casamento. Nunca tínhamos debatido o assunto, mas aquilo impressionou-me”, afirma, lamentando que, após tantos anos de namoro, não tivesse merecido um pouco mais de confiança e uma conversa de cavalheiros por parte do futuro sogro.

▲ Armando Rodrigues do lado esquerdo o senhor Moreira e Ernesto Pires

Agostinho explica que os motivos da aversão do sogro iam muito além da relação amorosa com a sua filha: “Freamunde tinha muita gente de esquerda, comunistas e os pais dela eram do CDS e, sem saber, consideravam-me comunista. Eles pensavam que ia querer um casamento à comunista”. Esclarecido o assunto e o desejo de fazer a cerimónia religiosa, o casamento foi “deferido”. Nesse dia, ficou definida data de casamento, cerca de dois meses após este episódio, corria o ano de 1976. Agostinho relembra com emoção o grande dia: “Os pais da noiva é que faziam a boda. O copo de água foi feito cá por uma famosa casa do Porto, a Cunha. Foi um casamento espetacular”. Também Maria da Conceição guarda esses momentos na memória: “Foi um momento alto da minha vida! A entrada na igreja de Silvares, com o meu pai… Ele disse-me que estava muito bonita”.
Apesar das adversidades, Agostinho crê que o sogro começou a gostar dele. Quando o via jogar, referia-se ao genro como o número dez, elogiando a sua habilidade futebolística no ataque: “Ele lá dizia aos amigos ‘aquele dez joga bem’, pois não gostava de dar o braço a torcer e dizer que era eu”.

Chapelaria Rodrigues nasce na década de 40

O negócio dos chapéus começou com o pai de Maria da Conceição, Armando Rodrigues, que, na altura, tinha uma chapelaria maior, dividida após a sua morte: “Ele teve uma chapelaria à beira da ourivesaria Lousada, por conta dele. A minha mãe vivia aqui na casa do antigo recoveiro. Depois, o meu pai alugou isto aqui, ainda solteiro, casou e aqui ficamos”, conta a filha.

Mas Maria da Conceição conta que a vida de uma chapelaria era muito dura: “Trabalhou-se muito, nós fazíamos muita coisa. O meu pai fazia os chapéus e nunca nos ensinou. Em relação a guarda-chuvas, eu componho tudo e faço tudo. Os guarda-chuvas eram fabricados aqui”.

Tratava-se, de facto, de uma indústria bastante original, na medida em que produzia, dava assistência e consertava todo o artigo que fazia.

Maria da Conceição tinha apenas uma irmã. Tirando os chapéus, que era arte exclusiva do pai, este ensinou-lhes tudo o resto: “De guarda-chuvas ensinou-nos tudo. O meu falecido pai sempre quis que a gente ficasse com isto, e eu fiquei. Depois de ele falecer, tomamos conta disto e eu sei que onde ele está tem gosto que isto se mantenha”.

O negócio de outros tempos corria bem, especialmente na altura da Páscoa e nas feiras: “Vendíamos dez a quinze chapéus em feiras. Hoje vende-se um de dois em dois anos os mais antigos. Estes mais modernos vendem-se melhor”.

Chapéu era um luxo

Apesar da passagem dos anos, o nome da loja mantém-se, Chapelaria Rodrigues, assim como “o boneco para a montra, onde ele mostrava os chapéus”, que tem cerca de 50 anos e era colocado em cima do balcão. Na altura do pai, eram fabricados dois modelos de chapéu, um de aba grande e outro de aba pequenina. “O chapéu mantém-se. A qualidade é que é diferente”, explica. Possuir um chapéu de qualidade era um luxo na altura? A verdade é que não era barato: “Naquela altura, um chapéu de qualidade custava dois mil escudos. Só pessoas fidalgas e bem-postas tinham de levar sempre o seu chapéu”. No entanto, como explica Maria da Conceição, “homem que se dignasse ser homem usava chapéu, era indispensável, ou cinza ou preto”. Como a Chapelaria Rodrigues era a única em Lousada, as vendas corriam bem. O negócio reduzia-se a três tipos de produto: chapéus, guarda-chuvas e camisas da Viarco, que, na altura, chegavam para a loja ter muito movimento. No inverno, procurava-se mais os guarda-chuvas, no verão faziam sucesso os chapéus.

O processo de fabrico dos chapéus era artesanal e demorado. No início, o chapéu era apenas um carapuço, que precisava ganhar forma nuns “ferros tipo ferro de engomar”, que aqueciam alimentados por petróleo. “Andava sempre ao redor até fazer a forma da copa”, explica. Depois, era altura de fazer a aba em baixo. Com mestria, o pai fazia todos os processos, que tinha aprendido enquanto funcionário no Carvalho da Serrinha no Alto da Lixa, conhecido pelos chapéus. Maria da Conceição recorda que o pai era um homem muito reservado, de poucas palavras, mas muito trabalhador.

40 anos nas feiras

Sem a vida profissional definida, Agostinho Taipa, após a morte do sogro, depois de passar pela camisaria e pela metalúrgica, pegou no negócio dos chapéus, percorrendo as feiras na zona do Minho e Douro. “Fizemos feiras quarenta anos, fazíamos as de cá da zona, Freamunde, Penafiel, Cô, Paredes, Marco de Canaveses e Lousada. Havia as anuais e uma que era especial: a feira dos Santos em Chaves. Também tínhamos uma gama de artigos que hoje não existe. Infelizmente, acabou-se, os últimos eram de S. João da Madeira, agora pouco disto é português”, lamenta.

Mas afinal, antigamente, a mulher usava chapéu ou era um produto masculino? “Usa mais agora do que naquele tempo”, esclarece Maria da Conceição. “Antigamente, a mulher não saía de casa. O homem trabalhava e as mulheres cuidavam dos filhos, mais nada, nem havia a coleção que há hoje, pois não se vendia”, explica. As mulheres que queriam o seu chapéu tinham de recorrer às grandes cidades, pois nos meios rurais não existia.
Apesar de o negócio estar longe da pujança de outros tempos, Conceição diz que ainda hoje tem clientes de muito longe, que fazem algumas dezenas de quilómetros para virem cá. “Isto é geracional, dos pais, filhos e netos”, refere.

Agostinho é cético em relação ao futuro e não vê um futuro auspicioso para o negócio: “O comércio tradicional está numa viragem negativa”, afirma. No entanto, para si e para a esposa o futuro não passará por outro ramo de negócio: “Nós estamos nisto e vamos morrer nisto”.

Maria da Conceição ainda tem esperanças de que o filho dê continuidade ao negócio, ao contrário do marido. Apesar de o negócio estar esmorecido, sentem-se orgulhosos: “Há dias vieram cá uns ingleses que ficaram admirados com a nossa casa, e outros ficam admirados por conseguirmos aqui reparar um guarda-chuva”. O local é até destino de visitas de estudo para os alunos: “As escolas já passaram por aqui e eu mostro como se fazem os guarda-chuvas. Eu tenho duas peças feitas únicas: uma está no rancho de Nogueira, que tem um guarda-chuva feito por mim em renda, que não existe em lado nenhum, chamada sombrinha. Tem uma mão com mais de quarenta anos, que é madrepérola”, conta Maria da Conceição, acrescentando que hoje, financeiramente, não compensaria o seu fabrico.
Agostinho Taipa e a esposa nunca fabricaram chapéus, apenas os comercializam, mas mantêm a oficina, coisa rara a nível nacional, dando assistência aos artigos que vendem. Conceição está muitas vezes na oficina: “Sempre fiz isto desde criança. É fácil fazer, mas só para quem sabe.

Fazemos tudo. Todas as vezes que eu vou lá para baixo, ele está lá comigo e ajuda-me muito”. Mas há para ela mais vida para além da oficina, considerando as feiras importantes pela convivência e beleza das exposições: “A nossas barracas eram como uma casa, e fazíamos umas tendas muito bonitas, coloridas. Eram particularmente belas pelo colorido que dávamos à exposição que fazíamos”, recorda, lembrando que o marido tinha muito jeito para isso.

De alma freamundense à paixão por Lousada

Com dois filhos, Agostinho Taipa, fiel às suas origens, quis que fossem ambos registados em Freamunde: “Era uma vaidade, na altura da minha parte, que eles fossem de Freamunde. O primeiro nasceu no Porto e o segundo nasceu em Lousada, mas fui registá-los lá”.

Em Lousada, Agostinho taipa desempenhou funções autárquicas e nas associações. “Sempre socialista”, começou a sua vida política com “grandes comparsas”, que queriam para Lousada uma mudança, “que veio a acontecer nesse período, na década de 80, em que sai o Amílcar e entre o Jorge”.

O desejo de mudança começou com a vivência de situações quotidianas, que, segundo ele, exigiam mudança. “Eu procurei conhecer a freguesia onde estava inserido e chocou-me a zona de Mós. Hoje não é assim, mas na altura para ir buscar um doente era difícil. A ambulância tinha que ficar muito longe, a centenas de metros, havia muita carência, e isso revoltou-me. Como me revoltou noutras freguesias”. Assim se explica a sua candidatura à Junta de Freguesia. Perdeu por 27 votos, curiosamente na zona de Mós. Recorda que, na altura não era fácil, pois Lousada era uma terra muito PSD. Conta que teve a felicidade de se juntar ao Dr. José Vieira e ao Dr. Mário Fonseca e a outras “personagens que levaram a grandes transformações nesta terra”. Apesar de não ter alcançado a vitória à primeira, “a persistência acabou por dar frutos”.

À segunda vez, Agostinho teve uma “vitória estrondosa”. Foi também nessa altura que se verificou a “vitória esmagadora do Jorge Magalhães, que ficou com 5 vereadores”. “O segredo para a mudança foi a divisão do PSD, se ela não tivesse acontecido não seria possível essa vitória”, analisa.

Já Conceição nunca deu grande importância à atividade política do marido, pois “alguém tinha de tomar conta do negócio. Só nas últimas eleições é que fui uma vez ou duas”, conta.

Primeiro mandato de sucesso, manchado por projeto para deficientes que não foi avante

Com vontade de fazer a mudança, Agostinho Taipa diz ter contado com a ajuda da Câmara Municipal. Destaca, no entanto, um episódio negativo, que poderia ter tido um desfecho diferente. Na altura autarca de Silvares, tinha um projeto para o ensino de pessoas com deficiência. “Quarenta e nove deficientes”, precisa, para os quais tinha já em mente um centro a ser instalado no terreno anexo à Junta de Silvares. O projeto só não foi avante devido à Dra. Lúcia Lousada, segundo conta: “Uma senhoria simpatiquíssima e que fez um bom trabalho na Misericórdia, mas a política fez mais. Tínhamos tudo preparado, o apoio da Segurança Social e, no dia da assinatura do projeto, tínhamos de ter o acordo com a Santa Casa, pois o projeto seria implementado por eles. Mas, no dia da assinatura do contrato, eis que a dona Lúcia não aparece, não assina. O projeto findou nesse dia. É estranho eu falar na quantidade de deficientes ao ministro e ele garantir-me o apoio. Tudo se desenvolveu durante meses e depois nada. Foi um banho de água fria. Ainda hoje não sei a razão de tal situação política”, lamenta.

Homem de “convicções muito fortes”, que estima “uma grande amizade”, sentiu que a mesma falhou. Sem entrar em pormenores, assume que um pequeno litígio com o Dr. Jorge Magalhães deu origem à sua saída no decorrer do segundo mandato. “Não gostei de uma posição que ele teve para comigo. Hoje somos muito amigos. Mas naquela altura pareceu-me não existir amizade, daí a minha saída”.

Apesar de tudo, deixou marcas da sua gestão autárquica: “A minha marca foi a rede viária. Foram quatro anos com muito investimento nesse âmbito”, diz.

Da política para as Festas Grandes

Depois de deixar o trabalho autárquico, envolveu-se na organização das Festas Grandes do Concelho. “Fiz seis anos, três anos seguidos e outros três intercalados”, conta. No primeiro ano, em 1982, colaborou com a família Pires, “os patriarcas das festas do concelho, homens de muito trabalho e que entusiasmavam a nossa participação. Tínhamos sempre interesse em remodelar”. Agostinho considera que foi “uma pedra no charco na forma de fazer festas”, na medida em que trouxe a tradição da sua terra para Lousada. Hoje, olha de forma crítica para as festas: “Satura-me muito estas festas, não há mudanças”.

Agostinho Taipa conta-nos algumas curiosidades desse primeiro ano, que evocou o rei D. Manuel: “Foi um ano de trabalho espetacular, mas que valeu a pena. Tivemos aqui uns historiadores, para recriar o tempo de D. Manuel no nosso concelho. Foram criadas mais de quinhentas figuras, e não de crianças, mas sim adultos. Recorremos às empresas do concelho, arranjamos uma empresa de Viana do Castelo que trouxe dois historiadores e estiveram cá três semanas antes das festas. Foi difícil, mas valeu a pena. É um espetáculo que está na minha memória”. Com Humberto Fernandes, mais tarde, repetiram o mote, mas com diferenças assinaláveis, entre as quais os “carros já feitos”.

Enquanto presidente da Comissão de festas, no segundo ano, seguiu na senda da inovação: “Para além do Paulo Barros, tivemos cá um tio dele, um homem para a pintura e desenho, que era espetacular. Em 1983, estivemos com ele e ele próprio criou a ideia, e montamos nós os carros nos armazéns da Lousatex. Construímos aí carros maravilhosos. O tema era o pagode chinês, era um pouco da história e da cultura da China. Eram oito carros, com dimensões já consideráveis e contruídos com muito amor. As marchas eram um dos destaques da festa. Já havia samba”.

Agostinho recorda que a comissão de festas, na altura, era constituída por poucas pessoas: “Em 1983, era constituída por cinco pessoas. Era tudo feito por nós, tirando uma exceção: nas freguesias tínhamos pessoas conhecidas para fazer os peditórios”.

Foram anos “fantásticos”, “sublimes”. Recorda que já havia vacas de fogo, “lançadas em cima de carros, para que assim pudessem percorrer as ruas da Vila, e as bichinhas, que toda a gente criticava, mas ficava sempre muita gente para ver”.

E assim se desenvolveu a sua paixão por Lousada: “Daí a minha movimentação no futebol, na música, nas festas e em tudo, com muito gosto”, afirma. Continua a gostar das festas, “o ponto alto em Lousada”, mas tem “pena de o folclore ter desaparecido, pois, naquele período, era uma das importâncias vitais”, refere. Lembra também o cortejo etnográfico, realizado na altura: “Figueiras ganhou a medalha de ouro, com um grande carro com o fabrico do linho”. Tudo isto tinha como objetivo criar um espaço novo nas festas, para preencher o sábado, também com o folclore: “As festas eram só estes três dias: no domingo eram as velinhas, feitas pelo Ginho, mesmo em barro, as bandas de música e, claro, as mais rivais, a de Freamunde e a de Lousada, que eu adoro. Nós queríamos sempre inovar e um dia conseguimos trazer a banda de Freamunde quase de graça. Deu um concerto em frente aos Paços do Concelho, e nessa altura fui muito criticado por isso”, lembra.

Banda de Lousada está no coração

A entrada no conselho diretivo da Associação de Cultura Musical de Lousada enraizou-o de tal forma na música que hoje é uma paixão para si: “Gosto e admiro essa atividade, mas, com pena minha, não posso colaborar mais do que já colaborei”. Lamenta a separação das bandas: “Acho que tem aspetos negativos, em especial a nossa banda hoje ser constituída à parte da Associação Musical. O Conservatório só foi possível graças ao nível da Banda de Lousada”, afirma evocando o passado, nomeadamente a ida à Gulbenkian em Lisboa para dar um concerto: “Não me recordo de ver isso noutra banda”, afirma, referindo-se ainda às idas ao estrangeiro.

O desempenho de várias funções trouxe “muito prejuízo”, segundo a esposa, a Agostinho Taipa, que passou também pelo futebol. Foi, em 1997 e 98, presidente da ADL: “Tomei conta devido a dificuldades financeiras, depois do Francisco Barbosa. Tínhamos uma sede do clube, tínhamos formação, mas apenas os juniores, pois os seniores estavam na terceira nacional, hoje campeonato nacional”. Este foi o último cargo ligado ao associativismo: “Eu quis trazer um pouco do bairrismo de Freamunde, mas bairrismo na essência da palavra não sinto que exista cá ainda. Bairrismo num ou outro pormenor, mas não na sua plenitude”, remata.

Source: Chapelaria Rodrigues faz parte do património cultural do concelho
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