Feminista, antirracista, defensora de políticas ecologistas e dos direitos LGBTQ+, Filipa Pinto é candidata pelo LIVRE
Natural de Sobrado, Valongo, mas a residir em Lousada desde 1997, Filipa Pinto é professora. Define-se como progressista a nível ideológico. Desde sempre interessada pela política nacional e internacional, não foi, até ter entrado para o LIVRE, militante de nenhum partido, “não só por não me rever na conduta ética da maioria dos partidos existentes, mas também por não encontrar qualquer partido realmente de esquerda e, em simultâneo, assumidamente europeísta, dois fatores que são indissociáveis das minhas opiniões políticas. Sou feminista, antirracista e defensora dos direitos humanos e direitos LGBTQ+ e de uma política ecologista para a região e para o país”, afirma.
Escolhida para integrar as listas num processo de primárias abertas
Filipa Pinto esclarece que, “no LIVRE, as listas de candidatos às eleições não são elaboradas com base em convites, como acontece nos outros partidos, mas em primárias abertas. As primárias abertas, como sistema icónico da democracia participativa, permitiu-me materializar numa candidatura política os pressupostos que eu defendia e nos quais me revia totalmente”, explica. Assim, concorreu como independente e os cidadãos que se inscreveram para votar e os membros e apoiantes do LIVRE escolheram-na para o segundo lugar pelo círculo do Porto. “Neste momento, sinto-me muito honrada por ter assumido esta responsabilidade”, diz.
Mobilidade, educação, habitação e ambiente são temas prioritários
Residindo em Lousada há 22 anos, Filipa Pinto sente que “uma das principais carências da região tem a ver com a falta de transportes públicos, que permitam uma mobilidade mais amiga do ambiente, mais acessível economicamente e mais funcional. Quem vive na periferia das grandes cidades, sente esta dificuldade em se poder libertar do automóvel, que só se consegue com uma aposta forte nos transportes públicos sustentáveis e de preços acessíveis”.
Professora de profissão, defende medidas de apoio às famílias a nível da Educação: “Garantir a escola pública como uma oferta viável desde os 4 meses, integrando as creches na rede pública de escolas; revolucionar o ensino, centrando o currículo no aluno; apostar fortemente nos cursos profissionais e eliminar as propinas no 1º ciclo no ensino superior” são algumas das medidas que gostaria de ver implementadas. “A Educação é o verdadeiro elevador social no qual é urgente investir para melhorar o capital humano da região e do país”, defende.
A nível da habitação, uma medida que gostaria “de ver implementada seria 10% de investimento em habitação pública, que permitisse às famílias e cidadãos mais carenciados o acesso a habitação acessível e digna”.
O ambiente ocupa a agenda mediática e a de Filipa Pinto, que gostaria de ver executado um “Green New Deal” (Novo Pacto Verde) no país, “pois o LIVRE considera urgente descarbonizar ativamente, reduzindo o consumo, transitando para o uso total de energias renováveis e dando prioridade à eficiência energética, criando milhares de novos empregos relacionados com esta transição para uma economia sustentável”.
“A Assembleia da República precisa de um partido como o LIVRE, que responda às necessidades urgentes do planeta que está sob ataque feroz há décadas e da sociedade que não pode tolerar mais desigualdades e injustiças”, diz.