Rui Paulo da Costa Freire nasceu em Paredes em 1976, mas desde os 4 anos que reside em Cristelos. Desde cedo desenvolveu o gosto pelo associativismo e o trabalho em prol da sociedade, como animador e fundador de algumas associações.
É licenciado em Organização e Gestão de Empresas, com especialização em Marketing pela Universidade Lusófona, tendo iniciado o mestrado em Gestão.
Formador certificado pelo IEFP, é também consultor em empresas de renome internacional, como a Amorim Revestimentos.
Passou pela JSD e regressou mais tarde ao PSD no tempo de Passos Coelho, mas mostrou-se “cada vez mais desagradado com a viragem mais intensa à esquerda e à perda de valores que lhe foram transmitidos e pelo fraco liberalismo económico”, diz.
Aceitou ser candidato pelo PPM, pois gosta de desafios: “É uma honra ser candidato independente pelo PPM, um partido com 45 anos de história. A causa pública sempre me foi incutida pelo meu pai, que, como muitos sabem, foi um dos pilares, com o Sr. Sampaio, do PPD/PSD de Lousada. Saber que um pequeno partido me escolheu para representar o Vale de Sousa é deveras entusiasmante. Em suma, encaro-o como um desafio valorizador, quer ao nível pessoal quer o contacto com a população do círculo eleitoral do Porto”, conta.
Ambiente e saúde são bandeiras do PPM
O candidato sabe que a possibilidade de eleição é “muito remota”, no entanto, defende algumas bandeiras, como o ambiente: “Na génese do PPM está a preservação do ecossistema ambiental e a sua sustentabilidade. Na região, a poluição (mais do que noticiada) dos rios Sousa, Ferreira e Mesio têm de ter uma intervenção forte e sem medo de atuar. O ordenamento do território florestal não pode ser esquecido”, frisa.
Também a saúde é um tema que não passará ao lado na campanha: “A capacidade do Hospital Padre Américo tem que ser revista na sua totalidade. Não podemos ter um hospital que estava projetado para 200 a 250 mil pessoas na sua área de intervenção, e hoje a mesma rondará as 500 mil. Ver as urgências lotadas, e pessoas em macas nos corredores sem privacidade é um atentado à dignidade humana”, sustenta.
PPM quer investidores mais apoiados
Também não passa ao lado da descentralização de competências “quer para as comunidades intermunicipais, quer para os municípios”.
Uma rede de transportes intermunicipal “para quem trabalha”, o sempre adiado IC35, o alargamento dos horários escolares “para que, em especial as mães, possam deixar e recolher os filhos, em horários alargados sem que a sua carreira profissional seja prejudicada” e uma rede no Vale do Sousa, de quintas residenciais, “para que os nossos menos jovens possam passar os seus dias com as suas habituais rotinas”, são mais alguns dos projetos que Rui Freire quer ver concretizados.
Acusando a Geringonça de ser um governo de extrema esquerda e de nada ter feito durantes os quatro anos de governo, no plano económico, afirma: “Queremos que aqueles que investem vejam o seu esforço recompensado, agilizando as Câmaras, CCDR-N, ministérios, por forma a que os processos de licenciamento industrial e comercial sejam diferidos num prazo de 60 dias”. Salientou, ainda, o facto de o ordenado médio em Lousada ser dos mais baixos do Norte: “Não podemos aceitar que o salário médio seja só de 658€. 30 anos de socialismo resulta nisto!”, ataca.
Comentários