Cristina Moreira tem 53 anos e é vereadora na Câmara Municipal de Lousada. Reside em Meinedo desde a infância.
Profissionalmente, foi educadora de infância, com especialização em educação especial. Ao longo dos anos, desenvolveu trabalho nas associações, destacando-se a ACML. Foi vice-presidente da ADERSOUSA e integrou a direção da CIM Tâmega e Sousa. Foi presidente da Rede Social de Lousada e pertence à comissão da Rota do Românico.
Compromissos assumidos pelo PS levaram-na a aceitar o desafio
Cristina Moreira revê-se nos compromissos sublinhados pelo grupo de candidatos socialistas do distrito do Porto: “A questão da casa comum, da habitação para todos, a mobilidade mais eficiente (que é um dos problemas do nosso território), o emprego, o combate às desigualdades, a educação, a cultura, mais e melhor saúde, o conhecimento e inovação como motores de desenvolvimento, a coesão territorial com projetos supramunicipais e uma visão estratégica para a região, a aposta na descentralização e prestação de contas valorizando a democracia… Tudo isto que me moveu para ter aceite esta candidatura”.
A ainda vereadora lousadense anunciou que vai suspender o seu mandato na autarquia até ao fim da legislatura. Para a candidata é uma escolha “coerente e cautelosa”, tendo em conta este novo desafio.
A vereadora, em conferência de imprensa, destacou a necessidade de uma maior coesão territorial, referindo que o IC35 e a nova ferrovia são prioridades: “Sim, vou lutar por esses projetos”, diz. São duas prioridades. As linhas temporais é que podem ser diferentes”.
A regionalização também é um passo que considera “demasiado grande”, mas que lhe agrada, por representar uma oportunidade de conseguir mais para a região.
Sem intenção de se candidatar à Câmara Municipal de Lousada
Questionada sobre uma futura candidatura à autarquia, Cristina Moreira refere que não tem essa “pretensão”, mas admite que “tudo pode acontecer“: “Nunca tive pretensão de ser vereadora, como nunca tive pretensão em ser presidente. Se isso pode acontecer? Tudo na vida pode acontecer, inclusive morrer amanhã!”
Difícil para si será movimentar-se num meio, longe da população: “Eu sou do povo e poderá ser difícil encaixar-me num meio que está mais longe da população, mas vou tentar ser eu mesma”, garante.
“A minha marca são as pessoas”
Ao aceitar este novo desafio, aponta a felicidade das pessoas com o legado de todos os anos que dedicou a Lousada: “Fui acusada muitas vezes de gostar de tudo, mas a minha marca são as pessoas, o meu foco é sempre a felicidade das pessoas”, afirma.
Para contribuir para a felicidade das pessoas, acrescenta que pretende “trabalhar muito, mas principalmente fazer notar a região rica que nós somos, a capacidade e as possibilidades que este território tem. Vou tentar reproduzir o trabalho de Lousada no país”.
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