Os tempos de tempestade vão acalmando e perspetiva-se o retorno a uma certa normalidade. É tempo de orientar o nosso foco para coisas mais agradáveis e que nos enchem a alma de satisfação. É tempo de comemorar 94 anos da Associação Humanitária dos Bombeiros de Lousada e 25 anos de Conservatório do Vale do Sousa.
Os bombeiros voluntários de Lousada são uma mais-valia para todos nós lousadenses, que já não saberíamos viver sem essa presença. Desde do dia 13 de junho de 1926, que existe a esta associação que teve como 1º comandante do corpo ativo de bombeiros Eurico Malafaia. Desde aí, vários comandantes, homens e mais recentemente mulheres têm colaborado com a população do concelho sob diversas formas. Várias transformações já ocorreram ao longo destes anos, houve altos e baixos, desafios, quedas, conquistas, mas sempre com o objetivo de continuarem a servir o próximo. Atualmente o corpo ativo está estável e com um comando conhecedor e experiente para orientar estes homens e mulheres, que se disponibilizam a prestar serviços fundamentais aos lousadenses.
Há, no entanto a necessidade de melhorar os espaços de formação, de alojamento e de toda a logística que se exige a um quartel do séc. XXI. Perante isto, a direção estará envolvida na resolução desta carência o que terá de passar pela construção de um novo espaço condigno e que corresponda aos anseios dos bombeiros. Esta é já uma preocupação antiga, mas que se tem arrastado por discussão de opções e por dificuldades de se arranjar um espaço que permita a construção de tal pretensão. Vamos aguardar que todas as forças vivas deste concelho se unam e consigam concretizar mais uma ambição de muitos de nós.
O Conservatório de Vale de Sousa (CVS) é uma das valências da Associação de Cultura Musical de Lousada (ACML), que começou como uma pequena academia de música, que pudesse formar musicalmente homens e mulheres de forma a fornecer a banda de música, que na época seria a grande bandeira da ACML. Várias pessoas contribuíram para o surgimento de uma escola de música em Lousada. Independentemente de muitos diretores terem contribuído para tal, houve um lousadense que muito ajudou nos primeiros passos desta grande conquista – Paulo Cunha. Acreditou e tudo fez para que isso se concretizasse. Felizmente, hoje temos um CVS condigno e com obtenção de excelência neste tipo de ensino. Os projetos são muitos, o alcance populacional é assinalável e a sua projeção já é nacional. Nestes 25 anos de existência já conquistou a estabilidade graças a um diretor mais recente que foi Clemente Bessa, que tornou o CVS num ótimo espaço de aprendizagem, moderno e muito ativo. Uma palavra final para os verdeiros artífices deste CVS, os professores e os alunos. Estes têm sido a grande mais-valia destes 25 anos de vida profícua.
Nesta edição, a nossa “Grande Louzadense” é José Nunes, homem simples, discreto, mas empreendedor. Vida dedicada ao associativismo, conseguindo como “menina dos seus olhos” a Associação de Solidariedade Social de Nespereira. Homem persistente e lutador com uma grande capacidade de resiliência conseguiu concretizar algo muito importante para a comunidade local.
O Louzadense foi também conhecer um grande maratonista e incentivador do atletismo em Lousada, falamos de Armando Oliveira, um lousadense que há muito representa Lousada por todo o país. Responsável pela criação de grupos de treino e corrida em Lousada, colaborador em várias iniciativas que promovem o atletismo e fundador do clube de BTT, tem uma vida recheada de desporto e de afeto pela sua terra.
O Louzadense aborda os primeiros passos do nosso comércio, seus receios e pretensões para os próximos tempos. Os nossos leitores continuarão a ter a rubrica dos “Louzadenses com Alma”, desta vez dedicada a Acácio Fernandes Coelho de S. João de Covas.
E assim se produz mais uma edição, edificada com assuntos atuais e pertinentes, que oferecerão aos nossos leitores a oportunidade de se informarem sobre o que mais relevante acontece por Lousada.
Boa leitura!
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