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Entrada Sociedade Espaço Cidadania

Da dedicação à enfermagem até ao talento para o linho

De Redação
Fevereiro 26, 2021
Em Espaço Cidadania, Sociedade, W
1
Da dedicação à enfermagem até ao talento para o linho
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Com apenas a 4.ª classe, Conceição Silva foi enfermeira e, mais tarde, realizou especialização em partos. Durante cerca de 40 anos, perdeu a conta aos bebés que ajudou a nascer. Agora, com 77 anos e uma eterna apaixonada pelo linho, guarda em casa um pequeno museu de obras que realiza durante os tempos livres. 

Maria da Conceição Sousa e Silva tem um sorriso e uma felicidade que rapidamente chamam a atenção. É natural de Paredes, mas mudou-se para Lousada devido ao casamento. Embora já conhecesse Lousada, por via da sua irmã Fátima, com quem partilha a profissão, a sua infância e juventude foi vivida em Paredes.  

Apesar de uma infância feliz, Conceição cresceu “à pressa”, por força das circunstâncias. Com apenas nove meses, perdeu o pai. “A minha mãe esteve doente e internada durante muito tempo. Nessa altura ficou viúva e só soube quando teve alta hospitalar, ela não acreditava que estava viva. Passou por muitos trabalhos, porque o meu pai tinha uma oficina de fazer caixões, os empregados mantiveram-se até ela ter alta. Quando teve alta, entregou a um dos funcionários e foi trabalhar para a terra para ter o que dar de comer às filhas”, conta.  

Conceição tinha apenas 11 anos quando a sua irmã mais velha se inscreveu no curso de enfermagem, mas nunca esteve nos seus sonhos tornar-se uma peça fundamental para as crianças que nasciam na região. “Eu não pensava nisso, nem sabia o que era isso. À medida que ia crescendo, fui gostando. No verão, para brincarmos, como não havia bonecas, ela era a doutora, fazia as cirurgias, e eu era a enfermeira. Já havia uma sementinha”, lembra. 

Chegar à profissão de enfermeira, “era difícil”, explica a parteira. “Éramos sete irmãs e ficamos sem o pai muito novas. Tenho uma irmã gémea e tinha noves meses quando o meu pai faleceu. A minha irmã mais velha ficou sempre em casa com a minha mãe, a minha irmã a seguir, que era uma diferença de 5 anos, foi para casa da madrinha e lá ficou até ela morrer, e lá resolveu tirar o curso de enfermagem. Pediu dinheiro à minha mãe para ir tirar o curso e a minha mãe disse: ‘dar-te o dinheiro não dão, porque vós sois sete, se te der o dinheiro para tirar o curso, tenho de dar a todas e não posso’”.  

“Tudo o que ela levava tinha de restituir”, acrescenta Conceição. “A minha irmã Fátima foi para casa de umas vizinhas que faziam a terra, mas faziam em terras que eram delas, a minha mãe fazia naquilo que era de outros, tinha de pagar renda pelas terras que cultivava. Essas vizinhas, quando viram que a minha irmã foi para enfermagem e estava bem, então resolveram tirar o curso também e pagaram-lhe o curso”, expõe. 

Quando completou 21 anos, a irmã emprestou-lhe dinheiro e Conceição conseguiu tirar o curso de enfermagem, ficando apenas a irmã gémea a prestar cuidados à mãe. “Quando acabei o curso e comecei a ganhar dinheiro, também lhe ia pagar o curso, mas ela não quis, porque não queria deixar a mãe sozinha”, menciona.

Aos 26 anos casou e, aos 28, interrompeu o trabalho para fazer a especialidade de partos. Quando casou, começou a trabalhar no Posto Médico de Meinedo, terra natal do marido e “aqui estou, não saio mais daqui”, garante.  

A dedicação à enfermagem

Em 1966 já trabalhava em alguns serviços. “Por aqui não havia postos nessa altura. Primeiro trabalhei no Porto, depois fui para Vila Nova de Gaia, já com lugar efetivo, depois passei para Penafiel e mais tarde troquei com uma enfermeira que estava em Paço de Sousa”, conta. 

Começou a fazer partos ao domicílio em Paredes e Penafiel “e fazia muitos partos”, relata, acrescentando: “estava a trabalhar em Paredes quando abriu o posto de Meinedo e aí transferiram-me para cá”. Em 1980, foi transferida para o Posto de Lousada. 

“Gostava muito de ajudar a nascer, tenho saudades desse tempo. É a coisa mais linda ver uma criança nascer. E vi muitas.” 

“Gostava muito de ajudar a nascer, tenho saudades desse tempo. É a coisa mais linda ver uma criança nascer. E vi muitas, porque não eram só aquelas das zonas estipuladas, até em Abragão ajudei a nascer crianças”, lembra com saudade. 

O segredo de ser uma parteira de sucesso? Conceição explica: “mesmo no exercício de enfermagem procurei fazer a todos aquilo que queria que fizessem à minha família ou a mim. No parto é preciso muita ajuda, uma boa comunicação com a futura mãe, aliviá-la e dar-lhe carinho. Mas não é só nos partos, é em tudo o que fazemos. Devemos ver à nossa frente um irmão, a mãe e tratar as pessoas do mesmo modo que queríamos que nos tratassem a nós”. 

Como diz a sabedoria popular, no que diz respeito “à hora pequenina”, “as senhoras gostavam de mim”, assegura. “Tive noites de fazer três partos. A minha zona era Meinedo, Caíde e Bustelo. Ainda não havia o sistema das senhoras irem para o hospital, tudo queria ter em casa”. 

Conceição acabou por se reformar aos 58 anos, mas não foi esquecida por nenhuma grávida que ajudou. “Eu vou a uma festa, vou a qualquer sítio, encontro sempre senhoras que tiveram meninos comigo e vêm-me cumprimentar. Não sei como elas não se esquecem. E eu fico muito feliz com isso, principalmente, quando trazem os filhos com elas, já homens, com filhos também. O tempo passa sem darmos conta”, reflete. Esta é uma profissão que tende a desaparecer dado o aumento de médicos a optarem pela especialidade de obstetrícia. 

Antes de escolher enfermagem, Conceição trabalhou no campo. “Ainda hoje faço muitas coisas aqui nos meus quintais. Vivi numa época em que a agricultura era diferente do habitual. Era tudo feito à mão, semeava-se linho, as famílias eram maiores, as raparigas levavam o enxoval e era quase todo feito de linho, porque fazia-se “serão” a cuidar do linho”, lembra. 

O talento para o linho

E como uma apaixonada pelo linho, sabe tudo relativo à sua produção. “Em março era curado e em quase todas as casas de lavradores havia um tear. Quase todas as jovens aprendiam a tecer. Em minha casa, havia o tear da minha avó, que era tecedeira de profissão e eu fui aprendendo a tecer. Quando vim para aqui, como tinha espaço, eu e o meu marido resolvemos comprar sementes de linho e semeamos. O meu objetivo era incentivar as pessoas”, comenta.

“Tenho tudo para fazer o linho, desde o princípio até ao fim. Passando a minha geração, não há quem saiba. Ninguém quer.”

Assim, recriou o cultivo do linho para “tentar que os agricultores se interessassem, mas não consegui. Alguns fizeram algum tempo, mas dá muito trabalho. Eu ainda cuido, ainda o ano passado semeei. Tenho tudo para fazer o linho, desde o princípio até ao fim. Passando a minha geração, não há quem saiba. Ninguém quer. É uma coisa que gosto e ando sempre a fazer coisas”. 

Aprendeu a fazer renda com 14 anos, com a madrinha de batismo e fez todo o seu enxoval. Como apaixonada pelo linho, mantém a casa decorada com coisas que fez, como toalhas, cortinados, toalhas de casa-de-banho e arcas com muitos artigos de linho. 

Com o que sobra das cabaças (abóboras), Conceição criou presépios com a história do linho. E assim passa o seu tempo livre. “Gosto de tudo o que faço e não paro quieta. As pessoas é que não sabem que tenho aqui isto, se soubessem até vinham visitar, e podem vir”, termina, deixando o convite.  

Redação

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Comentários 1

  1. henrique Gonçalves says:
    1 ano ago

    Boa tarde juventude gostava de um contato da D. Conceição ou de alguém ligado ao linho, tenho uma gravação de uma espadelada já a alguns anos atrás. Abraço

    Responder

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