A Associação Recreativa e Desportiva de Macieira (ARDM) surgiu a 17 de dezembro de 1981 para dinamizar a freguesia através do desporto. Desde então, somam histórias e conquistas, tanto no futebol, como no atletismo.
Nasceu há 40 anos e é resultado da vontade de um grupo de jovens macieirenses que, em 1981, sentiram a necessidade de dinamizar a freguesia e dar oportunidade à comunidade de praticar desporto.
A ARD Macieira tem, por isso, como objetivo, desde a sua fundação, “promover o desporto de modo a levar o nome da freguesia mais além. É também objetivo inserir os jovens na sociedade através dos valores que o desporto traz”, explica Nuno Magalhães, presidente da associação.
O grupo é composto pela sua direção, pelo departamento de futebol de formação, departamento de futebol sénior e ainda pela secção de atletismo.
Com toda a situação pandémica, o presidente afirma que “é difícil precisar que escalões teremos a competir. Toda esta conjugação fez com que nos víssemos obrigados a fazer uma reestruturação no futebol de formação, adaptando o projeto à realidade atual. Já a equipa sénior competirá, pela terceira temporada consecutiva, na 1ª Divisão Distrital”.
“Toda esta conjugação fez com que nos víssemos obrigados a fazer uma reestruturação no futebol de formação, adaptando o projeto à realidade atual.”
Como a generalidade das associações, a maior dificuldade é “sempre a económica”, lamenta, acrescentando que com a atual realidade “acentuou de forma significativa”.
“A falta de atividade, a falta de público nas bancadas e a falta de receita fez com que os esforços se tornassem quase herculanos. Mas existem outras, como a captação de atletas para os escalões de formação, que faz com que tenhamos de repensar e delinear novas estratégias”, alerta.
A adaptação às restrições da pandemia, conta o presidente, “foi extremamente difícil, sobretudo quando o plantel sénior foi afetado pelo vírus. Fomos dos primeiros clubes a ficarem infetados, o que fez com que fôssemos ‘causadores’ de paragens do campeonato. O conhecimento do vírus, das medidas a tomar, dos passos a seguir foi um trabalho árduo que tivemos de conhecer quase que em ‘contrarrelógio”’.
Nuno Magalhães acredita que não podem nem devem fazer grandes planos a longo prazo, mas “focar-nos no presente e naquilo que podemos fazer para levar o projeto a bom porto. Qualquer pensamento num futuro a médio/longo prazo é irrealista, sobretudo com toda a situação pandêmica ainda longe de estar resolvida”.
O presidente aproveitou, ainda, para deixar uma mensagem a todos os atletas e seus encarregados de educação, referindo que “podem confiar em nós, que trabalhamos afincadamente para dar as melhores condições aos nossos jovens, para torná-los não só melhores atletas, mas também melhores cidadãos”.
“Aos sócios, adeptos e simpatizantes, deixar-lhes uma mensagem de que estamos cá e vivos. Prontos para lhes dar alegrias e envolvê-los na vida do clube. Dizer-lhes que este ano é diferente de todos os outros, pois é o ano da celebração do nosso 40.º aniversário e, como tal, queremos que seja um ano marcante não só a nível desportivo, mas também a nível associativo”, termina.