Ser investigador no meio académico implica muitas vezes lidar com limitações de financiamento, mobilidade internacional e gestão de expectativas. A incerteza associada à progressão na carreira e a elevada pressão para produzir resultados e publicar em jornais científicos com alto fator de impacto (“publish or perish”), funcionam como gatilho para o desenvolvimento de doenças como a ansiedade e depressão.
A saúde mental continua a ser um estigma, em particular no meio académico. Um estudo da Universidade de Kentucky, nos Estados Unidos da América, revelou que os estudantes de pós-graduação e doutoramento têm seis vezes mais probabilidades de desenvolver depressão do que a população em geral (Evans et al, 2018).
Para celebrar o mês da Saúde Mental (Maio), a LYRIS desafia à reflexão sobre este tema através do podcast RE-THINK SCIENCE. Todas as semanas é lançado um novo episódio com a participação de diversos convidados nacionais e internacionais que partilham as suas histórias e a forma como aprenderam a lidar com estas dificuldades.
RE-THINK SCIENCE é de acesso gratuito. O primeiro episódio já está no ar e revela como ser mulher e muçulmana pode condicionar oportunidades no meio científico.
Sobre a LYRIS:
A LYRIS School é uma empresa que fornece formação científica avançada a estudantes e investigadores, em formato de mentoria e workshops para desenvolvimento técnico e pessoal. Com sede em Portugal, o objetivo principal da LYRIS é oferecer internacionalmente formação avançada de excelência para investigadores e alunos graduados e pós-graduados. Adicionalmente, a LYRIS fornece diferentes serviços de mentoria para alunos graduados como aconselhamento na escolha de programas doutorais e no apoio à escrita de teses de dissertação. Desde 2022 que a LYRIS conta com uma equipa internacional de 9 investigadores com afiliação académica em 6 países, entre eles Portugal, Itália, Alemanha, Suíça, Dinamarca e Canada. Para informações detalhadas, consulte http://lyris.school.
Fundadora da LYRIS
Flávia Sousa é mestre em ciências farmacêuticas pelo IUCS e doutorada em ciências biomédicas pelo ICBAS, Universidade do Porto. A sua linha de investigação tem sido no desenvolvimento de nanopartículas para uma libertação controlada e eficaz de fármacos no tratamento do cancro cerebral. Após terminar o seu doutoramento, fez um postdoc no Imperial College London e neste momento é investigadora Marie-Curie. no Instituto Italiano de Tecnologia, Genova. Ao longo do seu percurso académico, o seu trabalho sido reconhecido nacional e internacionalmente, onde já publicou mais de 30 artigos científicos e já recebeu 8 prémios internacionais, incluindo as bolsas prestigiadas Fulbright e Marie-Curie.

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