A Energias de Portugal (EDP) dispõe de uma Rede de Agentes Distribuidores. Em Lousada, a loja encontra-se situada na Rua Palmira Meireles e é caracterizada pela sua instabilidade horária. Durante um período o serviço esteve encerrado e os lousadenses não viram as suas situações a serem resolvidas. Deste modo, a inquietação e revolta fizeram parte. Escute a verdade da funcionária da loja, Vânia Ferreira, e de alguns cidadãos.
A Energias de Portugal (EDP) é uma empresa global de energia, como o próprio nome sugere. A sua dimensão ultrapassa Portugal, encontrando-se situada em mais 13 países e quatro continentes. Olhando ao panorama mundial, são a terceira maior empresa de produção de eletricidade. No entanto, ao nível da Península Ibéria a posição desta está perfeitamente consolidada, não só na eletricidade como no gás. Assumem-se como líderes em criação de valor, inovação e sustentabilidade.
Através do site da EDP qualquer indivíduo consegue obter diversas informações, nomeadamente pesquisar a Loja ou Agente mais próximo da sua localidade. Contudo, é preciso ter em consideração que as pessoas mais idosas têm maior dificuldade no acesso a estas plataformas, comparativamente aos mais jovens.
Qualquer pessoa que deseje pode criar o seu negócio EDP, tornando-se parte integrante da Rede de Agentes Distribuidores. Ao fazer parte desta são alguns os privilégios, desde serviços adicionais à rentabilidade.
A fornecedora de gás e eletricidade de Lousada é a EDP, responsável pela instalação nos mais diversos locais. Existe uma EDP Comercial Charging Station na Rua Palmira Meireles. Desde da sua abertura já transitou várias vezes de espaço, porém, atualmente encontra-se na rua acima citada.
A falta de compromisso e responsabilidade para com os cidadãos lousadenses é algo notório que, consequentemente, os inquieta. A loja ora está aberta, ora está fechada. Aliás, no mês de junho encontrou-se durante um largo período encerrada, o que encaminhou a vários protestos por parte dos clientes.

O Louzadense obteve alguns testemunhos acerca desta situação inconveniente e infeliz. Alexandra Alves, residente no prédio onde se encontra a loja, mostrou-se insatisfeita com os acontecimentos que assistia todos os dias. “Houve um mês onde a EDP esteve fechada e não tinha nenhuma justificação na porta”, principia. Segundo a própria, eram várias as pessoas que se encontravam junto à mesma para dar a contagem da luz ou resolver outra situação e voltavam para casa sem nada feito. “Era incomodativo estarem desde as 8h da manhã a guardar lugar”, sublinha.
Alexandra dirigia-se, na maior parte das vezes, junto aos indivíduos e informava-os da situação. “Dizia que não ia abrir e, naturalmente, os clientes iam embora revoltados pois não sabiam onde se dirigir”, conta.
Primeiramente, não havia nenhum papel com informação. Após três semanas do encerramento colocaram um documento impresso onde expunham que por tempo indeterminado estariam fechados, de acordo com a habitante do prédio. Esta indicação levava a que as pessoas continuassem a se dirigir ao local pois não sabiam em que dia ao certo iria reabrir.

“Acho desagradável pois somos cidadãos e precisamos de resolver os nossos problemas”, afirma. Além do mais, acredita que por se tratar de um serviço de utilidade pública merecia mais atenção do proprietário. “É uma falta de respeito ter assinalado um agente da EDP e este não usufruir do espaço, bem como não prestar o apoio necessário”, reforçou.
Recentemente, a loja voltou a reabrir com uma condição horária: das 9h00m às 12h30m. Esta circunstância também deixou Alexandra furiosa, na medida em que nem toda a gente tem disponibilidade para ir da parte da manhã devido ao trabalho.

Por último, refere: “conforme o que me foi dito, alguém mandou um email à EDP a expor a situação e passado poucos dias voltaram a abrir”.
Natália Gonçalves, proprietária de um estabelecimento junto à EDP, também prestou o seu depoimento. “Geralmente as pessoas que aqui se dirigem são de idade que vêm de freguesias longe do centro da vila e que ficam à espera que a loja abra”, declara. Segundo a própria, a variável inconstante faz parte deste serviço em Lousada pois tanto abre a uma hora como a outra, para não ressaltar o tempo que se encontra encerrada.
“É uma pouca vergonha, as pessoas ficam à espera com calor ou com chuva e não têm onde se abrigar”, remata.

Maria Gomes, uma das clientes que durante o período de encerramento se dirigiu à loja, também deixou as suas palavras. “A vila de Lousada é quase como se fosse uma cidade e uma pessoa se não tiver o serviço aqui tem que ir para Penafiel”, salienta. Como tal, deslocou-se vários dias à EDP à espera que a mesma abrisse.

No dia que reabriu estava presente e a funcionária disse-lhe que a filha tinha estado doente, logo não conseguia prestar serviço. “Acho que alguém deve tomar providências”, conclui.
Como último testemunho, César Alves, dono do Tábuas – café situado junto à EDP. “Desde que veio para aqui que tanto abre como não abre”, inicia. De acordo com o próprio, as pessoas fazem uma fila gigante e, muitas vezes, metade da sua esplanada é ocupada por clientes que não lhe pertencem.
“Trata-se de falta de responsabilidade e consideração, sobretudo, pelos indivíduos de idade”, afirma. César não queria imaginar a quantidade de clientes que se dirigiam à EDP. “De manhã juntavam-se cerca de 40 pessoas”, confessa.

Escutado os testemunhos, O Louzadense decidiu contactar o Agente da EDP responsável pelo espaço – Joaquim Regadas, porém, não foi possível obter qualquer informação. Na procura da verdade da parte da loja da EDP, a funcionária Vânia Ferreira prestou alguns esclarecimentos acerca do sucedido.
Vânia corrobora os testemunhos das pessoas, pois afirma que apenas se encontraram fechados 15 dias, uma vez que a sua filha esteve internada. Na época que abriram estavam disponíveis duas colaboradoras, no entanto uma destas entrou de baixa. “Só estava eu e a minha bebé ficou doente não havendo ninguém para me substituir”, conta.
Interrogada sobre o porquê da impossibilidade de substituição, Vânia refere que é necessário ter as formações e credenciais em dia junto da EDP. “Não é de um dia para o outro, aliás nem a própria entidade autoriza”, sublinha.
Quanto ao horário, a mesma declara que tem haver com as reduções que a Energia de Portugal tem realizado. “A EDP tem reduzido bastantes serviços a todos os agentes”, explica. Além do mais, para não fechar definitivamente a loja, o proprietário optou por reduzir o horário.
Neste momento, o estabelecimento da EDP encontra-se aberto de segunda a sexta-feira das 9h00m até às 12h30m.
O valor que a EDP paga aos agentes, não chega para pagar o aluguer, quanto mais a funcionários, luz, agua, telecomunicações, papel, consumíveis impressoras. Os agentes que ainda não fecharam, estão com prejuízos mensais !!!
Ola boa tarde.
Venho por este meio e como responsável por uma loja ou agente (EDP) mostrar minha indignação pelo mesmo e vou passar a explicar o meu caso.
Em fim de mes de Março nos (agentes EDP fomos solicitados para nao fazer contratos de energia estando proibidos de o fazer ,nos nao temos as rendas pagas pela EDP, dar contagem nao da 1 centimo de lucro para os agentes EDP, reclamações nao nem 1 centimo de lucro para nos agentes.
Entendo que a população gosta de resolver as suas reclamações mas nos Agentes nao somos pagos por estes serviços.
Entao pagar renda ,pagar empregados ,luz,agua,contribuições e nao ganhar nem 1 centimo.
Eu como gerente de uma das ditas lojas estou ja com mais de 15mil euros de prejuízos.
Pergunto eu ,sera melhor manter a loja e atender os clientes tendo mais de 2500 euros de prejuízos por mes?
Obrigado a todos e pesso que entendam os ditos agentes
Obrigados
Att Davide silva