“O primeiro mandato foi difícil”
Paulo Abílio Teixeira dos Santos é um dos nomes conhecidos a nível político, especialmente, pelos macieirenses. No ano de 2017 foi eleito Presidente da Junta de Freguesia de Macieira e, no ano transato, consolidou a sua posição para um novo mandato. Apesar da incerteza inicial, há 5 anos que representa os cidadãos e dá-lhes voz, utilizando a proximidade e atenção como premissas. Saiba mais sobre esta estimada freguesia do concelho de Lousada.
Melhorar a sua freguesia era o objetivo de Paulo Santos, natural e residente de Macieira. E qual o meio certo? A política. Hoje, com 49 anos, reconhece que a política era o único caminho ao seu dispor pois a sua terra encontrava-se estagnada e a necessitar de várias remodelações. “Queria torná-la mais cómoda para os habitantes, bem como para os visitantes”, revela.
No entanto, entrar neste meio exige alguns conhecimentos. Corria o ano de 2013 quando foi desafiado pelo Presidente da Câmara de Lousada, Dr. Pedro Machado, para encabeçar uma lista candidata à Junta de Freguesia de Macieira. Inicialmente, os anseios manifestaram-se e hesitou, porém, percebeu que seria a oportunidade certa para cumprir com o seu propósito.
O autarca manteve-se quatro anos na oposição, mas no ano de 2017 foi eleito Presidente da Junta de Freguesia de Macieira. Este exerce o seu cargo há cinco anos, encontrando-se no segundo mandato, e desde o começo que tudo tem feito para torná-la melhor e mais atrativa. As dificuldades são algumas, mas jamais desiste.
Paulo encontra-se à frente da junta e, dado isto, representa e dá voz aos cidadãos. Além do mais, apoia de perto as instituições da freguesia e colabora com as mesmas de modo a que se possam desenvolver. São algumas das suas funções, porém, para concretizá-las necessita de gerir cautelosamente todas as matérias. “O meu estilo de gestão concentra-se, essencialmente, na organização e definição dos projetos a alcançar anualmente. Estes são discutidos com o executivo, sempre em função das verbas disponíveis e das necessidades da freguesia”, afirma.
De acordo com o próprio, o executivo é um apoio fundamental na organização da Junta de Freguesia. O autarca quando decidiu candidatar-se sabia que não era uma tarefa fácil para desempenhar sozinho e, desde logo, procurou as pessoas certas para embarcarem na aventura. A sua equipa é composta, nomeadamente, por dois elementos: o secretário, José Joaquim Ribeiro da Cunha e a tesoureira, Marlene Albertina da Cunha Pinto. “Estou muito grato pela ajuda e apoio de cada um”, confessa.

Para tornar a freguesia mais agradável tanto para os macieirenses como para quem a visita, foram implementados vários projetos. Paulo orgulha-se da reconstituição dos cruzeiros existentes, na medida em que estavam há muitos anos abandonados. Em conjunto com o seu executivo conseguiu algumas requalificações: do Arraial de São Gonçalo e das vias. Esta primeira, respetivamente, precisava de uma “lufada de ar fresco”. Em relação aos melhoramentos das vias, naturalmente, que é sempre uma preocupação geral pois permitem um melhor acesso e deslocação.

Contudo, os projetos não se ficam por aqui. A construção de algumas rotundas, no sentido de controlar o tráfego nas principais vias, foi crucial para tornar a freguesia mais segura. A preocupação da junta é manter a freguesia sempre limpa e asseada e, para tal fim, existe frequentemente a limpeza das vias públicas e a manutenção dos jardins e largos públicos.
“O primeiro mandato foi difícil”, responde quando questionado sobre o balanço do mesmo. A dificuldade adveio da adaptação que, inevitavelmente, cruzou-se com o terminar de projetos pendentes e com a criação de novos. Para mais, o estado financeiro na qual a junta se encontrava não era favorável.
Atualmente, no segundo mandato, o autarca pretende avançar com a criação de infraestruturas de grande envergadura que são primordiais para a freguesia. A ampliação do cemitério e a formação de um parque de lazer nas Lameiras … são exemplos deste nível. “Tenho consciência que são duas obras de elevado custo, mas irei conseguir”, sublinha.

“Amáveis e compreensivos”, são os dois adjetivos que Paulo apelida para os habitantes de Macieira. Segundo o próprio, os macieirenses estão sempre disponíveis para colaborar nas mais diversas atividades da junta e não lhe poderiam ter atribuído melhor gratificação: reeleição em outubro de 2021. “Senti que o meu trabalho foi reconhecido e recompensado”, confessa.
Quanto às perspetivas de futuro, prevê que a junta se estabilize financeiramente. Para mais, pretende acabar com o passivo da mesma até ao final de 2023. A nível de infraestruturas e arruamentos profetiza algumas obras de reparo do pavimento, mas essencialmente quer concentrar-se na ampliação do cemitério dada a urgência. A nível sociocultural, quer continuar com a organização de atividades: a Festa em Honra de S. João Batista; a realização do passeio anual e a organização do magusto, entre outras. Por último, pretende manter a colaboração com as instituições e com a comissão de pais.
Paulo Santos define-se como um Presidente próximo das pessoas e, consequentemente, atento às necessidades destas. Esforça-se para encontrar solução para tudo, contudo nem sempre é fácil porque não depende só de si. Ademais, está sempre recetivo a críticas para que possa desempenhar melhor a sua tarefa principal: representar os cidadãos de Macieira.
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