por | 22 Dez, 2022 | Sociedade

O Natal de Lousada

Em Portugal, um país de reduzidas dimensões territoriais, a festividade natalícia é celebrada em proporções antagônicas às suas medidas. O Natal é digno de grande relevo e notoriedade em todo o mundo e O’Louzadense procurou perceber como se comemora esta data no concelho de Lousada, desde a religião aos comerciantes locais.  

Em todo o mundo é celebrada esta data, porém, com espíritos religiosos e festivos diferentes. Aliás, é comum afirmar-se que os países europeus outorgam ânimo e energia particulares em relação aos restantes. 

Desde os primórdios do cristianismo que se comemora esta solene data como o aniversário do nascimento de Jesus Cristo. Todavia, além desta ocorrência mais acontecem como: a consoada, a missa do galo, o presépio, as janeiras, os reis, entre outras tradições portuguesas. 

A ceia grande ou consoada é caracterizada pela festa em família, na medida em que todos os elementos se reúnem à mesa com ementas que constatam algumas heterogêneas de caráter antropológico. Há quem coma o bacalhau cozido com batatas e tenros, há quem coma leitão assado, há quem coma peru recheado, há quem coma polvo … e mais receitas se poderiam enumerar nesta quadra natalícia. 

Para mais, as mesas estão recheadas de doçarias de toda a espécie variando igualmente de região para região. Desde bolo rei, pão de ló, filhós, arroz doce, rabanadas, formigos, aletria …

A missa do galo trata-se de uma celebração religiosa e é de salientar a sua singularidade litúrgica, na qual os párocos de algumas freguesias de Lousada referem. O presépio é composto pela Sagrada Família, os Reis Magos, a respetiva cascata com a manjedoura e os animais. No entanto, o entusiasmo é tanto que mais figuras foram acrescentadas ao longo dos anos. 

As janeiras e os reis estão contidos no espírito popular, denotando criatividade e beleza. São vários os lugares percorridos onde as pessoas batem à porta e entoam cantos religiosos com a mistura de quadras populares. 

Isto e muito mais se poderia abordar sobre esta quadra natalícia e, para tal, O’Louzadense abordou párocos, comerciantes locais e lousadenses que falaram das mais variadas tradições de família. 

O Natal da religião 

Padre António Freitas – Sousela e Lustosa

1. O que significa celebrar o Natal na liturgia?

O Natal é a Solenidade da Encarnação de Nosso Senhor Jesus Cristo. É a celebração do nascimento do Filho de Deus segundo a carne. Na comemoração litúrgica da missa do dia de Natal, diz-se “em comunhão com toda a Igreja, 

celebrarmos o dia santíssimo em que a Imaculada Virgem Maria deu à luz o Salvador do mundo.” Como se diz no “angelus”, é o dia em que “o Verbo encarnou e habitou entre nós.”

2. Qual a missa principal do Natal?

Na liturgia do Natal, liturgicamente, está previsto que se possa celebrar a “Missa da Vigília”, ou seja, a missa na véspera do dia de Natal; a “Missa da noite” que pode ser celebrada às 0h do dia 25 de Dezembro e que é conhecida como “Missa do Galo”; a “Missa da Aurora” que é celebrada logo à primeira hora do dia 25 de Dezembro; e a “Missa do Dia” que é celebrada a qualquer hora do dia 25 de Dezembro.

Não se tratando do carácter de importância de umas sobre as outras, a missa principal é a “Missa do Dia”.

3. Acredita que o consumo desenfreado atrapalhe o sentido real do Natal?

O consumo desenfreado a propósito do Natal, mais que atrapalhar o sentido do Natal, vai desvirtuando o sentido de um Deus que vem ao nosso encontro como dom, de forma gratuita. Uma prenda que se oferece a alguém, em princípio, quer significar o reconhecimento e a importância dessa pessoa na vida de quem faz a oferenda. A tradição dos presentes poderá advir desse sentido de “um Deus que faz oferta, que se faz dom para todos”, contudo será muito leviano reduzir o Natal aos presentes.

4. O que fazer para trazer às pessoas, principalmente aos jovens, o verdadeiro sentido religioso desta época?

Esta nossa sociedade de hoje vive uma grave crise de valores (religiosos ou não). A verdade é que nos deixamos influenciar pelo consumismo e pelo possuir esquecendo que o mais importante são as pessoas e atenção que lhes devemos enquanto cristãos e como família de irmãos. O melhor a fazer é consciencializar as comunidades que a religião versa sobre a nossa vida concreta e que através de Deus, de um Deus se faz “carne”, que se faz “um igual a nós”, podemos conseguir e seguir “conselhos” e orientações (a tal “Luz” que tanto pedimos para a nossa vida) que nos ajudem a sermos melhores, mais perfeitos e, por isso, mais felizes.

5. Qual a mensagem que quer deixar aos cristãos?

Apraz-me dizer a todos que Deus é um Pai, que olha para nós com uns olhos e um coração de amor e que nunca abandona ninguém. 

A Igreja, apesar de ser feita por homens, apesar de todos os defeitos que possa ter, é das poucas instituições que transmite valores à sociedade e aos jovens.

Esta Igreja, santa e pecadora, apresenta-nos e dá-nos a conhecer Alguém que apenas está “preocupado” com o nosso bem e a nossa felicidade.

Celebrar o Natal enquanto nascimento de Jesus, o Filho de Deus, é o primeiro passo para abrirmos o coração a este Verbo, a esta “Luz”, a esta Palavra que nos guia e orienta para a perfeição e a felicidade.

“Abraça o presente de Natal: é Cristo vivo!” O nosso Presente é a graça de um Menino, que nos foi dado.

Padre António Freitas

Padre André Aguiar – Meinedo e Caíde de Rei

1. O que significa celebrar o Natal na liturgia?

Significa que Deus acaba de nascer. Que Deus vem ao mundo — criado por Ele — e vem para nos salvar. Não vem simplesmente para nos fazer uma visita de cortesia. E isso já seria muito! No entanto, para Deus, isso seria muito pouco. Veio para habitar entre nós. Veio revelar-nos o Seu infinito Amor. Veio para morrer na Cruz e abrir-nos assim as portas do Céu. É que cada um de nós vale muito: sejamos grandes ou pequenos, fortes ou frágeis, nascidos ou ainda por nascer.

«Nasceu-vos hoje na cidade de David um Salvador, que é o Cristo Senhor. Isto vos servirá de sinal: encontrareis um Menino envolto em panos e deitado numa manjedoura» (Lc 2, 11-12). Com estas singelas palavras, o Anjo comunica aos pastores o sublime acontecimento da Noite de Natal.

E qual foi o sinal escolhido por Deus para nos indicar que já chegou? Um maravilhoso palácio repleto de riquezas e múltiplos confortos? Não, esse não foi o sinal anunciado pelo Anjo aos pastores. O sinal escolhido por Deus, por insólito que pareça, é um Menino envolto em panos e deitado numa manjedoura, porque não havia para ele lugar na pousada.

2. Qual a missa principal do Natal?

A “missa principal do Natal” será aquela em que eu me disponibilizar a ir e assim dar tempo a Deus.

A beleza do Natal não deixa de tocar profundamente o nosso coração. É sempre comovedor contemplar as luzes nas ruas, em nossas casas, o presépio… e ver com os nossos próprios olhos que Deus ― que é tão grande, imenso, infinito ― Se torna uma criança para que nos aproximemos d’Ele com confiança, com segurança. Até, acrescentaria, com um certo atrevimento!

Ao vermos o presépio pomo-nos a questão: que teria feito eu? Como teria reagido se Maria e José batessem à minha porta? Haveria lugar para eles ou diria que a minha hospedaria ― a minha alma ― já está cheia? Tenho um lugar para Deus na minha vida ou prefiro um Natal sem demasiadas “complicações”? Tenho um tempo para Deus no meu dia-a-dia ou estou demasiadamente ocupado com as minhas “preocupaçõezinhas”?

Tempo para Deus. E tempo para os outros que convivem connosco ― e com quem nos “esbarramos” todos os dias. Talvez seja esta uma maravilhosa resolução para este Natal: pedir ao Menino Jesus um presente original. Um presente que Ele está desejoso de nos conceder ― porque sabe que é o melhor para nós! Um presente que não custa nada ― é de graça! Um presente do qual depende diretamente a nossa felicidade aqui na Terra ― e também a alegria depois na Vida Eterna! Um presente, enfim, que não é preciso ir comprar a nenhuma loja.

E que presente é esse? Ter tempo para Deus na nossa vida ― todos os dias!

E, assim, teremos tempo real para os outros. Porque se temos tempo de verdade para rezar não nos afastamos dos outros. Deus sempre nos aproxima dos outros. É o nosso egoísmo que nos afasta deles. E rezar é o melhor remédio para essa tendência egoísta que todos levamos dentro.

Se nesta época natalícia eu for à missa, seja à missa do Galo ou à missa do dia de Natal; se nesta época natalícia eu tiver tempo para Deus, essa será a “missa principal” para mim.

3. Acredita que o consumo desenfreado atrapalhe o sentido real do Natal?

Sim… claro que atrapalha, sobretudo pelo “desenfreado”. Sabemos que Jesus recebeu prendas como acontece por ocasião dos aniversários. Mas quantas pessoas celebram o Natal sem um lugar para Deus na sua vida! E isso é uma grande incoerência. Parece que o aniversariante atrapalha um pouco a festa. O Natal acaba por reduzir-se à festa da alegria, à festa da paz, à festa da família. Tudo isso é verdadeiro, tudo isso é importante, mas não é a essência do Natal. A essência do Natal é a vinda de Deus ao mundo. É o aniversário de Jesus Cristo.

Por isso, cada Natal devia representar para nós um novo encontro pessoal com Deus. Deus que se fez uma criança para que nos aproximemos d’Ele com confiança. O Natal fala-nos de alegria. Da alegria de nos sabermos filhos de Deus. O Natal fala-nos de paz. Da paz que procede de deixar que Deus nasça no nosso coração. O Natal é também a festa da família. Da família dos filhos de Deus nesta Terra. Isso é a Igreja. No entanto, o Natal perde o seu sentido mais profundo se nos esquecemos do aniversariante e entrarmos em qualquer correria de consumos desenfreados.

4. O que fazer para trazer às pessoas, principalmente aos jovens, o verdadeiro sentido religioso desta época?

Talvez, lembrar-lhes o óbvio. Conto uma história. Viajavam na mesma carruagem do comboio, um universitário e um senhor de idade que tinha um terço nas mãos. O rapaz achou que, apesar de não se conhecerem, era necessário ajudar aquele senhor a sair da sua “ignorância”. Devia ajudar aqueles que não tinham as oportunidades de estudar que ele tinha.

Tomou a iniciativa do diálogo: «Parece mentira que ainda haja pessoas que acreditem nessas superstições». Então o ancião, com um sorriso, respondeu: «Pois é. E tu não acreditas?». «Eu!» – disse o estudante com uma ruidosa gargalhada – «Claro que não. Vou-lhe dar um conselho. Deixe esse terço e aprenda o que diz a ciência». «A ciência? Poderias explicar-me o que é que ela diz?». «Claro que sim» – respondeu o jovem com um ar paternalista – «Vou enviar-lhe um livro de fácil compreensão que o ajudará muito. Pode dar-me a sua morada?». Então o senhor retirou um cartão do bolso do seu casaco e ofereceu-o ao estudante. O jovem leu com assombro: “Louis Pasteur. Instituto de Investigações Científicas de Paris”.

Pasteur (1822 – 1895), grande sábio que tanto bem fez com as suas descobertas científicas, não ocultou nunca a sua fé nem a sua devoção a Nossa Senhora. Possuía, como homem inteligente que era, uma grande personalidade e era plenamente consciente das suas convicções religiosas. Por tudo o que fez na sua vida é considerado um dos grandes beneméritos da humanidade.

O ateísmo sempre esteve presente na história. Talvez o que caracteriza o ateísmo atual não seja tanto a sua negação da existência de Deus (isso é o que defende um ateu por definição), mas a forma agressiva de combater a religião. Tal atitude agressiva atual parece ter como origem próxima uma reunião de alguns cientistas no Salk Institute for Biological Studies, na Califórnia, em Novembro de 2006. Um dos assistentes deixou claro que, mais do que um encontro para falar sobre religião, tratava-se de reunir esforços com um só objetivo: erradicar a religião, fonte de todos os males da humanidade.

O mais impressionante é que, depois de afirmações e comparações como estas, nos tentem convencer de que os verdadeiros intolerantes são aqueles que acreditam em Deus.

«O povo que andava nas trevas viu uma grande luz» (Is 9, 1). Esta afirmação da primeira leitura da Missa do Galo sempre enternece. Lá fora estão as trevas da noite. Cá dentro ― a uma hora pouco habitual ― estamos os cristãos reunidos a ouvir esta antiquíssima profecia do profeta Isaías.

Uma profecia lapidar, categórica e expressiva daquilo que define o sentido da nossa vida: caminhamos para a Casa do Pai. Peregrinamos cercados por incompreensões, mas consolados e animados constantemente pela luz que vem de Deus. Luz que nos indica o caminho seguro para a nossa verdadeira Pátria.

E nesta Noite Santa de Natal, enquanto o espírito das trevas envolve grande parte deste mundo, o povo de Deus vê novamente essa grande luz: Jesus Cristo, envolto em paninhos e reclinado numa manjedoura.

5. Qual a mensagem que quer deixar aos cristãos?

Sempre que chegamos ao Natal e contemplamos com calma a cena do presépio torna-se mais fácil apercebermo-nos do imenso amor de Deus por nós: Jesus nasce numa gruta, porque não havia lugar para Ele na pousada. 

Jesus vem, mesmo que tantas vezes fechemos as portas do nosso coração como naquela noite lhe fecharam as portas da hospedaria.

E vem de graça. A sua vinda é completamente gratuita. Enquanto aqui na Terra tudo parece seguir a lógica do “dar para receber”, Deus vem sem nos pedir nada em troca.

O seu amor ultrapassa qualquer possibilidade de um negócio: nada fizemos para o merecer e, evidentemente, devido à imensa distância que nos separa de Deus, nunca poderemos retribuir o seu amor gratuito por cada um de nós.

E, assim, a grande mensagem que quero deixar aos cristãos é uma pergunta:

Deixo-me amar por Deus? Confio no seu amor, que me vem salvar?

Na Noite de Natal, talvez na Missa do Galo, é justo que digamos a Deus do fundo do coração: muito obrigado!

Para todos desejo um Santo Natal, antecedido de uma boa preparação espiritual. Arranjemos a nossa pousada para que Ele possa nascer nela na próxima Noite de Natal que é já daqui a poucos dias.

Padre André Aguiar

O Natal do comércio 

New Home Decor 

  1. As expectativas, até ao momento, estão a corresponder?

As expectativas não estão a corresponder, isto está muito parado. Aliás, nota-se que as pessoas não têm poder de compra e penso que seja devido à crise que estamos a ultrapassar. Está difícil. 

  1. O que os clientes mais procuram nesta altura do ano?

Vende-se coisas mais baratas e acessíveis. Nesta altura do ano, procuram por pijamas, mantinhas quentinhas e lençóis térmicos. Também se vende bem coisinhas de natal, peças interiores, pantufas. Isto acontece todos os anos, daí fazer uma reposição maior destes artigos para ter bastante stock. Os restantes artigos vendem-se sempre, mas com menor frequência agora. 

  1. Os clientes estão mais contidos nos gastos?

Os clientes estão muito contidos nos gastos e nota-se que as pessoas querem comprar mas não têm como, acabando por procurar o artigo mais barato. Vão mais à procura do acessível do que propriamente do que gostam, sem para utensílio próprio como para oferecer. 

  1. Quais as maiores diferenças do Natal de 2021 para o Natal de 2022?

O Natal de 2021 foi a fase ainda do Covid-19 e complicou um bocadinho, mas depois melhorou e dezembro foi razoável. Este ano está mais parado que o anterior e não era expectável, sempre pensei que corresse melhor. Acredito também que as pessoas estão a deixar mais para o fim ou por estarem a procurar ter os bens de primeira necessidade em primeiro, com toda a lógica.

Proprietária da loja New Home Decor

Oh La La

  1. As expectativas, até ao momento, estão a corresponder?

As expectativas, de momento, não estão a corresponder. É um ano em que a inflação está a assustar um bocadinho as pessoas e isso reflete-se nas compras, porém, esperemos que nos próximos dias isto melhore.

  1. O que os clientes mais procuram nesta altura do ano?

Cada vez mais procuram coisas mais simbólicas, o tradicional sabonete e a sagrada família. Além disso, preferem marcas portuguesas e nota-se que começam a valorizar. 

  1. Os clientes estão mais contidos nos gastos?

As pessoas deixam, cada vez mais, para o fim porque estão reticentes e com medo. Aliás, pedem-nos para guardar porque dá mais jeito. 

  1. Quais as maiores diferenças do Natal de 2021 para o Natal de 2022?

Este ano ainda está aquém do ano anterior, mas acredito que chegando às vésperas as coisas podem compor-se. Estou com esperança que as coisas melhorem.

Proprietária da loja Oh La La

Nino 

  1. As expectativas, até ao momento, estão a corresponder?

Sim, acho que está a corresponder a Câmara Municipal de Lousada tem boas iniciativas. Nós abrimos recentemente e acredito que o povo aqui adere bastante ao comércio local, até porque não há shoppings com relativa proximidade. 

  1. O que os clientes mais procuram nesta altura do ano?

Para menina, os vestidos, casacos de fazenda e os padrões mais ao xadrez. Para menino, os pólos e a calça de sarja, bem como os casacos de fazenda que são best-sellers. Há mais procura nesta época por estes produtos, por exemplo, em setembro compram mais fatos treinos. 

  1. Os clientes estão mais contidos nos gastos?

Eu acredito que seja geral e a inflação esteja a afetar, nota-se que as pessoas olham para a etiqueta. Mas também acredito que prefiram preços com uma relação qualidade/preço boa. 

  1. Quais as maiores diferenças do Natal de 2021 para o Natal de 2022?

Se já tivéssemos abertos há mais anos havia um termo de comparação, mas para quem abriu recentemente pode dizer-se que o Natal de 2022 está a ser positivo.

Empregado da loja Nino

O Natal da tradição 

Pedro Leal – Nespereira

  1. O que significa para si esta altura do ano?

Significa um bocadinho mais do que em qualquer altura do ano a reunião da família, a harmonia e a paz. Mas também sou da opinião que a época de Natal e tudo o que  a envolve deveria estar presente em nós diariamente.

  1. A sua família tem alguma tradição? Fale sobre esta. 

Nada fora do comum, fazemos um “esforço” para estarmos juntos o mais possível na véspera e no próprio dia de natal.

  1. Deixa as compras para a última hora ou planeias tudo com antecedência?

Depende um bocadinho da disponibilidade, mas fica sempre alguma coisa para a última da hora.

  1. Qual a sua música de Natal preferida?

All I want for Christmas is you (Mariah Carey).

  1. O que não dispensa nesta época?

No que diz respeito à alimentação o bacalhau tem um sabor algo diferente, sabe melhor, o momento preferido é mesmo a ceia de natal, a confraternização, mesmo que haja um lugar vago na mesa, mas o céu está mais brilhante com uma estrela maior a guiar- me, a minha mãe. 

Pedro Leal

Sandra Martins – Aparecida

  1. O que significa para si esta altura do ano?

O natal significa  harmonia, alegria e empatia pelo próximo. 

  1. A sua família tem alguma tradição? Fale sobre esta. 

A tradição natalícia é juntar a família toda ao jantar e conviver pela noite dentro até à entrega dos presentes.

  1. Deixa as compras para a última hora ou planeias tudo com antecedência?

Compro as prendas todas à última da hora. 

  1. Qual a sua música de Natal preferida?

A música que mais ouço no natal é a Last christmas do Wham. 

  1. O que não dispensa nesta época?

Não dispenso ajudar o próximo nesta época. 

Sandra Martins

Sílvia Moreira – Silvares

  1. O que significa para si esta altura do ano?

Significa família, união, paz e amor. É a altura do ano em que conseguimos juntar a família toda, há muita felicidade,  partilha,  muitas risadas  e boa disposição. 

  1. A sua família tem alguma tradição? Fale sobre esta. 

Segue a tradição normal e habitual da nossa região que é  comer na véspera de Natal o bacalhau com batatas cozidas e a doçaria típica de Natal (bolo rei, aletria, formigos, rabanadas e sonhos). O Pai Natal chega só à meia noite.  No dia de Natal, come-se o cabrito assado e os restantes doces. 

  1. Deixa as compras para a última hora ou planeias tudo com antecedência?

Gostaria de planear tudo com mais antecedência, mas quase sempre as compras são feitas nas duas semanas que antecedem o Natal. 

  1. Qual a sua música de Natal preferida?

Penso que a mais carismática de todas, a da Mariah Carey – “All I Want For Christmas Is You”. 

  1. O que não dispensa nesta época?

Passar o Natal em família e o bacalhau.

Sílvia Moreira

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